sexta-feira, agosto 25, 2006

Mentiroso

O escritor alemão Günter Grass, Prémio Nobel da Literatura, revelou, numa entrevista à edição de hoje do jornal "Frankfurter Allgemeine", que pertenceu às infames SS nazis na parte final da Segunda Guerra Mundial.

O autor de "O Tambor", nascido em 1927, afirmara até hoje que esteve integrado numa unidade de defesa anti-aérea em 1944, antes de ter sido preso pelas forças norte-americanas. Mas na sua autobiografia, que vai ser publicada em Setembro, o escritor alemão contemporâneo mais conhecido no estrangeiro explica que foi membro de uma das mais temíveis unidades de elite do regime nazi.

No entanto, Grass garante que nunca disparou uma arma enquanto esteve ao serviço das SS.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Questionar e questionar

Neste Verão de tempos incertos e ventos contraditórios, essa ideia: contestar, protestar, questionar, exigir, exigir, exigir.
Jacinto Lucas Pires in DN

"eles" somos nós! #2

Será uma lição de gerações o rigor nórdico ou o espírito de livre cidadania britânica, mas, no entretanto, talvez possamos aprender alguma coisa mais rápida com os espanhóis, que sabem falar alto e sem medo.
Jacinto Lucas Pires in DN

"eles" somos nós!

Contra essa nossa tendência para a lamúria que não se queixa e para o lamento que se resigna, há que gritar o lugar-comum as vezes que for preciso: "eles" somos nós!
Jacinto Lucas Pires in DN

"Eles"

Um tumulto de protestos escritos, reclamações e, quem sabe, duas ou três frases mais fortes. Pessoas em dificuldades abandonadas assim com um mudo balcão pela frente, o célebre direito à saúde esbarrado por uma obtusa falta de organização e eficiência - não seria caso para menos.
Mas não.
Na fila ouvia-se apenas, entredentes, o tímido resmungo habitual contra "eles" - "eles" sendo os políticos, os tecnocratas, o sistema; "eles" significando "Portugal", que, como se sabe, é mesmo assim; "eles", os "portugueses"...
Jacinto Lucas Pires in DN

quinta-feira, agosto 17, 2006

Inconformados

Qual é, Aldina Duarte, o adjectivo que melhor a descreve?

Inconformada.

Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Aldina Duarte em Pessoal e Transmissível.

quarta-feira, agosto 16, 2006

O dom do perdão

Aos 25 anos de idade, o soldado inglês Harry Farr recusou-se a voltar para a linha da frente durante a I Grande Guerra e foi executado por um pelotão de fuzilamento.
O Ministério da Defesa britânico anunciou agora um perdão para todos os soldados acusados de cobardia durante o conflito, após anos de luta da família Farr para limpar o nome do seu antepassado.

Texto e foto extraídos de publico.pt

Gosto mais de perguntas do que respostas



Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Adriana Calcanhoto em Pessoal e Transmissível.

Mudar o mundo

O que é criança em si, ainda hoje, Adriana Calcanhoto?

A ideia de fazer música para mudar o mundo.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Adriana Calcanhoto em Pessoal e Transmissível.

terça-feira, agosto 15, 2006

Poeira

Poeira…é das palavras que mais gosto.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Francisco José Viegas em Pessoal e Transmissível.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Sentimentos

Para que serve uma canção, João Afonso?

Serve para sentir alguma coisa, para sentir o balanço, sentir a melancolia.

Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a João Afonso em Pessoal e Transmissível

O silêncio

Cultiva também o silencio?

O silêncio é muito musical


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a João Afonso em Pessoal e Transmissível

Lisboa

Lisboa é linda
Tem umas ruas lindas
Tem uma arquitectura linda
Amamos Lisboa
Adoro a luz de Lisboa
Adoro a cor de Lisboa
Adoro passear em Lisboa
Adoro descer à feira da Ladra, ao Adamastor


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Sara Tavares em Pessoal e Transmissível

Canções de embalar

Qual é a canção que a melhor retrata, Sara Tavares?

Pequeno embalo.

Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Sara Tavares em Pessoal e Transmissível

Viver

Qual é a coisa mais importante na sua vida, Chico Buarque?

Viver.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Chico Buarque em Pessoal e Transmissível

Não sei.

Para que serve uma canção, Chico Buarque?

Não sei.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Chico Buarque em Pessoal e Transmissível

So much

Tell you what.
The truth is... sometimes I miss you so much I can hardly stand it.

Personagem Jack Twist para Ennis del Mar em Brokeback Mountain

domingo, agosto 13, 2006

Maior banda de rock do mundo? Pois..

Não sei se gosto dessa avaliação de tipo sex-shop: há sempre maior, não é?"
Rui Reininho in publico,pt

Samba

Paulinho da Viola e o seu samba vão ser a companhia musical para a presente semana.
Gozando de grande popularidade no Brasil, é conhecido como "o homem " do samba.
Para nos fazer companhia nestes dias quentes de verão.

Clichés

Os Rolling Stones transformaram-se na maior banda do mundo.
É assim que eles se vendem - como um dos melhores negócios de sempre da indústria musical - e é assim que nós os compramos: esta é a quarta vez que eles vêm a Portugal e a quarta vez que paramos para vê-los. Há um ano, aconteceu exactamente o mesmo com os U2: no planeta da indústria musical cabem duas "maiores bandas do mundo"."
É um cliché: num ano a maior banda do mundo são os U2, no ano seguinte são os Rolling Stones. Quando falamos nisso falamos de vendas e de retorno financeiro - a música tem muito pouco que ver com isso", diz o Legendary Tiger Man
in Publico

sábado, agosto 12, 2006

Tabanka


Os tabanka Jazz tem sido a companhia musical da última semana.
Originários da Guiné Bissau, gozam de imensa popularidade naquele país.
Música bem ritmada, as letras tocam nos temas que marcam a sociedade Guineense: a guerra, as disavenças sociais, as tradições, e as relações sociais.
Espero que tenham gostado.

sexta-feira, agosto 11, 2006

A liberdade..sempre a liberdade

A ameaça terrorista abortada ontem revela a importância dos mecanismos de prevenção e põe a nu mais uma vez o fracasso da guerra convencional no Iraque ou no Líbano. A polícia britânica fez mais pela civilização do que anos de combate em Bagdad.
Aí morrem todos os dias, em média, cem pessoas.
Em Londres, no Líbano ou no Iraque, importa quebrar as fontes de alimentação da morte.
Para que não sacrifiquemos definitivamente a liberdade à sobrevivência.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Eu não gosto

Gosto desse destino que tende a desmoronar-se.


Carlos Vaz Marques entrevistanto Pedro Paixão em "Pessoal e Transmissível" in TSF

Que desespero

É sempre assimtão desesperado

Sim, infelizmente, sou.


Carlos Vaz Marques entrevistanto Pedro Paixão em "Pessoal e Transmissível" in TSF

terça-feira, agosto 08, 2006

Não há "mas"..ou será que há?

Eu odeio Pinochet.
Tenho-lhe verdadeiro horror e não aceito que comecem com um «mas» quando desfilam os progressos económicos do Chile durante a ditadura - e de que o povo chileno beneficia até hoje.
Por que então aceitar o «mas» quando se refere aos avanços sociais de Fidel em Cuba - que se vão perdendo, um a um, enquanto a ditadura se arrasta?
A diferença fundamental talvez esteja nos fotógrafos. A iconografia da revolução cubana é um primor.
A do Chile pinochetista, um horror.
Extraído da crónica de Mário Negreiros in negocios.pt

segunda-feira, agosto 07, 2006

Independência

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, retirou do seu Governo o ex-titular dos Negócios Estrangeiros Jack Straw devido às pressões do chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld, avança hoje o "The Times".
in Publico.pt

Para americano ver

Por cá, 32 anos depois do fim de uma ditadura igualmente longa, também substituímos o deserto de ideias por miragens de oásis, instâncias hoteleiras, rotundas e placas com bonecada.
Para americano ver.

Extraído da crónica de Joana Amaral Dias in DN

Mais do mesmo

Às mãos de Fidel, Cuba foi uma esperança que se transformou num pesadelo. Agora, com a iminência da sua morte, os analistas desembrulham o futuro da ilha em vários cenários. Seja o modelo chinês, o modelo de Leste ou outro qualquer, a verdade é que todos esses panoramas apontam para uma economia de mercado liberal. A mesma que, por todo o lado, é fonte das mais severas desigualdades e exploração.
Extraído da crónica de Joana Amaral Dias in DN

terça-feira, agosto 01, 2006

Partida: Estação de Sta Apolónia

Vieira da Silva, titular do Trabalho e da Solidariedade Social vai de férias na segunda quinzena de Agosto "sem destino".
in DN

Acho que nunca estive nesse lugar..

José Sócrates partiu ontem para uma semana de férias em parte incerta.
in DN

Quando um país trata bem a sua história

Le gouvernement espagnol de José Luis Rodríguez Zapatero va présenter aujourd'hui, vendredi 28 juillet, son projet de loi mémorielle sur la réhabilitation des victimes républicaines du franquisme.
Un texte symbolique que le Premier ministre, dont un grand-père fut fusillé par les franquistes, avait promis lors de sa campagne électorale de 2004 et sur lequel il a commencé à travailler dès son arrivée au pouvoir.
Une loi nécessaire, selon le quotidien catalan La Vanguardia.
"Parce que les victimes du franquisme ont su pardonner, elles ont su oublier des situations aussi difficiles que l'exil ou la prison. Elles ont même renoncé à prendre leur revanche en 1975, lorsque le régime franquiste est tombé et ce au nom de la réconciliation nationale. Il est donc temps de les honorer, de leur rendre justice."
in Le Monde

Há de facto um Portugal manipulador

Se fosse em Espanha, Manuel Alegre seria também um dos 95 mil pensionistas entre os que lutaram contra a ditadura franquista.
Onde parará aquela boa vontade da opinião publicada que o acompanhou na campanha presidencial?
Há um Portugal manipulador que surpreende os mais avisados dos seus filhos...
Extraído da crónica de José Medeiros Ferreira in DN

O princípio do fim?

Fonte: publico.pt