terça-feira, dezembro 30, 2008
Parece q o sistema financeiro só funciona bem com um pé do lado de lá da legalidade
Marinho Pinto, bastonário dos advogados entrevistado pela Lusa
segunda-feira, dezembro 29, 2008
"Pelos vistos, nenhum banco pode ir à falência porque o Estado vem salvá-lo"
António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista à agência Lusa
A ordem natural das coisas
O preconceito a que o Papa está a dar voz é a ideia de que devemos procurar orientação moral na natureza. As práticas homossexuais constituem um pecado porque o pénis e o ânus não foram originalmente feitos para isso, e na sua infinita sabedoria a Natureza fez os homens e as mulheres para se entregarem às alegrias do casamento infeliz contemporâneo. Substitua-se "Natureza" por "Deus" e temos o pensamento do Papa.
Isto é uma tolice porque a natureza não é exemplo moral seja para quem for. Ninguém me defende o direito de matar os filhos que a minha mulher teve com outro homem, à semelhança do que fazem os leões. Ou o direito de fazer sexo na rua com quem me der na gana, como os cães. Não devemos procurar orientação moral na natureza, mas sim no nosso pensamento articulado, pesando cuidadosamente os prós e os contras do que fazemos. A natureza não é o fundamento da moralidade.
Isto é uma tolice porque a natureza não é exemplo moral seja para quem for. Ninguém me defende o direito de matar os filhos que a minha mulher teve com outro homem, à semelhança do que fazem os leões. Ou o direito de fazer sexo na rua com quem me der na gana, como os cães. Não devemos procurar orientação moral na natureza, mas sim no nosso pensamento articulado, pesando cuidadosamente os prós e os contras do que fazemos. A natureza não é o fundamento da moralidade.
Desidério Murcho in publico.pt
sábado, dezembro 27, 2008
"Gosto de ceder o controle, de encaixar no mundo de outra pessoa. Nunca sinto que estou a fazer escolhas, sinto que são as escolhas que me encontram. É por isso que, quando me perguntam que papel quero fazer a seguir, respondo que não sei. Nunca sei. Respondo às coisas em vez de as planear
"Portanto, se quiserem medir a minha carreira pela bilheteira, é um desastre."
in publico.pt
"Portanto, se quiserem medir a minha carreira pela bilheteira, é um desastre."
in publico.pt
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Precipitação
A revista "Forbes" chamou-lhe, faz agora um ano, "a actriz menos rentável de Hollywood".
No princípio do mês, na francesa "Les Inrockuptibles", o crítico Jean-Marc Lalanne fala do "fim do reinado" do "ícone absoluto dos anos 2000".
Até o respeitado crítico inglês David Thomson intitulou uma peça no jornal inglês "Guardian" "a rainha dos flops".
São peças publicadas em revistas e jornais prestigiados. Mas podiam ter saído de revistas cor-de-rosa ou de televisão especializadas no prazer culpado de se dar por terminada uma carreira. No caso, a de Nicole Kidman, 41 anos, actriz australiana vencedora de um Óscar ("As Horas", 2002, de Stephen Daldry).
No princípio do mês, na francesa "Les Inrockuptibles", o crítico Jean-Marc Lalanne fala do "fim do reinado" do "ícone absoluto dos anos 2000".
Até o respeitado crítico inglês David Thomson intitulou uma peça no jornal inglês "Guardian" "a rainha dos flops".
São peças publicadas em revistas e jornais prestigiados. Mas podiam ter saído de revistas cor-de-rosa ou de televisão especializadas no prazer culpado de se dar por terminada uma carreira. No caso, a de Nicole Kidman, 41 anos, actriz australiana vencedora de um Óscar ("As Horas", 2002, de Stephen Daldry).
Fruto da má recepção ao filme "Austrália", de Baz Luhrmann, em que Kidman é actriz principal, crítica internacional antecipa o fim do seu reinado
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Refugiado político
É eleitor em Lisboa, como é que vai votar?
É muito provável que, para a semana, eu já não seja eleitor em Lisboa, porque não quero não deixar de votar no meu partido.
José Pacheco Pereira entrevistado pelo Publico
É muito provável que, para a semana, eu já não seja eleitor em Lisboa, porque não quero não deixar de votar no meu partido.
José Pacheco Pereira entrevistado pelo Publico
Stop
O filme [ Caos Calmo ] é mais centrado na questão de termos a coragem de parar, de nos sentamos num banco e esperar para ver o que acontece.
É uma coisa que a sociedade hoje não nos permite. Se paramos, somos marginalizados.
Aqui quisemos dar uma mensagem aos espectadores, dizendo que não é bem assim, que às vezes parar é bom, faz-nos bem, ajuda-nos a reflectir e a mudar coisas na nossa vida que não estavam bem mas nós não nos apercebíamos disso porque estávamos demasiado ocupados a correr."
Realizador e actor Nani Moretti entrevistado pelo Ipsilon
É uma coisa que a sociedade hoje não nos permite. Se paramos, somos marginalizados.
Aqui quisemos dar uma mensagem aos espectadores, dizendo que não é bem assim, que às vezes parar é bom, faz-nos bem, ajuda-nos a reflectir e a mudar coisas na nossa vida que não estavam bem mas nós não nos apercebíamos disso porque estávamos demasiado ocupados a correr."
Realizador e actor Nani Moretti entrevistado pelo Ipsilon
quinta-feira, dezembro 18, 2008
O sal da vida
Eu não percebo nada dos homens. O mundo seria uma coisa horrível se eles não existissem, a sexualidade fazia uma falta desgraçada.
Os homens são o sal da vida. Complicadíssimos e extremamente dependentes e eu sou capaz de tudo pelos homens que amo.
Maria Teresa Horta entrevistada por Ana Sousa Dias
in Publica
Os homens são o sal da vida. Complicadíssimos e extremamente dependentes e eu sou capaz de tudo pelos homens que amo.
Maria Teresa Horta entrevistada por Ana Sousa Dias
in Publica
Raios
“Ele atingiu a América como um trovão, revirou as nossas políticas, destruiu décadas de sabedoria convencional e destronou séculos de ordem social estabelecida”
Jornalista David Von Drehle da Time, justificando a escolha de Barack Obama como Personalidade do Ano
“Abandonei os princípios da economia de mercado para salvar o sistema de economia de mercado” (*)
(*) George Bush em entrevista à CNN
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Convicções
"Não concordo com tudo [o que Sá Fernandes defende]. Mas não acho que esteja a sacrificar seja o que for em relação às suas convicções para ser vereador"
Clara Ferreira Alves in Publico
Clara Ferreira Alves in Publico
terça-feira, dezembro 16, 2008
As referências ideológicas são de esquerda. O seu curto percurso político (a “aventura”) tem sido feito à esquerda. O que será então a esquerda? A esquerda é “uma questão de valores”. Ser de esquerda é “acreditar que em todas as vertentes da sociedade tem de estar subjacente a parte social”. As pessoas são mais importantes. É isto que diferencia a esquerda da direita. “Se é para todos é para todos”.
Entrevista de Daniel Lopes a josé Sá fernandes datada de Outubro de 2007
segunda-feira, dezembro 15, 2008
O amor que me consome, tomou-me a vida por dentro e depois não sei mais nada (*)
Tenho uma grande paixão pelo Luís há 40 anos e as pessoas dizem ah, que coisa maravilhosa" mas gostar assim é um problema.
Se o Luís me surge de repente na rua - já aconteceu - e eu não estou à espera, o meu coração dispara.
Se o Luís me surge de repente na rua - já aconteceu - e eu não estou à espera, o meu coração dispara.
Maria Teresa Horta, escritora
Entrevistada por Ana Sousa Dias in Publico
(*) Extraído de fado de Raquel Tavares
"vamos reduzir a pobreza para metade"?
Discutiu-se o orçamento para 2009: por onde é que passaram os grandes debates? Por saber se a taxa de crescimento económico era mais ou menos umas décimas; ou pela discussão do défice. Tudo metas que são louváveis.
Mas não ouvi ninguém discutir qual era a redução da incidência da pobreza. E não é só este Governo...
Encontrou algum objectivo que dissesse "vamos reduzir a pobreza para metade"?
Mas não ouvi ninguém discutir qual era a redução da incidência da pobreza. E não é só este Governo...
Encontrou algum objectivo que dissesse "vamos reduzir a pobreza para metade"?
Manuela Silva, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), organismo da Igreja Católica para intervir nas questões sociais.
domingo, dezembro 14, 2008
Quero ser feliz
O que quer para a sua vida?
O que quero para a minha vida? A resposta espontânea que saiu e eu retraí, é ser feliz. Quero ser feliz, sentir-me bem a fazer o que faço e sentir que faço coisas que são úteis.
Paulo Pedroso entrevistado na Pública
2 Nov 2008
O que quero para a minha vida? A resposta espontânea que saiu e eu retraí, é ser feliz. Quero ser feliz, sentir-me bem a fazer o que faço e sentir que faço coisas que são úteis.
Paulo Pedroso entrevistado na Pública
2 Nov 2008
Porquê estas e não outras?
Há uma pergunta originária:
Porque é que foram os nomes de várias pessoas com altas responsabilidades no PS [como Ferro Rodrigues ] que apareceram? Porquê estas e não outras?
Porque é que foram os nomes de várias pessoas com altas responsabilidades no PS [como Ferro Rodrigues ] que apareceram? Porquê estas e não outras?
Paulo Pedroso entrevistado na Pública
2 Nov 2008
Faço uma pergunta com clareza e os magistrados responder-me-ão:
É possível em Portugal pegar num testemunho, que não é corroborado por nenhum elemento prático, que seja negado por uma série de elementos e ainda assim fazer a acusação?
E prender?
Eu fui caso único ou há dez, cem, mil pessoas nessas circunstâncias?
E podemos viver bem com esta questão?
É possível em Portugal pegar num testemunho, que não é corroborado por nenhum elemento prático, que seja negado por uma série de elementos e ainda assim fazer a acusação?
E prender?
Eu fui caso único ou há dez, cem, mil pessoas nessas circunstâncias?
E podemos viver bem com esta questão?
Paulo Pedroso entrevistado na Pública
2 Nov 2008
sábado, dezembro 13, 2008
“Sabe bem pagar tão pouco.”
Slogan do Pingo Doce
Nomeado para a categoria de "Prémio Soundbyte" do Prémio Gasganetes Dourados promovido pelos "Precários Inflexíveis"
Nomeado para a categoria de "Prémio Soundbyte" do Prémio Gasganetes Dourados promovido pelos "Precários Inflexíveis"
“Temos de banira palavra precariedade do nosso dicionário porque é tudo precário, qualquer trabalho que se arranje tem sempre essa dimensão precária.”
Manuela Ferreira Leite, Presidente do PSD
Nomeado para a categoria de "Prémio Soundbyte" do Prémio Gasganetes Dourados promovido pelos "Precários Inflexíveis"
Nomeado para a categoria de "Prémio Soundbyte" do Prémio Gasganetes Dourados promovido pelos "Precários Inflexíveis"
sexta-feira, dezembro 12, 2008
2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento.
A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins.
Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.
Ricardo Araújo Pereira in Visão
Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.
Ricardo Araújo Pereira in Visão
“Se não houver precários não há nada.”
Francisco Vanzeller, presidente da CIP
Nomeado para a categoria de "Prémio Soundbyte" do Prémio Gasganetes Dourados promovido pelos "Precários Inflexíveis"
Nomeado para a categoria de "Prémio Soundbyte" do Prémio Gasganetes Dourados promovido pelos "Precários Inflexíveis"
quinta-feira, dezembro 11, 2008
No limite do razoável estão estas ameaças
O ex-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Gabriel Espírito de Santo, afirmou que o moral e a disciplina “estão no limite do razoável”.
in Meia-Hora
in Meia-Hora
Amor à camisola
O incidente do prolongado fim-de-semana dos 48 deputado dá que pensar. Pensar que a dignidade das funções, quaisquer que elas sejam, depende do carácter e da integridade de quem as exerce. E em torno destes princípio devemo-nos unir ou separar.
Baptista Bastos in Diário de Notícias
terça-feira, dezembro 09, 2008
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Change
We also want change. Change is not only for Barrack Obama. We want change. We want other politicians.
Estudante de Bombaim, Índia
in Antena 1
Estudante de Bombaim, Índia
in Antena 1
domingo, dezembro 07, 2008
sexta-feira, dezembro 05, 2008
"Ela nunca foi uma mulher brejeira, antes pelo contrário"
Diogo Varela Silva, sobrinho-neto da fadista, comentando em tom crítico "Amália - o filme" que ontem estreou nos cinemas
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Na Tailândia, o Primeiro Ministro foi demitido por "golpe judicial"
Depois da ditatorial cena que impediu um eleito pelo povo de entrar na assembleia, a direcção daquela câmara manda agora retardar as imagens televisivas do plenário para ter tempo de as censurar antes de os portugueses as verem. (...)
O presidente do Parlamento madeirense também decidiu cortar a transmissão para os gabinetes dos grupos parlamentares da oposição e para a sala de imprensa (já privada da emissão em áudio). Às imagens em directo apenas pode aceder-se nas instalações do PSD e dos colaboradores
directos do presidente, dos quais parte a ordem de censura para a régie.
Ao Chefe de Estado, a todos os líderes partidários – com especial responsabilidade para o PSD – e
a todos nós cabe fazer alguma coisa. Porque enquanto por ali flutuar a bandeira nacional, aquilo não é Cuba, é Portugal.
O presidente do Parlamento madeirense também decidiu cortar a transmissão para os gabinetes dos grupos parlamentares da oposição e para a sala de imprensa (já privada da emissão em áudio). Às imagens em directo apenas pode aceder-se nas instalações do PSD e dos colaboradores
directos do presidente, dos quais parte a ordem de censura para a régie.
Ao Chefe de Estado, a todos os líderes partidários – com especial responsabilidade para o PSD – e
a todos nós cabe fazer alguma coisa. Porque enquanto por ali flutuar a bandeira nacional, aquilo não é Cuba, é Portugal.
Sérgio Coimbra in Meia Hora
quarta-feira, dezembro 03, 2008
terça-feira, dezembro 02, 2008
É triste
Garante, contudo, que também tem tido bons momentos. "Muitos." Pede-se-lhe que partilhe um. "Uma carta que recebi de um menino que recebeu um computador para ter em casa, não sei já em que circunstância, e escreveu-me a dizer:
'Quando for grande, vou inscrever-me no PS.' É tocante."
Maria Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação em entrevista ao Publico
'Quando for grande, vou inscrever-me no PS.' É tocante."
Maria Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação em entrevista ao Publico
sexta-feira, novembro 28, 2008
White colour
Vivi [o 25 de Abril de 1974] com grande satisfação.
Mas sempre de gravata.
Nunca tirei a gravata!
Ex-ministro da Saúde, Correia de Campos
in Semanário Sol
Mas sempre de gravata.
Nunca tirei a gravata!
Ex-ministro da Saúde, Correia de Campos
in Semanário Sol
"Não achas que é melhor saires do governo?"
Semanário Sol: Quando é que o Primeiro-Ministro disse-lhe que tinha que sair?
Correia de Campos: Não foi assim que se passou.
Semanário Sol: Foi mais do género "Não achas que é melhor saires do governo?"
Correia de Campos: Sim, foi uma consideração mútua que eu agarrei imediatamente
Ex-ministro da Saúde, Correia de Campos ao Semanário Sol
Correia de Campos: Não foi assim que se passou.
Semanário Sol: Foi mais do género "Não achas que é melhor saires do governo?"
Correia de Campos: Sim, foi uma consideração mútua que eu agarrei imediatamente
Ex-ministro da Saúde, Correia de Campos ao Semanário Sol
quinta-feira, novembro 27, 2008
Ah..bom. Assim, está bem.
O senhor neste momento não tem dinheiro ou acções no BPN?
Não, não tenho.
Dias Loureiro em entrevista à RTP
Mas manteve-se como administrador não executivo até 2005
Dias Loureiro, Conselheiro de Estado e ex-administrador da SLN
Oliveira e Costa "tinha um método de gestão que era reunir-se com cada um [dos administradores] em separado." Era um homem que "queria sempre fazer as coisas sozinho e ser ele a mandar", acrescentou.
Terá sido por não concordar com este método que cessou funções executivas em 2002. Mas manteve-se como administrador não executivo até 2005.
in publico.pt
Terá sido por não concordar com este método que cessou funções executivas em 2002. Mas manteve-se como administrador não executivo até 2005.
in publico.pt
O que se ouvia cá fora
"Não tenho conhecimento de nada nem qualquer desconfiança em relação à Sociedade Lusa de Negócios (SLN), mas a SLN tem um banco, tem accionistas e estou preocupado com isso," terá dito Dias Loureiro a António Marta.
"Não tinha nenhum facto concreto, apenas o que se ouvia cá fora", disse ainda o ex-ministro.
in publico.pt
"Não tinha nenhum facto concreto, apenas o que se ouvia cá fora", disse ainda o ex-ministro.
in publico.pt
Fantasmas
O ex-ministro assegurou que as duas empresas porto-riquenhas cuja compra negociou em 2001 (por 71,5 milhões de euros) não eram "fantasmas". Disse ter estado em Porto Rico, onde viu as fábricas em pleno funcionamento. "Que eu saiba não houve 'luvas' ou comissões" envolvidas no negócio, adiantou.
(...) No caso das empresas compradas pelo grupo SLN veio a verificar-se que uma delas estava inactiva e a outra faliu três meses depois.
in publico.pt
(...) No caso das empresas compradas pelo grupo SLN veio a verificar-se que uma delas estava inactiva e a outra faliu três meses depois.
in publico.pt
quarta-feira, novembro 26, 2008
Ressuscitará
"Por minha vontade, Cristo não desce até 2009"
Marcelo Rebelo de Sousa marca terreno para o seu regresso à vida política partidária
in publico.pt
Marcelo Rebelo de Sousa marca terreno para o seu regresso à vida política partidária
in publico.pt
Já não faz.
Cartaz da então candidatura de Sá Fernandes à CML pelo Bloco de Esquerda
A concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda discutiu ontem à noite (...) uma proposta de resolução propondo a ruptura total do partido com o vereador que encabeçou a sua lista nas autárquicas de 2007 na capital, José Sá Fernandes. "Por respeito aos eleitores de Lisboa, [o Bloco de Esquerda] deve anunciar, com toda a transparência, que o entendimento com José Sá Fernandes está terminado", lia-se no documento.
in Diário de Notícias
in Diário de Notícias
terça-feira, novembro 25, 2008
domingo, novembro 23, 2008
Questões de "sorte"
Dias Loureiro, na entrevista a Judite de Sousa (...), disse coisas pouco habituais num homem experiente, ex-ministro, gestor de sucesso. Sobretudo, repetiu "não sei", "não sabia", "acreditei", "era o que me diziam", "não achava nada". Esclareceu ainda que no BPN "não havia reuniões" (supõe-se que da Administração do banco) e que Oliveira e Costa "falava (despachava?) individualmente" com cada colaborador. O mais que a sua atenção conseguiu foi "ouvir vozes", um "bruáaa", detectar "ali um certo mal-estar", o que até o levou em Abril de 2001 a referir isso mesmo a um elemento do Banco de Portugal.
(...) Foi pura sorte, então, que a actual crise no BPN não lhe tenha apanhado um cêntimo do milhão de contos que lá chegou a ter.
(...) Foi pura sorte, então, que a actual crise no BPN não lhe tenha apanhado um cêntimo do milhão de contos que lá chegou a ter.
João Marcelino in DN
Ensaio sobre a cegueira
"Havia auditorias, havia a supervisão do Banco de Portugal, havia pessoas em quem confiava quase cegamente"
Dias Loureiro comentando o seu alegado desconhecimento das irregularidades do BPN
in Publico
Dias Loureiro comentando o seu alegado desconhecimento das irregularidades do BPN
in Publico
sábado, novembro 22, 2008
sexta-feira, novembro 21, 2008
Espírito autoritário do "cavaquismo"
As gaffes da dr.ª Manuela Ferreira Leite (com ou sem "ironia") revelam uma tendência especial para a "ditadura administrativa". Educada politicamente no espírito autoritário do "cavaquismo", e boa discípula do mestre, sofre com irritação os vexames da democracia. Os jornais não publicam o que ela quer, os professores resistem à ministra e até a lei "transforma o polícia em palhaço": Portugal inteiro parece incontrolável. Pensando não só em Sócrates, Manuela Ferreira Leite começou a ver as dificuldades de reformar o país com as restrições que existem. Como, de facto, reformar a justiça sem os juízes? Como reformar a saúde sem os médicos? No fundo do seu coração, Manuela Ferreira Leite não sabe. Sabe apenas que não há reformas sem eles, nem com eles.
Vasco Pulido Valente in Publico
Vasco Pulido Valente in Publico
Corporação inamovível
uma das principais palavras de ordem [da manifestação dos professores] nega a necessidade de avaliação e de estratificação que a avaliação implica - afinal, a necessidade de justiça profissional. Uma palavra de ordem que envergonha qualquer professor que defenda a dignificação da profissão e a qualidade da escola, e que dá dos professores a imagem de uma corporação inamovível e em fúria.
Uma corporação que usa argumentos no mínimo duvidosos para refutar a avaliação proposta - como "ser injusto professores mais novos avaliarem colegas mais velhos", ou "colegas não podem avaliar colegas" - demonstrando que viveu até agora, e deseja continuar a viver, num mundo à parte. Uma corporação que decidiu "mandar abaixo a ministra" e que por esse objectivo está disposta a tudo - a fazer greves e manifestações umas atrás das outras, a aplaudir crianças que protestam não sabem porquê e atiram ovos a não sabem quem, a cumular de insultos quem quer que discorde dela. Uma corporação que engoliu os professores e reduz tudo a vai ou racha.
Fernanda Câncio in Diário de Notícias
Uma corporação que usa argumentos no mínimo duvidosos para refutar a avaliação proposta - como "ser injusto professores mais novos avaliarem colegas mais velhos", ou "colegas não podem avaliar colegas" - demonstrando que viveu até agora, e deseja continuar a viver, num mundo à parte. Uma corporação que decidiu "mandar abaixo a ministra" e que por esse objectivo está disposta a tudo - a fazer greves e manifestações umas atrás das outras, a aplaudir crianças que protestam não sabem porquê e atiram ovos a não sabem quem, a cumular de insultos quem quer que discorde dela. Uma corporação que engoliu os professores e reduz tudo a vai ou racha.
Fernanda Câncio in Diário de Notícias
quinta-feira, novembro 20, 2008
"É demais"
Comentador brasileiro do jogo de futebol Brasil-Portugal comentando o resultado final de 6-2 a favor da selecção sul americana
quarta-feira, novembro 19, 2008
Carreiras planas #2
Pode a rejeição da avaliação apresentar-se sob a capa de "modelos alternativos", até aqui nunca desvendados. Mas, por um lado, os que defendem agora um modelo de avaliação externa, por entidades alheias às escolas, seriam os primeiros a rejeitá-lo, se ele estivesse em vigor, como afronta à dignidade dos professores e à autonomia das escolas e como inaceitável excepção ao paradigma de avaliação interna de todo o sector público.
E, por outro lado, se se trata somente de discordância das exigências procedimentais do modelo adoptado, então não se compreende como é que ao longo de vários anos que o processo leva não tenha sido proposta nenhuma alternativa praticável, e não se espera pela avaliação do processo no final do corrente ano, tal como constava do acordo com os sindicatos, que eles agora renegam sem nenhum pudor, defendendo o boicote da avaliação.
E, por outro lado, se se trata somente de discordância das exigências procedimentais do modelo adoptado, então não se compreende como é que ao longo de vários anos que o processo leva não tenha sido proposta nenhuma alternativa praticável, e não se espera pela avaliação do processo no final do corrente ano, tal como constava do acordo com os sindicatos, que eles agora renegam sem nenhum pudor, defendendo o boicote da avaliação.
Vital Moreira in Publico
Carreiras planas
Primeiro, não existe nenhuma razão, salvo uma ilegítima prerrogativa "histórica", para que os professores não sejam submetidos a avaliação de desempenho, para efeitos de progressão na carreira profissional, como sucede agora com todos os demais serviços públicos.
Segundo, é mais do que compreensível que uma reforma dessas não seja aceite de bom grado por uma classe profissional mal habituada a uma "carreira plana", sem diferenciação de níveis profissionais e com progressão profissional garantida por simples antiguidade.
Vital Moreira in Publico
Segundo, é mais do que compreensível que uma reforma dessas não seja aceite de bom grado por uma classe profissional mal habituada a uma "carreira plana", sem diferenciação de níveis profissionais e com progressão profissional garantida por simples antiguidade.
Vital Moreira in Publico
segunda-feira, novembro 17, 2008
Urgente
Todos vimos, de novo, mais de 100 mil professores na rua. Não é preciso dizer nada, bastaria ver a manifestação para se concluir que é urgente tomar medidas. Não é possível continuar na mesma: mesmo que os professores não tenham razão, algo necessita ser feito.
Nenhum comentário crítico aos docentes resiste à demonstração de que o descontentamento atingiu grandes proporções: o conjunto dos professores andará por 140 mil, nada se fará nas escolas com tão grande oposição às políticas do Ministério da Educação (ME).
Daniel Sampaio in Pública
Nenhum comentário crítico aos docentes resiste à demonstração de que o descontentamento atingiu grandes proporções: o conjunto dos professores andará por 140 mil, nada se fará nas escolas com tão grande oposição às políticas do Ministério da Educação (ME).
Daniel Sampaio in Pública
"Tenho vergonha do PS!" (*)
(*) O primeiro-secretário cessante, François Hollande, após o encerramento dos trabalhos do congresso do Partido Socialista Francês que teve lugar este fim-de-semana.
domingo, novembro 16, 2008
Um milagre (*)
Um filme perfeito, uma experiência tão excitante.
Foi uma Palma de Ouro instantânea, mal o júri viu o filme, revela. Não houve hipótese para mais nenhum outro título.
(*) Sean Pen, presidente do Júri que atribuiu a Palma de Ouro ao filme "Entre les murs" (A turma, em Português)
Foi uma Palma de Ouro instantânea, mal o júri viu o filme, revela. Não houve hipótese para mais nenhum outro título.
(*) Sean Pen, presidente do Júri que atribuiu a Palma de Ouro ao filme "Entre les murs" (A turma, em Português)
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