segunda-feira, julho 31, 2006

Onde Jesus Cristo transformou a água em vinho

Dez anos depois e no décimo nono dia da segunda guerra no Líbano, Caná voltou a chorar.
Mais de 60 mortos, entre os quais 37 crianças, foram vítima do conflito que na nossa memória de vida sempre existiu.
Extraído da crónica de Helena Garrido in DN

Há muito que tudo isto é inaceitável #3

A Europa, os EUA e Israel têm oferecido aos muitos líderes árabes o ódio com que se alimenta o terrorismo. Caná foi mais um contributo. Não pode ser o caminho de Israel e da Europa.
Extraído da crónica de Helena Garrido in DN

Há muito que tudo isto é inaceitável #2

O mundo tem estado entregue a um líder norte-americano que acreditou que conseguia combater o terrorismo pela força militar.
O Afeganistão e o Iraque demonstram o fracasso da política de George W. Bush.
É preciso não continuar.
Extraído da crónica de Helena Garrido in DN

Há muito que tudo isto é inaceitável #1

O que se passou em Caná, terra onde a Bíblia diz que Jesus Cristo transformou a água em vinho, não é aceitável.
Os israelitas mostraram saber que erraram nas desculpas que pediram. Mas aquela criança e todas as outras já não se salvam.
O conflito está a assumir contornos terceiro- -mundistas.

Extraído da crónica de Helena Garrido in DN

O valor #2

Por que razão os seus preços, várias vezes inferiores, não dominam totalmente o mercado?
Por que motivo todos nós continuamos a comprar nas lojas normais?
Precisamente porque o valor não é apenas o produto físico.
Precisamos de várias outras coisas, como embalagem, design, variedade, garantias de qualidade, serviço ao cliente. Numa sociedade de informação, estes aspectos são decisivos.
Extraído da crónica de João César das Neves in DN

O valor #1

Toda a gente sabe que as empresas de Portugal e Europa não conseguem resistir à China, que invade o mundo com produções baratíssimas.
Assim, ou fecham ou fogem para Oriente.
Mas esta coisa que todos sabem esquece um elemento muito simples e determinante: a criação económica de valor.
Extraído da crónica de João César das Neves in DN

sexta-feira, julho 28, 2006

Amigos, companheiros, camaradas...e visitantes

Um ano depois...635 posts depois...
Há um ano atrás começava o blogue mentes inquietas...
Inicialmente com outras pretensões... ramificou - com a companhia de amigos - o gosto pela fotografia no Brilhozinho nos Olhos.. e as histórias quotidianas no ...Conta-me histórias...
Tem aqui ficado algumas inquietações sob a forma que podem ver.
Tem aqui ficado também partilhas daquilo que é o meu maravilhoso mundo da música...
Preparado para mais um ano, aqui fica um agradecimento a todos os amigos, companheiros, camaradas...e visitantes que aqui passaram...

quarta-feira, julho 26, 2006

É pena não se ter ido mais longe #2

É normal que quem até hoje teve dinheiro à borla não queira começar a pagar por ele. Mas, se queremos melhorar a qualidade da gestão autárquica, esta nova lei é apenas um pequeno passo no sentido correcto da responsabilização e da mudança da mentalidade amiga do betão de muitos autarcas.
É pena não se ter ido mais longe.

Extraído crónica de Helena Garrido in DN

É pena não se ter ido mais longe #1

Há muito tempo que o poder local deixou de ser uma "conquista" positiva da democracia. Mas só há pouco tempo começou a reparar-se nisso, graças fundamentalmente à disciplina imposta pelo Pacto de Estabilidade às finanças locais.
E só agora se começa a dar os primeiros passos para criar um enquadramento legal que responsabilize os autarcas pelo dinheiro que gastam.
Extraído crónica de Helena Garrido in DN

O mais (im)perfeito golpe de estado da História #5

Seja como for, a teoria do assassinato fornecida pela comissão era verdadeiramente atabalhoada, em especial tendo-se em consideração que o que se estava a tentar resolver era um crime da magnitude do assassinato de um presidente dos EUA.

Os relatórios da comissão pareciam destinados a um único fim: culpabilizar Oswald.

in DN

O mais (im)perfeito golpe de estado da História #4

Também ignorou a presença no lugar dos acontecimentos de três indivíduos disfarçados de vagabundos que foram rapidamente retirados do local pela Polícia, sem que exista qualquer informação oficial deste facto, embora existam várias fotografias e, na verdade, para serem vagabundos estes indivíduos apresentavam algumas características sumamente interessantes:
bons cortes de cabelo, unhas recentemente tratadas e uma desconcertante parecença com Frank Sturgis, E. Howard Hunt e Fred Lee Crisman, três sinistros personagens vinculados à CIA e sobejamente conhecidos no mundo das operações clandestinas.
in DN

O mais (im)perfeito golpe de estado da História #3

Então, se não foi Lee Harvey Oswald o culpado do magnicídio, como é que este foi executado?
As análises fotográficas preparadas pelo especialista Richard Sprague apresentam-nos um cenário aterrador da execução do atentado, que teria sido na realidade uma emboscada em que três atiradores profissionais caçaram literalmente Kennedy entre o seu fogo cruzado.
Para completar a operação apenas faltava a presença de Lee Harvey Oswald, um louco solitário que arcasse com as culpas e afastasse a opinião pública da ideia de uma conspiração.
in DN

O mais (im)perfeito golpe de estado da História #2

o assassinato de John Fitzgerald Kennedy foi fruto de uma conspiração.
Mas não estaríamos a falar de uma conspiração qualquer, já que para o êxito absoluto do plano era necessário o apoio de figuras muito próximas da Casa Branca.
De facto, no dia do assassinato o dispositivo de protecção do presidente sofreu uma série de falhas graves, apenas explicáveis se pensarmos que foram premeditadas.
in DN

O mais (im)perfeito golpe de estado da História

Entre os elementos mais intrigantes de quantos participaram no assassinato [de J.F. Kennedy] encontra-se a presença do denominado "homem do guarda-chuva".
Num meio-dia ensolarado, sem uma nuvem no céu, alguém surgiu na praça Dealey levando um guarda-chuva aberto que sacudiu de cima para baixo mesmo antes do tiroteio.
Era o sinal para os atiradores.
O homem do guarda-chuva foi fotografado e filmado no local dos acontecimentos. A sua presença foi corroborada por dezenas de testemunhas.
No entanto, a Comissão Warren, responsável pela investigação do caso, ignorou a existência deste personagem.
in DN

A questão não está no buraco. Está na atitude da cegonha.

Bush é uma avestruz ao contrário: as avestruzes normais enfiam a cabeça no buraco para fugirem à luta;
Bush enfia a cabeça no buraco para entrar na luta (seja a luta do Iraque ou a de Marte). Mas não nos iludamos: uma avestruz ao contrário não é o contrário de uma avestruz.
Uma avestruz ao contrário ainda é, embora ao contrário, uma avestruz.
Na verdade, a diferença está só no buraco.
Extraído da crónica de Mário Negreiros in negocios.pt

Os portugueses estão sempre indignados

Os portugueses estão indignados. Os portugueses estão sempre indignados. Os portugueses adoram estar indignados e mostrar o quanto estão indignados – vêem na indignação sinal de bravura e de honradez.
Os portugueses, mal põem o pé fora do carro que acabaram de estacionar em cima do passeio público, e começam a mostrar a indignação com esses políticos que dedicam a vida a tomar para si o que é de todos, uns canalhas (os políticos).
Os portugueses é que são bons.


Extraído da crónica de Mário Negreiros in negocios.pt

terça-feira, julho 25, 2006

Que bueno!

O disco desta semana será porventura dos discos mais conhecidos provindos da ilha de Cuba.
Buena Vista Social Club reúne a nata dos músicos cubanos que, com a preciosa contribuição de Ry Cooper, deram - infelizmente tardiamente - a conhecer ao mundo estes fantásticos músicos.
Infelizmente, já não podemos contar entre nós com a presença de Ibrahim Ferrer, Compay Segundo e Ruben Gonzalez, com contributo neste disco, sendo consequentemente este registo uma pérola a não perder.
A escutar ao sabor do vento quente de verão.

segunda-feira, julho 24, 2006

Estaria a pensar em máquina fotográfica ou na pistola?

“Quando disparo, é num estado de espírito muito especial, sempre com alegria, alheio a tudo que me rodeia excepto o motivo que me emocionou, com a convicção de que tudo correrá bem. Não há outro sentimento a dominar-me que não seja o sentido inefável da arte e se porventura a dor impera, a máquina é logo esquecida”


António Rosa Casaco, a minha fotografia preferida, in Foto-Grafia
Extraído do blogue arte fotográfica

domingo, julho 23, 2006

Uma guerra de excessos

A desproporção da reacção israelita (...) é em si mesma, uma causa de agravamento de cada conflito, e portanto, um dos pirncipias factores de guerra permanente.
De cada vez que o Tsahal [ exército israelita ] se excede, mais acirra o ódio árabe.
E o Tsahal excede-se sempre.

Extraído do editorial de Fernando Madrinha, in Courrier Internacional

sábado, julho 22, 2006

Perguntas sem respostas

Como é possível que um político que falsifica eleições passe a chefiar o Executivo ucraniano?

Como é possível que esse político, que foi condenado a pesadas penas de prisão na época soviética por crimes de pedofilia e violência, passe a ser um dos máximos representantes do segundo maior Estado europeu depois da Rússia?

Extraído de crónica de José Milhazes, referindo-se ao presumível futuro primeiro ministro ucraniano, Victor Ianukovitch

sexta-feira, julho 21, 2006

Também tu fizeste no "caso Marcelo", lembras-te?

“Muitos fizeram figura de urso ao criticar a Prisa”.


Miguel Pais do Amaral in negocios.pt

Dias úteis. Vidas úteis?

- Preparada para mais um dia?
- Hoje é sexta. Já não custa tanto.

Uma conversa de café na manhã de hoje.
Certamente conversa igual a tantas conversas por esses cafés fora.

quinta-feira, julho 20, 2006

O welfare virou workfare #4

Mas não há como negar: ou se trabalha mais tempo ou se recebe menos na reforma. E não havia outro caminho - excepto pagar mais impostos.
Extraído de Pedro S. Guerreiro in negocios.pt

O welfare virou workfare #3

Mas o mesmo Governo que quer ficar com os louros da grande reforma não deve esconder o custo que ela comporta. Este é um assunto delicadíssimo na vida das pessoas. Elas têm o direito de perceber o seu caso pessoal. E isso o Governo não dá. Quando muito, dá exemplos. Desmente pressupostos sem explicar os seus. Liberta informação parcelar, incompleta, insuficiente. E assim dificulta a discussão esclarecida. Mas o assunto é demasiadamente importante para que não coloquemos questões.
Extraído de Pedro S. Guerreiro in negocios.pt

O welfare virou workfare #2

O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, apressou-se a ir à RTP dizer que o Jornal de Negócios estava errado. E preferiu afirmar que as pensões de quem se reformar em 2030 vão é aumentar 35%. Com a verdade me enganas. Estes 35% são a comparação entre o que um pensionista médio recebe hoje e o que vai receber no futuro.
Extraído de Pedro S. Guerreiro in negocios.pt

Há fotografias que contagiam...

Fonte: Capa do Público

quarta-feira, julho 19, 2006

Atitutes que desencadeiam a engrenagem cega das razões da guerra #3

Esse direito não legitimará a reivindicação de outro direito idêntico por parte do inimigo, desencadeando a engrenagem cega das razões da guerra?
Extraído de Vicente Jorge Silva in DN

Atitutes que desencadeiam a engrenagem cega das razões da guerra #2

Terá o direito de arrasar as bases de sobrevivência de um país, o Líbano, só porque o frágil Governo de Beirute não tem, manifestamente, capacidade para desarmar o exército do Hezbollah - e as instâncias internacionais nada fizeram, até agora, por isso? Terá o direito à desproporção dos meios e à escolha arbitrária dos alvos a abater?
Extraído de Vicente Jorge Silva in DN

Atitutes que desencadeiam a engrenagem cega das razões da guerra #1

Israel tem razão em invocar o direito a defender-se. Mas terá o direito de atingir objectivos civis indiscriminados, sob o pretexto de que os islamitas se refugiam deliberadamente entre populações indefesas, sujeitando-as, por isso, aos actos de retaliação?
Extraído de Vicente Jorge Silva in DN

Da Rússia Com Amor

Quem gosta da Rússia, como eu gosto, e gosta de saber o que se passa por lá, o blog do José Milhazes é resposta cuidadosa e feliz a isso.

O welfare virou workfare

As pessoas que se reformarem em 2030 deverão sofrer, em média, um corte nas pensões de 23%, noticia hoje o Jornal de Negócios. São os jovens, que entraram recentemente no mercado de trabalho, que vão sofrer mais.

terça-feira, julho 18, 2006

Eternety and a day


A Banda Sonora do filme grego "Eternety and a day" (que belo nome para um filme) é a companhia para esta semana.
Composta pela também grega Eleni Karaindrou, é um disco lindíssimo.
Espero que gostem.

segunda-feira, julho 17, 2006

As curiosidades patetas dos anti-futebol

Foi ontem mencionado na Sábado que os quatro países cujas selecções chegaram às meias-finais do último campeonato do mundo (Itália, França, Alemanha e Portugal) são precisamente os quatro países da União Europeia com défice mais elevado. Curioso, não?
Extraído do Abrupto

domingo, julho 16, 2006

Quando a economia é encarada apenas como número..dá nisto

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o subsídio de desemprego em Portugal «dura muito tempo, o que desincentiva a procura de um novo trabalho»
in negocios.pt

sábado, julho 15, 2006

Não há moralidade nem comem todos

«o capitalismo não possui fibra moral e que o sentido da honra é desconhecido na sua índole e ignorado no seu vocabulário».
A história demonstra, abundantemente, que a afirmação de Galbraith não é destituída de fundamento.
Extraído da crónica de Baptista Bastos in negocios.pt

Capitalismo e socialismo

A verdade é que o capitalismo não promete nada, e o socialismo promete quase tudo. Àquele, nada se lhe pode exigir; a este, exige-se o que prometeu.


Extraído da crónica de Baptista Bastos referindo-se ao caso do encerramento da fábrica da azambuja in negocios.pt

sexta-feira, julho 14, 2006

O poder da força e o poder da negociação

Hoje, Israel encontra-se em posição de força, graças ao seu esmagador domínio militar, político e financeiro, bem como ao apoio do país mais poderoso do mundo [Eua]. Perante ele, está um povo [palestiniano] sem exército, cercado, com funcionários que não são pagos há meses e uma economia exangue. Nestas condições, o Estado judaico não sente qualquer necessidade de negociar. Limita-se a ditar a sua vontade. E o conjunto da comunidade deixa que assim seja.
Extraído do Courrier Internacional

O país dos brandos e crueis costumes

Nas aulas de ginástica, ele aparecia sempre vestido de fato de treino e no final abalava para casa a pingar, porque não se atrevia a tomar banho no balneário juntamente com os outros rapazes. Nessa selva de dúvidas e hormonas que é a entrada na adolescência, o Paulinho não era uma pessoa. Era um paneleiro, uma bicha que existia para ser espancada. Identidade não tinha - o mundo brutal que o cercava reduzia tudo o que ele era a uma opção sexual.
Extraído da crónica de João Miguel Tavares in DN

Porque

Porquê?, perguntaram os jornais europeus a Zidane depois do jogo com a Itália. Porque sim.

Extraído da crónica de Pedro Lomba in DN

Mundos inconciliávies

Dizem que há a esquerda e a direita, os liberais e os conservadores, os patrões e os trabalhadores, milhentas outras diferenças. Certo. Mas sabendo que estas divisões existem e pesam, eu acho que a verdadeira distinção, a grande clivagem ideológica, moral, emocional e occipital está entre as pessoas que condenaram Zidane por se ter despedido do Mundial depois de aplicar uma cabeçada num italiano e aqueles que não só aplaudiram o gesto como passaram a gostar ainda mais do francês. Num impulso trivial pode esconder-se toda uma transcendência de significados. São dois mundos, dois tipos de pessoas, duas mundividências inconciliáveis.
Extraído da crónica de Pedro Lomba in DN

contagem de cadáveres económica

O desemprego não deve ser encarado como simplesmente uma estatística, uma "contagem de cadáveres" económica, um apuramento das vítimas não intencionais da luta contra a inflação... os desempregados são seres humanos, com família, cujas vidas foram afectadas, e às vezes destruídas, pelas políticas económicas recomendadas - ou efectivamente impostas, no caso do FMI

Joseph Stiglitz, Premio Nobel da Economia em "Globalização - A grande desilusão"

quinta-feira, julho 13, 2006

O peso das palavras

O comité do Património Mundial da Unesco adiou a sua decisão sobre a alteração da descrição "campo de concentração de Auschwitz". A Polónia pretende mudar o nome oficial para "antigo campo de concentração e de extermínio nazi e alemão de Auschwitz-Birkenau".
in Publico.pt

Lhasa


Chama Lhasa de Sena.
É a companhia para a audição desta semana.
De origem mexicana, lançou este belíssimo registo em 1998.
Espero que gostem.

quarta-feira, julho 12, 2006

O efeito analgésico terminou

Acordei assim porque o efeito analgésico que as vitórias da selecção provocaram em mim, a adrenalina que subiu como se fôssemos todos nós a estar em campo, a emoção de cada golo, se esvaziou no momento em que o campeonato acabou. Apagou-se a dor, por instantes, mas não se removeu a doença.
Pedro Rolo Duarte in DN

Pied-noirs francês

O "estrangeiro" Zidane acabou por confortar Jean-Marie Le Pen, para quem a selecção da França era uma criação artificial, construída a partir de elementos rácicos estranhos à alma gaulesa.
Vicente Jorge Silva in Dn

terça-feira, julho 11, 2006

Eu vou fazer o mesmo

A Federação Portuguesa de Futebol vai pedir ao Governo que isente de IRS os prémios de participação no Mundial que serão pagos aos jogadores, cerca de 50 mil euros por cabeça.

segunda-feira, julho 10, 2006

A gestão também se faz de emoções

Se Portugal ganhar o Mundial, o que faz na sua empresa? Dá folga aos trabalhadores? Faz uma festa? Não faz nada?

Dar folga aos trabalhadores é um mau princípio. Não fazer nada? bem, seria ainda pior. Fazia uma festa de arromba, pois a gestão também se faz de emoções.


Carlos Brito,Professor da Faculdade de Economia do Porto, in negocios.pt

sexta-feira, julho 07, 2006

Quem canta, seus males espanta

Porque cantando se alegran, cielito mio, Los corazones.


Extraído de De Camino A La Vereda, Buena Vista Social Club

Visão particular de serviço público

Bagão Félix diz que foi para ministro das Finanças «por vaidade e sedução do poder».


in negocios.pt

Onde está o Wally?

Fernando Alves, na sua rubrica sinais, referindo-se à presença/ausência do jogador Pauleta no jogo França - Portugal

quinta-feira, julho 06, 2006

O problema é, tão-só, da lei..e do bom senso

É evidente que a primeira reacção à sentença dos juízes aveirenses condenando mulheres que recorreram à interrupção voluntária de gravidez e quem as auxiliou é de espanto. Mas é indispensável reconhecer que até nesse espanto há alguma hipocrisia.
A verdade é que os juízes, em última instância, fizeram aquilo que se supõe terem de fazer: aplicar a lei. E a lei é esta.
Independentemente de se avaliar os mo-tivos por que os magistrados que optaram por uma leitura rigorosa do postulado legal, contrária àquela que os seus pares têm seguido, a verdade é que assim foi posto o dedo na ferida: o problema não é dos juízes, nem dos tribunais, nem do magistério público, nem (imagine-se ao que uma lei iníqua faz chegar!) de uma enfermeira que se assume como denunciante.
O problema é, tão-só, da lei.
Ruben de Carval in DN

quarta-feira, julho 05, 2006

Sublinhe-se o "agora"

«Precisei de fazer um recolhimento depois do ciclo político que vivia. E agora vou procurar ser um deputado cumpridor», salientou o deputado [Santana Lopes] do PSD.
in tsf.pt

Não vai ser fácil #2

«Falei com Marques Mendes, e estou aqui porque quero ajuda e não para causar qualquer incómodo», sublinhou [Santana Lopes].

Não vai ser fácil #1

«Estarei na primeira linha da disponibilidade, mas não na da evidência», disse Santana Lopes, que se sentou na quarta fila do plenário, ao lado do vice-presidente da Assembleia da República e antigo líder parlamentar social-democrata Guilherme Silva.
in tsf.pt

Olho por olho

O Governo israelita autorizou o Exército a reforçar a ofensiva em curso na Faixa de Gaza, o que poderá passar pelo envio de militares para áreas residenciais e pela criação de uma zona tampão no norte do território palestiniano.

in publico.pt

A ladaínha da desgraça

A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos. Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.
Vasco Graça Moura in DN

O lume brando

Ora, para mim a coisa não podia bater mais certa: é justamente porque a maioria dos autarcas deste país gostaria de correr à pedrada os fiscais - do ambiente, das finanças, de toda a espécie... - que Fernando Ruas é o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses. E é por vivermos no lume brando da ameaça sem consequências que, oito dias depois, Fernando Ruas continua a ocupar os seus lugares públicos.
Pedro Rolo Duarte in DN

terça-feira, julho 04, 2006

Estamos estranhamente de acordo...

É uma figura de referência só pela negativa ou também tem aspectos positivos?
Para mim, Salazar não tem praticamente nenhum aspecto positivo.
Vasco Pulido Valente in Diario de Notícias

segunda-feira, julho 03, 2006

Chico

Chico Buarque vai ser a companhia para a presente semana.
Aproveitando o recente lançamento do seu mais recente registo, deixo vos o registo "as cidades" de 1999.
Espero que gostem.

domingo, julho 02, 2006

Fim

Com doença ou sem doença, o seu [Freitas do Amaral] fim estava escrito.


Vasco Pulido Valente in publico.pt