quarta-feira, março 31, 2010

Ainda bem que é Paris...imagine-se se fosse Macau

A vice-presidente da bancada do PS Inês Medeiros escreveu hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a solicitar uma decisão rápida sobre se tem direito a receber ajudas de custo para as viagens semanais a Paris, onde reside.

publico.pt

terça-feira, março 30, 2010

Quando o bom senso deixa de ver fazer sentido

Seringa que matou Michael Jackson vai ser leiloada.
De acordo com a imprensa britânica, a seringa deverá ser leiloada no primeiro aniversário da morte do cantor, dia 25 de Julho.
Os avaliadores estimam que o objecto possa alcançar os três milhões de euros.

jornal i , 28mar10

segunda-feira, março 29, 2010

É muito estúpido dividir as pessoas por causa dos traços genitais

Não há mulheres e homens, há pessoas.
Muitas diferenças entre homens e mulheres são culturais e construídas mas estão tão cá dentro que passam por naturais, levam gerações a curar.(...)

É muito estúpido dividir as pessoas por causa dos traços genitais, já sabemos que muitas vezes não correspondem à identidade.
É muito chato também criar padrões - o homem-modelo ou a mulher-modelo dos quais todos somos desvios e desvios falhados, não somos correctos como o homem da Regisconta ou a Barbie. Quanto mais uma sociedade é rígida e tipificada, mais o mínimo desvio é sancionado

Rui Zink, Publica

sábado, março 27, 2010

quarta-feira, março 24, 2010

Como a história de um jornal, é a história de muito boa gente deste jardim à beira mar plantado

"Um grande esforço e dedicação, acreditar que é possível fazer um projecto com qualidade e brilho, e mantê-lo, o que implica um trabalho constante. Discreto, no sentido de ser sério. Ser independente e livre, privilegiando a qualidade (...) "
Sobre o que ainda distingue o Jornal de Letras, passados 30 anos, os ingredientes da receita por parte do seu fundador José Carlos Vasconcelos

in publico.pt

domingo, março 21, 2010

"a gente tem de viver com disparates" (*)

(*) Jorge Sampaio comentando hoje o episódio da dissolução da Assembleia da República em 2004 e que os "disparates" de Santana Lopes não foram o motivo principal daquela dissolução,
publico.pt, 21mar10.

sexta-feira, março 19, 2010

Get up

It's not the defeat
That shows up the weak
It's how you respond
When you're down

Extraído de "Not so strong" dos The James

quinta-feira, março 18, 2010

Claro como a clara do ovo

A ver se nos entendemos: o subsídio de desemprego não é uma esmola ou um favor. É um direito pelo qual pagamos todos os meses. Devemos ser rigorosos. A entregar esse dinheiro mas também na forma como nos referimos aos que já estão na pior situação.

Daniel Oliveira, Expresso

quarta-feira, março 17, 2010

Socialismo de direita #2

Que a factura dos pobres seja tão pesada em plena crise económica e em situação de risco de crise social não consigo aceitar, nem por nada. Repare-se que em 2011 o Estado vai buscar mais aos pobres do que ao adiamento das infraestruturas e que vai, afinal e para minha surpresa, buscar a estas prestações mais do que à famosa nova taxa de IRS de 45%.

Hoje sinto-me particularmente feliz por não ter sido candidato a deputado nesta legislatura.

Paulo Pedroso in Banco Corrido

terça-feira, março 16, 2010

Socialismo de direita #1

O socialismo de direita que nos governa descobriu onde é que o Estado gasta demais: no Rendimento Social de Inserção.

Ricardo Alves in Esquerda Republicana

segunda-feira, março 15, 2010

The sounf of silence

O silêncio é importante na música?

Permite renascer para novas ideias. O silêncio faz parte da música. Nunca se força. Se é forçado, transforma-se num artifício musical. E isso é fatal. Mata. Sim, pode mesmo matar.

E para ti é importante?

É tudo. É o maior luxo de todos.

Entrevista a Bernardo Sassetti, jornal i,13mar10

terça-feira, março 09, 2010

A propósito de estrelas

Não sei se me interessei pelo rapaz
por ele se interessar por estrelas
se me interessei por estrelas por me interessar
pelo rapaz hoje quando penso no rapaz
penso em estrelas e quando penso em estrelas
penso no rapaz como me parece
que me vou ocupar com as estrelas
até ao fim dos meus dias parece-me que
não vou deixar de me interessar pelo rapaz
até ao fim dos meus dias
nunca saberei se me interesso por estrelas
se me interesso por um rapaz que se interessa
por estrelas já não me lembro
se vi primeiro as estrelas
se vi primeiro o rapaz
se quando vi o rapaz vi as estrelas

Adília Lopes, in "Desfogados pelo vento, A poesia dos anos 80, Agora",
Antologia de Valter Hugo Mãe, Ed. Quasi

segunda-feira, março 08, 2010

Vivei habitualmente #2

A "edição de aniversário" deste jornal deu uma triste ideia do que é hoje (ou sempre infelizmente foi) Portugal. Uma sondagem comemorativa perguntou aos portugueses se achavam que o primeiro-ministro tinha mentido "deliberadamente" à Assembleia da República, quando declarou que não sabia se a PT queria comprar a TVI.
Para meu espanto, 59,8 por cento responderam que o primeiro-ministro tinha mentido. Pior ainda: 70,4 por cento pensam que ele mentiu "sem qualquer justificação".
Mas, como se tudo isto fosse um caso sem qualquer importância, 54 por cento dizem que há "condições" para o Governo continuar; e 40,6 por cento dos que tencionam votar vão votar no PS, que Sócrates reduziu a um pau-mandado.
Ou seja, afinal o "inaceitável mentiroso" serve ao país como primeiro-ministro.

Vasco Pulido Valente, jornal Público,6mar10

domingo, março 07, 2010

Viver habitualmente

Há momentos na história dos povos em que as pessoas não querem saber. O que deseja o médio cidadão comum da pátria? Aquilo que Salazar definiu numa expressão inesquecível: viver habitualmente. E é essa coisa, essa curiosíssima pulsão de sobrevivência, que comanda a nação e que de quatro em quatro anos vai a votos.
Viver habitualmente significa saúde e tranquilidade para si e para os seus, dinheiro em proporção razoável e, caso não seja pedir muito, algum amor.
Com a devida excepção, de um núcleo restrito politicamente empenhado, ninguém deseja mais nada do que viver habitualmente, embirrando aqui e ali, à vez, com o cromo instalado em São Bento.
Talvez isto explique a falta de comoção nacional com o caso das escutas.

Grande crónica de Ana Sá Lopes, jornal i,6mar10

sábado, março 06, 2010

Um dia destes vou-te matar…
Uma certeira bala de pólen
Mesmo sobre o coração

Extraído de “carta de amor” de Jorge de Sousa Braga

quinta-feira, março 04, 2010

quarta-feira, março 03, 2010

Para bom entendedor...

Ficou satisfeito com o fim do Jornal de Sexta da TVI?

Não vou responder a essa pergunta.

Entrevista de Sousa Tavares e José Sócrates, em Sinais de Fogo, na Sic

segunda-feira, março 01, 2010

"Atentado ao Estado de Direito" strito sensu #2

o PGR não encontrou, nas escutas que ouviu, «quaisquer indícios» de um plano para substituir a democracia por uma ditadura. Ainda bem! Creio que ninguém estaria à espera de que encontrasse isso.
O que é discutível - no plano teórico - é se esse é o conceito legal de «atentado ao Estado de Direito».
Não caberá neste conceito a tentativa de controlar meios de comunicação social privados?
Ou, pelo menos, a de silenciar as vozes mais criticas e contundentes?

Freitas do Amaral, revista Visão, 26fev10

"Atentado ao Estado de Direito" stritu sensu

O PGR tem, pois, razão ao dizer que «neste momento» o caso das escutas, na Face Oculta, «é meramente político». Só o é, porém porque o PGR optou por uma interpretação muito restritiva do conceito de «atentado ao Estado de Direito». Até ele o fazer, o caso era essencialmente jurídico.
Tal caso passou do mundo do Direito para o mundo da política, pura e simplesmente, por meio de uma decisão jurídico-política do PGR.

Freitas do Amaral, Revista Visão,26fev10