quinta-feira, novembro 30, 2006

Alegria

Qual é a palavra que mais gosta?

Penso que a palavra alegria, em português ou qualquer outra língua.

A escritora luso-argentina Cristina Norton, convidada de Carlos Vaz Marques em Pessoal... e Transmissível.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Peca por excesso de provas

O antigo segurança José Esteves confessou, em declarações à revista Focus, ter preparado um engenho que terá feito explodir o avião que matou Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa no dia 4 de Dezembro de 1980.
Em termos judiciais, o caso prescreveu em Setembro deste ano e, apesar da confissão, o antigo segurança nunca poderá ser julgado.
"Como alguém conhecido uma vez me disse, não tem solução: Peca por excesso de provas", concluiu José Esteves.
in publico.pt

terça-feira, novembro 28, 2006

Consciência de cera

É uma consciência de cera, a nossa, que tem servido precisamente para acender velas e pouco mais.

in kontratempos

segunda-feira, novembro 27, 2006

Ignorar

O capitalismo já não explora os pobres.
Ignora-os.
 
 
Fernando Alves

Bla Bla Bla

Ajo no quadro dos princípios que são os meus - acredito, por exemplo, que o grande capital desta cidade são as pessoas, não são os edifícios.
Extraído da entrevista de Maria José Nogueira Pinto in publico.pt

sábado, novembro 25, 2006

Com amigos destes...

Nunca tinha percebido, mas percebi ao ver a sua entrevista no Jornal da Noite da SIC, onde ele explicou, sério e muito penteado, que no negócio da transferência de João Pinto para o Sporting no ano de 2000 actuou apenas como amigo do jogador e não como seu empresário.
E, como não era empresário, não cobrou um tostão pelos serviços de aconselhamento. Alguém duvida? Eu não me atrevo.
o José Veiga-amigo foi tão eficiente quanto o José Veiga-empresário: conseguiu um contrato milionário para João Pinto. Evidentemente, isso foi o princípio do fim. Porque, diante de tanta filantropia, o Figo e o Zidane devem ter imediatamente telefonado a José Veiga. Imagino a conversa: "Ó José, nós também gostamos muito de ti. A partir de agora, queremos o mesmo tratamento do João Pinto: passas a ser só nosso amigo e deixas de ser nosso empresário. É que o serviço é o mesmo e sai-nos muito mais barato."
João Miguel Tavares in dn.pt

sexta-feira, novembro 24, 2006

Pelo menos.. pouco

Sr. Fernando Torres, membro da comissão que inventou o "passeio" no Rossio, disse à televisão: "Não foi para isto que os militares fizeram o 25 de Abril." (...).
Primeiro ponto: convém lembrar ao sr. Torres que, se os militares "fizeram" o 25 de Abril, também "fizeram" o 28 de Maio e a ditadura e, durante a I República, dezenas de golpes de uma radical irresponsabilidade. O país não lhes deve nada.
Extraído da crónica de Vasco Pulido Valente in publico.pt

Uma questão de nível

Depois da conferência de imprensa [de anúncio da Festa da Música de 2007] reservei todos os artistas, cerca de 400, orquestras, coros... Hoje sou obrigado a anular tudo.
Há compromissos financeiros com esses artistas? O CCB terá de pagar-lhes?
Está tudo nas mãos dos advogados.
São métodos inaceitáveis.
Se me tivessem pedido para trabalhar gratuitamente para salvar a Festa da Música, tê-lo-ia feito. Fiz isso na primeira.
Por isso que estou extremamente magoado.
René Martin, autor do conceito Folle Journée in publico.pt

Pois...

A mim não me querem ver, anulam a Festa da Música e escrevem aos agentes a dizer que têm um novo projecto, com 50 concertos, por acaso de 45 minutos, em cinco salas diferentes, com preços muito atractivos...
Roubaram-me completamente a ideia.
É um roubo da propriedade intelectual.


René Martin, autor do conceito Folle Journée in publico.pt

Baixo nível

Também me chocou a carta que Miguel Coelho [director do Centro de Espectáculos] enviou aos agentes artísticos a 13 de Novembro.
Que carta é essa?
Uma carta em que se apresenta a nova proposta [Dias da Música]: 50 espectáculos, em cinco halls diferentes, com uma duração média de 45 minutos. Os preços ficarão entre os seis e dez euros para atrair o público. Vê? É exactamente o conceito da Folle Journée. Fiquei escandalizado.
René Martin, autor do conceito Folle Journée in publico.pt

A frontalidade é uma coisa bonita que não está ao alcance de todos

O que mais o marcou em todo o processo?

Que Mega Ferreira recusasse falar comigo em pessoa.

René Martin, autor do conceito Folle Journée in publico.pt

Corporativismo

... os militares que desafiaram a autoridade do Estado em nome, disseram, daquilo que os levou a fazer o 25 de Abril.
O que é verdade: o movimento dos capitães nasceu como movimento corporativo, como corporativa foi a arruada de ontem.
Mas é mentira se pensarmos que o 25 de Abril se fez contra os privilégios de casta e aquilo por que se manifestavam eram, no essencial, direitos de casta, como terem um melhor sistema de saúde e um melhor sistema de segurança social do que os restantes cidadãos.
Ou seja, o oposto do que disseram desejar no "igualitário" 25 de Abril.

Extraído da crónica de José Manuel Fernandes

quinta-feira, novembro 23, 2006

E fez a Suécia, um dos melhores países do mundo

Passadas duas décadas sobre a morte de Palme, o mistério do seu assassinato permanece imerso em teorias conspirativas. O dedo da culpa já foi apontado à CIA, a esquadrões da morte sul-africanos, ao Partido Trabalhista do Curdistão, a neonazis suecos e até à própria polícia do país.
O líder social-democrata era amado e odiado no mundo inteiro: opunha-se ferozmente ao apartheid, à espionagem norte-americana e às ditaduras de direita e, com a guerra fria ainda no auge, mostrava-se favorável à então União Soviética, ao socialista ANC sul-africano e a Fidel Castro, ganhando inimizades tanto no estrangeiro como em casa, onde era acusado de ser comunista.
in publico.pt

Nunca mais

Qual o refrão de todos os que canta, Carlos de Carmo, que melhor fala de si?

 

Se algum barco te abalroa, nunca mais voltas ao cais

Nunca nunca nunca mais
 
Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Carlos do Carmo em Pessoal e Transmissível.

 

quarta-feira, novembro 22, 2006

Posta as coisas dessa forma...

Enquanto os chimpanzés têm um sistema de acasalamento promíscuo, os humanos formam relações de acasalamento invulgarmente longas, o que torna as fêmeas jovens, com maior potencial reprodutivo, mais atraentes. Estudos multiculturais indicam que a atractividade feminina humana tem, em geral, um pico antes da maternidade e decai com o envelhecimento. Pensa-se que a menopausa, que limita a fertilidade futura, acentua a preferência por mulheres jovens.
in publico.pt

5 000 000 000 000 €

Volume financeiro da Zona Franca da Madeira.

segunda-feira, novembro 20, 2006

É o mínimo.

Não sendo a solução do problema da pobreza ou o golpe fatal nas empresas menos competitivas, o aumento do salário mínimo é, pelo menos, uma medida política que tenta evitar que o país socialmente mais injusto da Europa continue a caminhar para os padrões africanos. O que é muito.
Editorial de Manuel Carvalho in publico.pt

sexta-feira, novembro 17, 2006

Poesia de pacote

Na intimidade de um balneário, escondem-se medos, esperanças, conflitos e motivações com códigos de comportamento e comunicação muito particulares. Neste universo, o treinador, mais do que um estratego táctico, é um gestor de emoções.
(...) O técnico deve ser, assim, acima de tudo, um sedutor. Há, porém, várias formas de seduzir. Depende da personalidade de cada um.
Luís freitas lobo in publico.pt

quinta-feira, novembro 16, 2006

Filho da putice

Quando leio um livro bom,
Claro que sinto inveja
E fico contente...
Mas claro que tenho vontade de lhe chamar
Filho da puta..

Lobo Antunes em Pessoal e Transmissível

É a cultura, estúpido!

A cultura, ou a sua indústria cultural, é uma variável de desenvolvimento económico.
O investimento na cultura, em países como Portugal, onde é fortemente dependente do Estado e dos municípios, não pode ser aplicado de forma cega e deve ter em conta um retorno. Mas também não pode desaparecer por qualquer capricho.
O seu impacte, quer seja na dinâmica de criação de públicos, quer seja na criação de empregos, é sempre considerável a nível local e regional, como acontece em várias cidades médias portuguesas.
Encará-la sistematicamente como um gasto, um subsídio a fundo perdido, e não como um investimento que gera retorno, é uma perspectiva grosseira e ignorante.
 
Editorial publico.pt
Titulo: Publico.pt

O silêncio e a intimidade

O silêncio é maior prova de intimidade.
 
Eduardo Sá em Dias do Avesso

quarta-feira, novembro 15, 2006

Os homens são como o rímel.

Os homens são como o rímel.
Normalmente vão embora no primeiro sinal de emoção.
Existem alguns que são à prova de água, mas no final são sempre mais caros.

Em O Amor é com Júlio Machado Vaz

terça-feira, novembro 14, 2006

O meu fado

Qual o seu fado, Pedro Moutinho?

O meu fado é a minha vida. É o meu modo.

Pedro Moutinho em Pessoal e Transmissível

Uau..que giro!

O Presidente da República, Cavaco Silva, assiste hoje em S. Jacinto, Ovar, ao desenrolar do exercício Lusíada 06, em que participam cerca de 1260 militares dos três ramos das Forças Armadas.
O exercício, que decorre desde o dia 6 e termina quarta-feira, visa testar a resposta da Força de Reacção Imediata (FRI) numa operação de recolha de cidadãos em cenário de instabilidade, sob o comando operacional do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Mendes Cabeçadas.
O cenário é um conflito interno num país fictício denominado "Zululand" .
in publico.pt

A mentira

O que querem, pois, os resistentes comunistas da cimeira de Lisboa, mesmo os mais devotos ou honestos? Sobreviver, apenas isso.
Manter galvanizadas as suas bases de apoio, nem que para isso tenham de mentir, como aliás sempre fizeram: o comunismo, enquanto sistema, deve deter um dos maiores índices de mentiras de toda a história universal.

Editorial de Nuno Pacheco in publico.pt

De raiva? Ou de vergonha?

No encontro internacional de comunistas em Lisboa, Ziugannov disse que o planeta "está a ficar mais vermelho".
De raiva? Ou de vergonha?

Editorial de Nuno Pacheco in publico.pt

segunda-feira, novembro 13, 2006

Que valores para este tempo? #6

Democracia: valor universal.

Extraído de «Que valores para este tempo?» - Conferência Gulbenkian

Que valores para este tempo? #5

A liberdade.

Extraído de «Que valores para este tempo?» - Conferência Gulbenkian

Que valores para este tempo? #4

O pior da crise de valores, é não vê-la.

Extraído de «Que valores para este tempo?» - Conferência Gulbenkian

Que valores para este tempo? #3

A democracia e a liberdade.

Extraído de «Que valores para este tempo?» - Conferência Gulbenkian

Que valores para este tempo? #2

Solidariedade.

Extraído de «Que valores para este tempo?» - Conferência Gulbenkian

Que valores para este tempo? #1

Os valores do coração.


Extraído de «Que valores para este tempo?» - Conferência Gulbenkian

Já só falta mesmo isso

«É teoricamente aceitável que as empresas não paguem impostos.
Que paguem apenas as pessoas».

Lobo Xavier

in blogue Arrastão

sexta-feira, novembro 10, 2006

A mafia

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, retomou hoje as críticas às medidas anunciadas ontem pelo Governo e ameaçou que o sector poderá agravar o preço do dinheiro.
 

Ordinário e rasteiro

A entrevista de Alberto João Jardim na RTP.
Patético.
No limite do ridículo.
Um homem que está convencido que o tomam a sério, porque é capaz de dizer que não. Apresentou números e mais números, a propósito e a despropósito, que não convenciam desta verdade elementar: o Continente tem dado à Madeira dinheiro em excesso, e tem perdoado a dívida absurda.
Sócrates disse: "basta".
O nosso homem perdeu a cabeça e diz que se fosse no fim da conjuntura se poderia "desenrascar". Todo o vocabulário é este: ordinário e rasteiro. E usando as mais extraordinárias expressões que revelam a sua concepção de democracia: "o Governo do Senhor secretário-geral do PS" ou "os regimes cleptocratas africanos".
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt
 

Ordinário e rasteiro

A entrevista de Alberto João Jardim na RTP.
Patético.
No limite do ridículo.
Um homem que está convencido que o tomam a sério, porque é capaz de dizer que não. Apresentou números e mais números, a propósito e a despropósito, que não convenciam desta verdade elementar: o Continente tem dado à Madeira dinheiro em excesso, e tem perdoado a dívida absurda.
Sócrates disse: "basta".
O nosso homem perdeu a cabeça e diz que se fosse no fim da conjuntura se poderia "desenrascar". Todo o vocabulário é este: ordinário e rasteiro. E usando as mais extraordinárias expressões que revelam a sua concepção de democracia: "o Governo do Senhor secretário-geral do PS" ou "os regimes cleptocratas africanos".
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt
 

quinta-feira, novembro 09, 2006

Pequenas grandes ambições

Tenho a ambição de ser feliz. Apenas isso.

Marisa Monte em Pessoal e Transmissível

Barulhinho bom

Eu acho a música uma Deusa maravilhosa


Marisa Monte em Pessoal e Transmissível

A resposta da mafia

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, retomou hoje as críticas às medidas anunciadas ontem pelo Governo e ameaçou que o sector poderá agravar o preço do dinheiro.
 

Encantos frutos de erros

Desabafo dum filho para o pai:
Caramba, por que não percebemos que nascemos para amigos e não para marido e mulher?
 
Resposta do pai:
Já imaginaste a tua vida sem os seus filhos que tiveste desse relacionamento?
 
 
Extraído da crónica de Machado Vaz em O Amor é.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Finalmente!

O primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu hoje que o Governo vai reforçar a fiscalização da tributação da banca, designadamente a obrigação de informar sobre o planeamento fiscal e sobre as operações de transmissão de prejuízos superiores a um milhão de euros, relativos a operações de reestruturação de sociedades.

O primeiro-ministro justificou estas duas medidas, incluídas na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, com "a tão reduzida taxa de tributação efectiva" paga pelo sector financeiro.

in publico.pt

terça-feira, novembro 07, 2006

E que tal investigar as contas bancárias do presidente na Suiça?

Subordinada ao tema Segurança e Desenvolvimento, a mesa-redonda constitui uma esperança para que o Governo de Bissau possa obter uma bolsa de oxigénio para dar liquidez ao Tesouro, que, tal como afirmou o ministro das Finanças guineense, "está falido".
in publico.pt

Ordinário e rasteiro

A entrevista de Alberto João Jardim na RTP.
Patético.
No limite do ridículo.
Um homem que está convencido que o tomam a sério, porque é capaz de dizer que não. Apresentou números e mais números, a propósito e a despropósito, que não convenciam desta verdade elementar: o Continente tem dado à Madeira dinheiro em excesso, e tem perdoado a dívida absurda.
Sócrates disse: "basta".
O nosso homem perdeu a cabeça e diz que se fosse no fim da conjuntura se poderia "desenrascar". Todo o vocabulário é este: ordinário e rasteiro. E usando as mais extraordinárias expressões que revelam a sua concepção de democracia: "o Governo do Senhor secretário-geral do PS" ou "os regimes cleptocratas africanos".

Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

Quando se tem uma bola oca na cabeça...

Uma bola utilizada na final do Mundial-2006, assinada por todos os jogadores da selecção italiana, vitoriosa perante a França, foi comprada por 2,4 milhões de dólares (cerca de 1,8 milhões) de euros por um sheikh do Qatar.
«Estive na final na final e esta bola tem grande valor sentimental para mim», referiu Mohamed bin Hamad al-Thani, o sheikh que pagou a referida quantia, num leilão de beneficência.
 

15 milhões de euros ?!?!?

A Caixa Geral de Depósitos não confirma a verba paga a Scolari: falou-se em 15 milhões de euros.
A Caixa recusa-se a dizer qual é a verdadeira quantia. Porquê?
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt
 

Lamentável.

Por outro lado, os sindicatos têm uma posição de guerrilha que lhes não permite uma análise séria e isenta dos problemas. Lamentável.
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

Mais tempo nas escolas prejudica a qualidade de ensino? Não percebo essa correlação...

O Ministério insiste na presença permanente dos professores nas escolas, o que só pode prejudicar a qualidade do ensino.
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

Falta de vergonha

Marques Mendes alia-se a Jardim no voto sobre a lei das finanças regionais.
Em política, parece não haver nem princípios, nem vergonha.
Como é que Marques Mendes o pode fazer depois de ter sido tratado do modo como Jardim o tratou?
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt
 

sexta-feira, novembro 03, 2006

A fraternidade certamente

A sra. Thatcher, que não divagava, recusou o convite para assistir ao II centenário da Revolução Francesa. Sabia perfeitamente o que não queria.
Aqueles "valores" não queria.

Extraído da crónica de Vasco Pulido Valente in publico.pt

O que temos tido não será um pouco de "liberalismo"?

Arevista The Economist da semana passada proclamava com estrondo que a França precisa de uma Mrs. Thatcher: uma tese já aqui discutida por José Manuel Fernandes.
Mas provavelmente uma tese errada. Talvez não se trate de saber se a França precisa de uma Mrs. Thatcher, mas se a França pode ter uma Mrs. Thatcher.
A diferença é importante, porque Portugal também precisa de uma sra. Thatcher ou de uma senhora ou de um senhor parecido, mas, como a França, será que a pode ter?
Ou, por outras palavras, será que Portugal e a França suportam um pouco de "liberalismo"?
A minha resposta é não.
Extraído da crónica de Vasco Pulido Valente in publico.pt

quinta-feira, novembro 02, 2006

Palavras de um dia

Para quem acredita nisso.

Muda-se o tempo...

As pessoas têm os estados de alma associados ao tempo. Começa a entrar-se no Inverno, nem sentem o Outono. Vem as brumas e as chuvas e entra-lhes a morrinha da nossa Rosalia pela pele dentro. Começa a chover-lhes na alma e a ficarem tristes e deprimidas.
Os psiquiatras recebem novos clientes. Os divórcios começam a gerar-se nas zangas contínuas. A casa conjugal parece um fardo infinito, com cada parede a exclamar: "Esta não é a vida que sonhavas."
Namoros acabam lavados em lágrimas e recriminações. Nos quartos minúsculos dos subúrbios muitos adolescentes escrevem diários e poemas e abrem blogues. O telemóvel sobrecarrega-se de chamadas só para falar, por falar. Tudo parece mais penoso, tudo parece mais pesado, a existência um fardo.
Extraído da crónica de Pacheco Pereira

quarta-feira, novembro 01, 2006

People have the power?

"As últimas tendências são verdadeiramente preocupantes", refere ainda o documento, salientando que, de 1995 a 1997 e de 2001 a 2003, o número de subalimentados aumentou em 26 milhões, contrariando assim a melhoria registada na década de 80, quando se verificou um decréscimo de 100 milhões de pessoas.
"Hoje o mundo é muito mais rico do que há dez anos, mas não existe vontade política para ajudar os menos afortunados", conclui Jacques Diouf.
in publico.pt

People have the power

"Como lutar contra o sistema neoliberal que nos domina e que a prazo destruirá as nossas democracias?"

Pode surgir um grande líder. Aconteceu, na História, com frequência - Nelson Mandela, Gorbatchov.
Pode acontecer que um grupo de pessoas ou um partido concluam que a situação que o neoliberalismo está a criar é tão má que há interesse político em mudar as coisas, até para efeitos eleitorais.
E há a mais provável: a acção popular.
Tenho a impressão de que este século vai ser, finalmente, o século das pessoas, o século dos povos.
As pessoas já não vão resignar-se a ficar como espectadores passivos.

Entrevista a Mário Soares e Frederico Mayor Zaragoza in publico.pt
Título: Nome da canção de patti smith

Tudo quase na mesma #2

Na prática, o número de famintos manteve-se estável desde 1991/92 até 2001/2003, apesar do forte surto de crescimento mundial, apesar do esforço de centenas de organizações de solidariedade, apesar dos compromissos políticos e dos fundos milionários que todos os anos são transferidos dos orçamentos dos países industrializados.
Editorial de Manuel de Carvalho in publico.pt

Tudo quase na mesma #2

Na prática, o número de famintos manteve-se estável desde 1991/92 até 2001/2003, apesar do forte surto de crescimento mundial, apesar do esforço de centenas de organizações de solidariedade, apesar dos compromissos políticos e dos fundos milionários que todos os anos são transferidos dos orçamentos dos países industrializados.
Editorial de Manuel de Carvalho in publico.pt

Tudo quase na mesma #1

O último balanço dos objectivos da iniciativa Millennium, que entre outras apostas previa a redução da incidência da fome no planeta para metade até 2015, mostra que o mundo continua a conviver em paz com a tragédia quotidiana de centenas de milhões de pessoas.
Editorial de Manuel de Carvalho in publico.pt

Palavras

As palavras dos líderes mundiais dedicadas ao combate à pobreza ou à erradicação da fome são, por regra, belas e generosas, mas, na maior parte das vezes, não passam disso mesmo, de palavras.
Editorial de Manuel de Carvalho in publico.pt