quinta-feira, maio 31, 2007

Temos finalmente fumo branco?

Última versão da lei do tabaco vai ter coimas menos pesadas
Os seis deputados do grupo de trabalho que prepara a versão final da lei do tabaco já chegaram a acordo num ponto: as coimas previstas na proposta de lei do Governo para quem for apanhado a fumar em espaços proibidos (entre 50 a mil euros) vão ser reduzidas.
in publico.pt

quarta-feira, maio 30, 2007

Não me parece que por cá se mande eliminar, literalmente falando, os jornalistas com posições divergentes

A União Europeia e a Rússia "estão interessadas na valorização de aspectos como a democracia e os direitos humanos. Para não contaminar irresponsavelmente uma relação, é importante que ninguém comece por dar lições seja a quem for", disse ontem Sócrates no Kremlin.
in publico.pt

Fanfare Ciocarlia

Fanfare Ciocarlia
Iag Bari


1. Doina
2. Wild Silence
3. Iag Bari
4. Dusty Road
5. Lume, Lume
6. Jocul Boldenilor

terça-feira, maio 29, 2007

Pior cego...

(...) como todos os autoritarismos, aquele projecto político [Venezuela] só pode fazer parte de uma esquerda desistente e derrotada que continua a apoiar o caudilho -- até à oficialização das prisões políticas? -- e não veja, ou não queira ver, a gravidade do que está em curso na Venezuela.
in Kontratempos

Nem a brincar

«Lisboa a sério» é o slogan do candidato Negrão.
É que nem a brincar, ou talvez mesmo por isso.

in Kontratempos

Profético

E Carmona escolheu como slogan de campanha "O meu rio é o Tejo. A minha canção é o fado. O meu partido é Lisboa", cuja intepretação freudiana só pode ser esta: eis um lisboeta triste, que mete muita água. Profético, diria eu.
João Miguel Tavares in DN

segunda-feira, maio 28, 2007

A gente vai continuar

Há uma canção de que eu gosto muito, quer pela música, quer pela letra
Mas sobretudo pela letra: “A gente vai continuar” de Jorge palma.
É uma canção optimista… apesar das coisas más da vida
“Tira a mão do queixo, não penses mais nisso. Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar” diz ele.
É por este optimismo e por esta resistência que gosto desta canção.

Odete Santos in A Playlist de...
in tsf

Suportável

A didatura de 48 de anos em portugal, apenas foi possível porque, para a maioria dos portugueses, ela - ditadura - não era insuportável.

in TSF

Interrogações

O que espera a Comunidade Internacional para considerar a Venezuela uma ditadura?

Fernando Alves in Sinais

sexta-feira, maio 25, 2007

O poder das emoções

É importante saber chorar?


Sim, porque a vida obriga-nos a esconder as emoções...





Lila Down entrevistada em Pessoal e Transmissível

Comandante de terra seca?

Em resposta, Santana Lopes foi contundente: "Sabe, esse comandante de terra seca não sabe o que é uma vitória ou uma derrota eleitoral. Uma vitória, então, não sabe de certeza. Portanto, não tem termo de comparação. Ele não sabe o que é uma vitória. As únicas vitórias que pode invocar são as dos outros. É por isso que as pessoas, em vez de fazer essas considerações, deviam ter a humildade de reconhecer que tiveram um entendimento errado e prejudicial para a vida política portuguesa".
in publico.pt

Mimos

Azevedo Soares, vice-presidente do PSD, respondeu aos ataques de Santana Lopes, afirmando que, ao atacar o partido, quer servir "as suas ambições pessoais", acusando-o ainda de ressentimento pela derrota eleitoral de 2005 e dizendo que, para dizer o que disse, "mais valia estar calado".
in publico.pt

Trocadilhos que envolvam o estalinismo e o nazismo, ficam sempre bem

"Um partido impor, como se fosse um Estado totalitário, a uma pessoa que está a fazer esclarecimentos em processos judiciais — e nessa fase é do que se trata ainda — uma punição como se já tivesse sido julgada, isso é estaliniano ou é nazi, não é próprio de um partido democrático. O Estado democrático de direito tem regras. E quem não respeita as regras do Estado democrático de direito pratica as regras das ditaduras", disse o ex-primeiro-ministro.
Pedro Santana Lopes in publico.pt

Alegres paradoxos

Carlos Vaz Marques: Gosta de chorar?

Lila Downs: Sim sim

Carlos Vaz Marques: Diz isso rindo... parece um paradoxo.

Lila Down entrevistada em Pessoal e Transmissível

Dar a vida como forma de carácter

Qual o verso de uma canção sua, Lila Downs, que mais revela a seu respeito?
Soy una mujer q llora, que golpeia, que dá a vida, que grita.
Esse es el carácter... mi caracter.

Lila Down entrevistada em Pessoal e Transmissível

E jornalistas exigentes, já agora

Encheram-se páginas e páginas, directos e directos, com o caso Maddie, quando nada havia para dizer. Exploraram-se as "pistas" até à obscenidade , aventando teorias e expondo os "suspeitos" de forma inadmissível.
Era, achava-se, o que as pessoas "queriam": cavalgar a emoção do primeiro desaparecimento de criança "vivido" à escala global.
Claro que não há um único jornalista digno desse nome que não saiba que tudo isto foi profundamente errado e nada parecido com jornalismo, e nos próximos dias não haverá ninguém, jornalista ou não, digno ou não, que não se junte ao coro e não diga, como se disse das outras vezes, de Entre-os-Rios à Casa Pia, que tanta morbidez e sensacionalismo mete nojo. Mas era enquanto durou, e não agora, que está a acabar, que as manifestações de lucidez e temperança mais eram necessárias.
É quando o jornalismo está a morrer que precisamos dos jornalistas. E de um público exigente - já agora.
Fernanda Câncio in DN

Cores..em dia cinzento


Um trabalhador sul-coreano ata cartões com nomes às lanternas que decoram o templo de Chogye, em Seul, durante as celebrações do aniversário de Buda.

Os budistas acreditam que os cartões com os nomes darão alegria às suas famílias. Foto: Jo Yong-Hak/Reuters/publico.pt

Era o que mais faltava

Com o devido respeito, isto de António Costa estar disponível para discutir a Ota é uma não notícia.
Era o que mais faltava se não estivesse.
Fernando Alves em Sinais

quinta-feira, maio 24, 2007

Urgências

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente permanecer.

Eugénio de andrade, citado por Júlio Machado Vaz em O AMor é

Stand-up cómico-politica

O velho Coluche, um comediante que fez uma breve conversão pela política, costumava dizer que para fazer uma mau músico são precisos cinco anos de estudos, mas para fazer um mau comediante bastam dez minutos.
Fernando Alves comentando o humor duvidoso do ministro Mário Lino
in Sinais

Mozart in Egypt

Mozart in Egypt
  1. Ikhtitaf Fi Assaraya (L'enlevement A Serail)
  2. Double Quatuor En Fa K 496
  3. Lamma Bada Yatathenna/ Symphonie N 40
  4. Mahdiyat (Berceuses)
  5. Concerto Pour Oud Et Piano N 23
  6. Hamilu Lhawa Tahibou/ Aria De Papageno N 20
  7. Yaman Hawa/ Thamos Roi D'egypte
  8. Mawwall Double
  9. Quatuor En Mi Bemol K 374
  10. Ouazat Al Kahira (L'oie Du Caire)
  11. Symphonie Egyptienne N 25
  12. Dhikr/ Requiem/ Golgotha

quarta-feira, maio 23, 2007

Destino e sorte

Vou mexer-te no destino... vou mudar-te a sorte

Extraído de fado de Ana Moura

Sentido

Qual a palavra que mais gosta de cantar, Ana Moura?

Sentidos


Ana Moura em entrevista em Pessoal e Transmissível

terça-feira, maio 22, 2007

segunda-feira, maio 21, 2007

Ménage a deux

Hollande [líder do PS francês] aproveitou ainda para afirmar que a inclusão de figuras de esquerda no novo executivo liderado por François Fillon constitui uma "libertinagem".
in DN.

sexta-feira, maio 18, 2007

Venham mais cinco

Maria Flôr Pedroso: o “Venham mais cinco”, porquê?


João Proença: Era então proibido na rádio. Fala da luta dos portugueses... que por razoes de pobreza tiveram e têm q emigrar.

Entrevista de Maria Flor Pedroso a João Proença

Sempre

Maria Flôr Pedroso: Anda a ouvir Zeca Afonso?

João Proença: Sempre.

Entrevista de Maria Flor Pedroso a João Proença

Comparar o incomparável

A dinamarca é um país exactamente contrario ao nosso:

Tem altíssimo nível de qualificacao. Baixíssimo nível de precaridade. Altíssima mobilidade. Altíssimas politicas de fomento do emprego. O nível fiscal sobre as famílias é de 60%.



João Proença, Secretário Geral da UGT, a propósito da flexisegurança laboral.
Entrevista de Maria Flor Pedroso a João Proença

Maio, maduro maio

Maio é uma inquietação que se repete.

Extraído de Asterisco

O taxi seguiu para outras paragens

Nas autárquicas de 2001, precisamente na candidatura à tal Câmara de Lisboa que o PSD ganhou ao PS por setecentos votos, Paulo Portas espalhou uns cartazes onde anunciava solenemente: «Eu fico». E ficou. Noutro lado qualquer.

in Kontratempos

Sopra...

Foto extraída de There´s Only One Alice

Alguém poderia esquecer?

"Nem todas as pessoas se esqueceram de mim apesar de eu não estar na televisão."

Lena D´Agua in ipsilon

quinta-feira, maio 17, 2007

Obrigado

Carmona Rodrigues confirmou hoje que não se candidata à presidência da Câmara de Lisboa, colocando um fim às dúvidas sobre se entraria na corrida à autarquia como independente.
in publico.pt

E depois do adeus

Chirac sai de cena
Sarkozy entra em cena
foto: publico

Puras coincidências

“Ia por acaso a passar pela banca das assinaturas, chamaram-me e assinei. Foi um gesto cívico [para viabilizar a candidatura] que não deve ter consequências políticas.”
José Sá Fernandes subscreveu ontem a candidatura da independente Helena Roseta à Câmara de Lisboa
in publico.pt

quarta-feira, maio 16, 2007

E o mundo pula e avança

A maior parte das minhas historias não as penso... sonho-as.

Lídia Jorge em Pessoal e Transmissível

A palavra é uma arma

É possível mudar a realidade... e um dos instrumentos é a palavra.

Lídia Jorge em Pessoal e Transmissível

Agir é preciso

Agir é preciso...
Como agir?

Lídia Jorge em Pessoal e Transmissível

Inquietação

Sou uma mulher inconformada com o mundo…
Considero que há um mundo fascinante à nossa volta com possibilidades extraordinárias de sermos fraternos...mas a modernidade está a driblar o nosso sonho.
Quanto mais instrumentos há para sermos livre e fraternos, mais driblamos a nossa fraternidade... tudo está feito para não sermos livres
Lídia Jorge em Pessoal e Transmissível

African Pearls

African Pearls 2: Cultural Revolution
Guiné

01. Flute Parlante - Ballets Africains "02:54
02. Kankan Diarabi - African Virtuoses "06:04
03. Souaressi - Sory Kandia "04:49
04. Diere Lele - Balde Sadio "04:26
05. N'fa - Les Freres Diabatй "06:41
06. Petit Sekou - Bembeya "05:57
07. Massani Cissй - Quintette Guinйenne "04:45
08. Djiguinira - Myriam Makeba "02:37
09. Wouloukoro - Bembeya "04:32
10.Nina - Sory Kandia "03:17
11.Tam Tam Sax - Momo Wandel "04:39
12.Bele Bele - Kade Diawara "03:54
13.Koulandian - Ensemble Instrumental "03:39
14.Kadia Blues - Orch. Paillote "04:43

terça-feira, maio 15, 2007

Simplex

O projecto do BE, apresentado em Março do ano passado, permite o divórcio a pedido de um dos cônjuges, contra a vontade do outro, sem obrigação de revelar o motivo, após duas conferências separadas por um período de reflexão de três meses.
in publico.pt

O medo de perder também é uma questão pessoal?

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, recusou o convite para se candidatar à autarquia de Lisboa pelo PSD, alegando "questões pessoais".
in publico.pt

Jornalismo de referência

"sempre que há um crime que envolva crianças se esfregam as mãos nas redacções à espera de ver as audiências saltar".

João Miguel Tavares citando Pacheco Pereira

O outro lado

Na tragédia da pequena inglesa estão inscritos os nossos medos mais íntimos e o eterno mistério do mal. É por isso que toca tão fundo em qualquer pessoa, mesmo que não o saiba verbalizar. Ora, esta é a matéria, triste e profunda, de que são feitos os grandes filmes, os grandes livros, as grandes obras de arte que inspiram Pereira e Júdice. Mas eles, e outros como eles, parecem incapazes de o perceber.
É como se só se pudessem interessar pela tragédia de Madeleine McCann se ela viesse impressa em softcover, numa edição da Penguin.
Quem sabe um dia.
João Miguel Tavares in DN

segunda-feira, maio 14, 2007

Maquiavel

Acho q ele [Vasco Pulido Valente] tem acido sulfúrico na alma…se é que tem alma...

Carlos Magno in Alma Nostra
Isto, é um espectáculo merdiático.

Carlos Magno em Contraditório a propósito do caso da criança Madeleine desaparecida.

Que chatice

A esquerda é mais chata que a direita.

Daniel Oliveira em conversa com Pedro Rolo Duartte

sexta-feira, maio 11, 2007

Estes são factos. Por muito que custem a engolir #3

O que se passou em Lagos é estatisticamente uma inevitabilidade que decorre da realidade que define o nosso tempo; e é estatisticamente irrelevante em Portugal.
Pelo contrário, o que se passa noutros países, alguns dos quais atrás mencionei, não é estatisticamente irrelevante.
Mas os media, britânicos ou portugueses, estão-se positivamente borrifando, é para o lado que dormem melhor, estão-se nas tintas, porque manifestamente é mais perigoso e dá menos audiências relatar a tragédia cósmica de Darfur do que descrever em directo os pormenores do drama familiar de Lagos.
Estes são factos.
Por muito que custem a engolir.
José Miguel Júdice in publico.pt

Estes são factos. Por muito que custem a engolir.#2

O que se está a passar por estes dias no Algarve é realmente um exemplo do estado a que chegaram as sociedades modernas e do papel profundamente nefasto que exerce a comunicação social quando decide explorar sentimentos para divulgação em prime time.
O rapto de crianças é um horror, tudo o que se faça para o evitar é positivo, a consciência social tem de ser alertada para o problema.
Mas, dito isto, o rapto de crianças aos milhares, o fenómeno das crianças guerreiras em África, o genocídio em Darfur, os carros-bomba no Iraque que matam inocentes todos os dias, os acidentes de viação que ceifam vidas à saída de discotecas são o lado horrível de um tempo em que, se comparado com outras épocas da longa história da Humanidade, vale a pena viver.
José Miguel Júdice in publico.pt

Estes são factos. Por muito que custem a engolir.#1

(...) admito que o caso da criança desaparecida em Lagos possa ser usado para efeitos pedagógicos.
Nada tenho contra o debate sobre este tema (...), mas não é, obviamente, disso que se trata.
Aquilo a que assistimos é a uma telenovela estruturada para captar a atenção dos espectadores, provocando neles uma sensação de receio e de empatia ("isto podia ter-me acontecido a mim"), que todos sabemos ser o segredo do sucesso nas audiências televisivas.

José Miguel Júdice in publico.pt

Países latinos

Em Itália, a desculpa e a culpa é sempre dos outros são os pensamentos dominantes.

Nani Moretti entrevistado em Pessoal e Transmissível

E porque é que isto surge apenas agora?

Governo aprova regras para manuais escolares mais reutilizáveis, baratos e leves

in publico.pt

quinta-feira, maio 10, 2007

Irreparável

A lei do tabaco tem provocado indignações mais ou menos inspiradas no liberalismo. Fala-se em perseguição da liberdade dos fumadores e em violação da propriedade privada. Não há dúvida de que o texto da lei merece discussão séria. Mas, se me dão licença, eu gostaria de fazer algumas recomendações para esse debate aos contestatários.
(...) não digam que o propósito da lei é sancionar um vício (e uma liberdade) e não evitar um dano.
Querem ser liberais? Foi um liberal como Stuart Mill quem formulou o "princípio do dano", o princípio de que a intervenção do Estado sobre as pessoas contra a sua vontade só se justifica para evitar que se cause dano a outros.
O fumo passivo causa ou não um dano?
Pedro Lomba in DN

Sensitive google

A nossa sensibilidade é uma espécie de motor de busca e na maior parte das circunstâncias passamos a vida a trocar-lhes as voltas, dando lhe para trás à sua generosidade e protecção.
Eduardo Sá em Dias do Avesso

Fome de gestos

Bento XVI, mais intelectual, cultiva mais a palavra e menos os gestos, ao contrário de João Paulo II, que em visita à favela Rossinha, doou o seu anel papal.
Bento XVI está a chegar à favela Rossinha, lugar com imensa fome de gestos...mais do que palavras.

Fernando Alves em Sinais

quarta-feira, maio 09, 2007

"Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra"

A facilidade com que apontamos o dedo aos outros.

Isabel Stillwel e Eduardo Sá comentando as críticas da populaça em relação ao comportamento dos pais de Madeleine

Seguramente pateta e pedante

o homem [Miguel Paes de Amaral, antigo patrão da TVI] é ingénuo ou tolo (...)
Detesta Portugal e o viver do nosso viver; desdenha dos portugueses, gente desregrada; maça-se com "literatura, poesia, filosofia"; entendia-se com "os outros", com os quais "nunca me preocupei", diz.
Não tem "qualquer problema em fazer conversa de chacha", e sublinha: "Dizer duas ou três baboseiras não quer dizer que a pessoa saiba de arte, de música, de literatura".
Com um antigo sorriso, considera "medíocre" o "Portugal pós-revolucionário", "um país inapresentável"; e embala o doce sonho de conduzir em Le Mans um bólide poderoso, porventura mais poderoso do que os que possui.
Manifesta-se comprador de bibelôs, peças de porcelana, alguns quadros. Investimentos.
Apesar das nefastas classificações com que nos brinda, julgava-o tocado de suave patriotismo, frequentador dos mestres alfaiates de Rosa & Teixeira ou de Lourenço & Santos. Afinal, segundo delicada inconfidência, manda fazer os fatos a Milão.
Baptista-Bastos comentando a entrevista de Miguel Paes do Amaral ao Jornal de Negócios

Amina Alaoui

Amina Alaoui
Gharnati


1. Li Ayyi Sabab
2. Li Habiboun
3. Ya 'Adili Billah
4. An Hwakoum
5. Ya Badi' Al Hosn
6. Ya Badi' Al Hosn

Amina Alaoui

Que estranha forma de vida.

"A maior parte do tempo não percebo sobre o que está a cantar Amália Rodriguez (sic). Mas a música é tão fervorosa, consigo dizer que é uma luta. Acontece-me o mesmo com música religiosa.
Estou muito cansada de religião, mas depois ouvimos música religiosa e inspira-nos. Durante 10 ou 11 anos, até gravar "Medúlla", não ouvia vocalistas; queria descobrir a minha própria voz. Depois disso comecei a ouvir carradas de vocalistas, música coral, e Amália".
Extraído de entrevista a Bjork
in suplemento Ipsilon

terça-feira, maio 08, 2007

Cristo ressuscitado

A França estará ao lado dos oprimidos de todo o Mundo.

Discurso de vitória de Nicolas Sarkozy

Blá blá blá

a França não abandonará as mulheres que não têm liberdade.

Discurso de vitória de Nicolas Sarkozy

Forma airosa de falar de política de imigração

Quero dizer-lhe [a África] que iremos decidir juntos uma política de imigração controlada e uma política de desenvolvimento ambiciosa.
Discurso de vitória de Nicolas Sarkozy

A isto se pode chamar um comentário estúpido e idiota

A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.

João Miguel Tavares in DN

Snobeira

Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos.
João Miguel Tavares in DN

Um tipo moderno, de facto

Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.
João Miguel Tavares in DN

Fineza, de facto

Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal:
"Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos."

João Miguel Tavares in DN

De facto

Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta?

João Miguel Tavares in DN

Mas que pérola

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação.
João Miguel Tavares in DN

segunda-feira, maio 07, 2007

Distrações revolucionárias

“Então, ninguém se lembra dos meus anos?”

Mário Laginha, em 1974, num comentário então feito em virtude das convulsões políticas do dia, que distraíram a família para o dia de anos do próprio do Mário Laginha

Jamais

Fateless
Podes fechar os olhos. Podes virar as costas. Mas jamais irás esquecer.


Extraído de Fateless. Filme de Lajos Koltai

Gorduras

Olho para a Segolêne e penso sempre nas americanas que têm uma inveja doida das francesas que comem e não engordam..

Carlos Magno in Contraditório

Nódoa

Na melhor nódoa… cai o pano…

Carlos Magno falando acerca de Carmona Rodrigues
in contraditório

sexta-feira, maio 04, 2007

Le jour de gloire est arrivée

O 25 de Abril tem que se tornar num 14 Julho...

Prof. Amaral Dias in Alma Nostra

Viva

O primeiro slogan que se gritou no 25 de Abril, foi na estrada de Santarém para Lisboa, pelas 4 da madrugada do dia 25 , um agricultor vendo passar a coluna de Salgueiro Maia e gritou:
"Viva isto…seja lá o que fôr"
Carlos Magno in Alma Nostra

Espessos ou finos?

Carlos Magno: O Sr. tem a fama de não ler os dossiers...

Mário Soares: Há dossiers e dossiers..

in Alma Nostra

Borda fora

Os seis vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal de Lisboa apresentaram hoje a demissão dos cargos que ocupavam na autarquia, o que levou o presidente, Carmona Rodrigues, a afirmar que "não irá a jogo com segundas ou terceiras equipas".
in publico.pt

Com amigos destes...

"Sou engenheiro civil, e inscrito na Ordem dos Engenheiros", disse hoje o ministro das Obras Públicas, Mário Lino

in publico.pt

Puro altruísmo

"Se for convidado para me candidatar à câmara de Lisboa não estarei indisponível, apesar de ser um cargo do ponto de vista pessoal que não é nada apetecível", disse João Soares

in publico.pt

Philip Glass

Philip Glass
Solo Piano

1. Metamorphosis: Metamorphosis One
2. Metamorphosis: Metamorphosis Two
3. Metamorphosis: Metamorphosis Three
4. Metamorphosis: Metamorphosis Four
5. Metamorphosis: Metamorphosis Five
6. Metamorphosis: Mad Rush
7. Metamorphosis: Wichita Sutra Vortex

Philip Glass

Um fascínio desonesto

Intelectualmente, ele [Pacheco Pereira] é absolutamente fascinante e desonesto.

Ana Sá Lopes in Contraditório in Antena 1

quinta-feira, maio 03, 2007

Bem

Apetece-me dizer bem. E apetece-me dizer bem das coisas mais diversas, porque da política à economia, da educação à saúde, da investigação científica às empresas é possível que cada um de nós se cruze em Portugal com iniciativas, com projectos ou com meras rotinas que nos satisfazem e nos dão algum orgulho de sermos portugueses.
Apetece-me dizer bem das universidades, onde hoje se doutoram mais de 1200 jovens que estão a criar massas críticas qualificadas nas mais diversas áreas científicas, mas também dizer bem dos nossos investigadores que estão a publicar, em revistas internacionais de referência, mais de quatro mil artigos por ano resultantes de projectos realizados em instituições portuguesas.
Marçal Grilo in publico.pt

Diferenças

Royal acusou o seu rival de “imoralidade política”, depois de Sarkozy ter prometido que cada criança com deficiência poderá frequentar uma “escola normal”.“Estou escandalizada com aquilo que estou a ouvir”, continuou a candidata, lembrando que o Governo de direita “suprimiu” as ajudas às pessoas com deficiência.
Debate Sarkosy vs. Senegole

quarta-feira, maio 02, 2007

Antigamente é que era bom #5

(...) quatro milhões de portugueses com ficha na PIDE, e cerca de quatrocentos mil informadores.

Baptista Bastos in DN

...de vez

Safado - gasto, inutilizado pelo uso, desbotado, que perdeu a nitidez.
Assim pudesse o voto safar.
Safar, de vez.

Fernando Alves em Sinais, referindo-se a João Alberto Jardim e às eleições regionais na Madeira