quinta-feira, setembro 29, 2005

Com este ficamos bêbedos...de bom gosto e sensibilidade

Refiro me a este blogue Bebedeiras de Jazz .

Seu Jorge


Seguimos desta vez para terras brasileiras, onde iremos muitas vezes rumar. Chama-se Seu Jorge. O registo chama-se "Cru". É a nova sensação da MPB do momento. Boas audições. Espero que gostem.

Quanto mais calado e desaparecido...melhor.

Pelo menos é o que indica a última sondagem DN, TSF para as próximas presidências.
Cavaco não dá hipótese.

quarta-feira, setembro 28, 2005

O mesmo se passa comigo

Tenho dificuldade em dizer. Adeus. Ou outra palavra qualquer que seja o anúncio de uma despedida. Mesmo que a ausência dure só uns minutos. Umas horas. Ou uns anos. Ou todo o tempo que nos resta. Mesmo que a despedida seja uma promessa de que amanhã nos encontraremos. Ou encontraremos seja o que for de que agora nos despedimos. Em cada despedida há alguém que morre. Tantas coisas que ficaram por dizer. Mesmo pequenas. Mesmo pouco importantes. Em cada despedida há um universo paralelo de possibilidades de se ser e de se estar se, só por acaso, a despedida não o fosse. Qualquer coisa que atraiçoa a celebração do reencontro. Qualquer coisa que mata as palavras. Que nos deixa em silêncio. Sozinhos.Sozinhos.Mas não no silêncio e na solidão que procuramos. Mas na solidão e no silêncio que não queremos encontrar e nos colocam mais longe uns dos outros. E, sobretudo, de nós e do que fomos nós com os outros. Dizer adeus é a evidência de que se esteve em algum lugar e temos que ir embora. E quando vamos embora deixamos de estar e de ser. Não somos. Não estamos.

Sabor autêntico?

No press release referente ao lançamento da nova imagem da Tmn, podemos ler entre outras coisas:

"(...) "A vida como ela é" (novo slogan da marca) sai valorizada com o humor e a autenticidade característicos do novo discurso da marca(...)"

Crise?





Passa ao lado da Tmn... basta ver a campanha de lançamento da nova imagem da marca.
A primeira página dos principais jornais portugueses foi "comprada" pela Tmn.

Campanha Eleições Autárquicas (8)


Tenho condições para ser Presidente!

Praça de Espanha, Lisboa, Setembro 2005.

Campanha Eleições Autárquicas (7)

Vital Moreira no blogue Causa Nossa:
Quando é que as campanhas eleitorais locais deixam de versar exclusivamente sobre quem é que propõe mais projectos de despesa, para passarem a incidir também sobre as formas de a financiar?


Eu assino por baixo.

terça-feira, setembro 27, 2005

Manifesto de rua...

Lisboa, Setembro 2005.

O país e o mundo na TV

A apresentação e defesa de uma tese de doutoramento dificilmente são notícias no écran. O relevo da tese de Nuno Brandão prende-se ao facto de analisar os lados menos construtivos da pequena caixa negra que mudou o mundo. No seu trabalho “Os Telejornais da Televisão Generalista Portuguesa – importantes encontros com a actualidade e para a construção social da realidade”, apresenta dados interessantes. Os canais de televisão que pretendem ser diferentes e inovadores uns dos outros afinal têm espaços informativos muito homogéneos.

Em 2003, o Jornal de Notícias da TVI foi o que deu mais notícias negativas (44,9%), seguido do Jornal da Noite da SIC (39,5%) e do Telejornal da RTP (30,5%). A categoria temática dominante nos três canais foi a Política Nacional. A segunda categoria que preencheu o canal da RTP foi o desporto; os acidentes e catástrofes, na SIC e os “faits.divers”, na TVI.

Nesta lógica comercial noticiosa, compreende-se, para além das dificuldades efectivas que Portugal atravessa, que a auto-estima dos portugueses seja baixa, reforçando a maledicência e a reclamação de corredor tão frequente no país.

Enquanto se espera pela publicação desta tese em livro, felicita-se o autor que perante notícias tão negativas tem a capacidade de apelar para que os telejornais ofereçam o que é importante para o cidadãos, indo para além do aparente.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Céu espelhado...

Burgos, Espanha, Agosto 2005.

Campanha Eleições Autárquicas (6)

Sigla mais repetida na pré campanha, independentemente da força partidária ou do candidato:

PDM (Plano Director Municipal)

domingo, setembro 25, 2005

Magic Time


É o título do mais recente registo de originais de Van Morrison. Creio que o CD faz juz ao nome. Boas audições. Espero que gostem.

sexta-feira, setembro 23, 2005

A gente lê e não acredita

A propósito de Fátima Felgueiras, a gente lê este post de Ana Gomes, do Partido Socialista, no Causa Nossa e não acredita no que acabou de ler.
Se puderem, leiam o original...aqui ficam alguns excertos:
"(...)Primeiro, a mulher é forte e desafiadora. Remoçada, resplandece no desafio.(...) "
"(...) a sua força transmite a convicção de quem se sente injustamente acossada, de quem se sente injustiçada (...)"
"(...)Fátima Felgueiras foi deixada cair pelo PS - pela parte do PS que se assusta às primeiras com investidas maldosas da direita ou da acefalia ululante de muitos contratados dos media. Um PS que sabe ou suspeita que tem telhados de vidro (...)"

Caso para perguntar:
Em relação ao assunto Fátima Felgueiras, o que lhe oferece dizer é isto?

O Diário de Notícias e os seus cronistas (3)

Questão:
Não estará na altura da nova equipa que chefia o Diário de Notícias substituir alguns dos seus cronistas? Sob pena de quando lemos o DN julgarmos que estamos a ler o "Povo Livre" (Jornal oficial do PSD).

O Diário de Notícias e os seus cronistas (2)

Segundo: excerto da crónica de Luís Delgado datada de 21 Set 05, Diário de Notícias:

"(...) Carrilho «suicidou-se» na SIC-Notícias, mas a sua «morte» como candidato estava escrita desde o início da pré campanha. Os cartazes são o seu epitáfio."

O Diário de Notícias e os seus cronistas (1)

Primeiro: excerto da crónica de Vasco Graça Moura datada de 21 Set 05, Diário de Notícias.:
"(...) O programa eleitoral de Carmona Rodrigues é de uma pessoa assim: transparecem nele o conhecimento da cidade, a competência, a seriedade, a sensibilidade humnana, o empenhamento, o realismo e o bom senso. Interpela os lisboetas a propósito dos deus problemas diferenciados e assume perante eles um conjunto notável de compromissos concretos.
É o programa de quem gosta muito de Lisboa."

quinta-feira, setembro 22, 2005

Só mas acompanhado...


Setembro 2005.

Campanha Eleições Autárquicas (5)

Candidato da CDU à Câmara de Lisboa, Ruben de Carvalho, numa conferência realizada na Universidade Católica.
 
Pergunta "Quem acha que vai ganhar as eleições em Lisboa?"
 
Resposta "Eu!"

Campanha Eleições Autárquicas (4)

"Então não me cumprimenta? Extraordinário! Que grande ordinário!"
Carmona Rodrigues, após o debate com Manuel Maria Carrilho
SIC Notícias, 15-09-05

Campanha Eleições Autárquicas (3)

Debate na Rádio Antena 1 com os candidatos à Câmara de Bragança:

Candidato PSD : "Desculpe mas, aquando da sua intervenção, não houve interruções da minha parte"
Candidato PS : "Peço desculpa, mas neste debate, sempre que ouvir uma mentira, serei forçado a interromper."

Campanha Eleições Autárquicas (2)

Frases mais repetidas na pré campanha, independentemente da força partidária ou do candidato:
"A verdadeira sondagem é a que resulta da decisão do povo, a 9 de Outubro"

Normalmente esta frase é proferida por um candidato, quando as sondagens não lhe são favoráveis.

Campanha Eleições Autárquicas (1)

Frases mais repetidas na pré campanha, independentemente da força partidária ou do candidato:

"Para nós, o importante são as pessoas."

terça-feira, setembro 20, 2005

Coesão e disciplina militar das Forças Armadas

Este é o argumento defendido pelas chefias armadas Portuguesas para não permitir uma manifestação que terá a participação dos militares de base.
O que está em causa é que os militares não estão satisfeitos com algumas das medidas do actual governo, como sejam, o aumento da idade de reforma, a unificação dos sistemas de saúde das Forças Armadas e sua aproximação às regras da ADSE.
Até aqui , tudo bem. Quem não está satisfeito, com ou sem razão, que se manisfeste. Neste caso até acho que as regalias que estes senhores usufruem demasiadas regalias .Mas tudo bem.
Também me parecia "estranho" militares manifestarem se, mas parece que o tribunal administrativo permite a participação desses militares desde que a manif não seja convocada por eles. Aqui está um argumento fantástico. Os militares contornaram a situação, delegando essa convocação em duas esposas dos mesmos. Caso para dizer: "embrulha"!
Agora as chefias militares alegam que esta manif poria em causa a coesão e disciplina militar das Forças Armadas, sendo este o pressuposto da constituição que impede a presença de militares em "eventos" deste gênero. Nesse caso, nunca os militares nunca poderão se manifestar pois colocarão em causa este preceito.
Ser chefe militar é porreiro: veste se aqueles fatos cinzentos, ganha se uma pipa de massa, "chaufeurt" à porta, "intenso" trabalho como devem calcular, e vai se para a Tv com aquele ar altivo de "eu é que percebo disto".
Estes chefes militares parece que andam sempre ao contrário.
Quando o país, ou como eles gostam de chamar a "nação", precisou deles, cadê?
Lembro me de um país que esteve quarenta e oito anos em ditadura. Tirando esses pormenores da liberdade de expressão, polícia política, miséria generalizada, acrescenta se uma guerra colonial...ou melhor, várias; E que fizeram os chefes militares para pôr cobro a isso? nada.
Melhor, quando viram que alguém resolveu fazer alguma coisa, entenda se, um golpe militar que desencadeou uma revolução, juntaram se ao grupo quando já tudo estava decidido e para fazer o papel de xerife.
De facto, quando for grande quero ser chefe militar. Vou é tentar negociar a cor dos fatos...gosto mais do azul.

Caixa de música


Continuamos com a música francesa. Desta vez, um clássico incontornável: Serge Gainsbourg. Actualmente , julgo que será o artista francês com mais projecção internacional. Como todos os artistas, a sua carreira oscilou entre o melhor, como "Histoire de Melody Nelson"e o pior, os seus últimos registos. A meu ver, este registo insere se claramente na primeira categoria. Gravado ao vivo em 63, mas apenas editado em cd em 2001. Boas audições. Espero que gostem.

Ordinarices

"Então não me cumprimenta? Extraordinário! Que grande ordinário!"
Carmona Rodrigues, após o debate com Manuel Maria Carrilho
SIC Notícias, 15-09-05
 
Numa altura em que os agentes políticos estão mergulhados no descrédito generalizado, debates como aquele que ocorreu na Sic Notícias entre os candidatos à Câmara de Lisboa, não contribuindo para melhorar o estado das coisas, confirmam o sentimento.
Carmona e Carilho levaram para a televisão um triste espectáculo finalizado com aquela lamentável cena do não aperto de mão por parte de Carilho, retribuida com o "ordinário" de Carmona.
Já se sabe que é uma prova de fogo para os dois candidatos. A Câmara de Lisboa é um trampolim decisivo para qualquer político. Veja se o caso de Sampaio. Veja se o caso de João Soares que com a sua derrota há quatro anos, procura nova oportunidade, tentando agora regressar à ribalta com a sua candidatura à Câmara de Sintra, isto após a sua derrota nas primárias socialistas para a eleição do secretário geral.
O percurso dos candidatos a Lisboa tem um ponto comum: nenhum deles foi alguma vez sujeito ao voto popular.
Carilho foi ministro da Cultura nos tempos da governação de Guterres.
A partir do momento que pressentiu o fim da era Socialista, definiu o seu próprio rumo.
Começou com críticas ao caminho seguido pelos socialistas;saíu com fortes divergências políticas à então governação socialista e ao então Primeiro Ministro.
Culminou a sua saída com ataques pessoais ao caracter do seu ex chefe, António Guterres, numa entrevista a um jornal diário.
Depois, foi esperar. Assistiu à queda de Guterres. A súbida de Barroso para primeiro ministro.
Colocou na agenda política as eleições autarquicas muito antes de tempo com a sua disponibilidade a candidato. Essa candidatura dividiu o PS, o que afastou em definitivo uma candidatura de Ferro Rodrigues. E ei-lo. Em Abril deste ano marcou presença no tradicional desfile do 25.04 na Avenida da Liberdade, num claro piscar de olho às várias esquerdas. Divergências várias, invibializaram num coligação alargada à esquerda. 
 
Carmona que já tivera funções na CML, foi nomeado para a pasta das obras públicas no tempo do governo PSD/PP; a ida de Durão Barroso para Bruxelas e consequente tomada de posse por parte de Santana Lopes, abriram caminho a Carmona Rodrigues para assumir o papel de nº 1 à frente da câmara.
O regresso de Santana à Câmara não terá sido pacífico; mas a desastrada governação de Santana,  uma entrevista ao DN na qual Carmona deixa claro que não pretende ser número dois, seguida da legitimação da sua candidatura por parte de Marques Mendes, e ei-lo candidato. 
 
Fica a sensação após ver e ouvir as cenas quentes do debate, que os candidatos se esqueceram do principal; da verdadeira razão pela qual estavam ali.  
É pena. Espero que em futuros debates, caso os haja, possamos perceber quais são as linhas de fundo de cada candidatura. Até lá, agradecemos que Carmona e Carilho limitem os constantes "piropos" que têm vindo a trocar após o debate. É que não há pachorra.

sábado, setembro 17, 2005

A nomeação

A propósito da nomeação de Guilherme Oliveira Martins para a presidência do Tribunal de Contas, julgo que Miguel Sousa Tavares resumiu bem o que está em causa, no seu artigo semanal do Público:
"...o Governo o foi buscar foi à bancada parlamentar do seu partido, de que é vice-presidente, depois de ter sido ministro da Educação e das Finanças do anterior governo PS. Esta funcional diferença faz toda a diferença política: um homem do PS foi nomeado presidente de um órgão cuja principal função nos próximos anos vai ser a de vigiar a legalidade das contas públicas do Governo PS"
"Mas é o que essas nomeações significam, o sinal que elas enviam de partidarização completa dos interesses do Estado, que são claramente entendidas por todos como o estabelecimento das regras do jogo. E o jogo é sujo e as regras são inaceitáveis numa democracia limpa. "

Não bastam críticas ferozes quando governos anteriores nomeiam seus membros, como aconteceu aquando da nomeação Celeste Cardona para a CGD por parte do governo PSD/PP; na hora da verdade, é necessário dar um sinal de comportamento político distinto; e estes seriam momentos propícios para a propagada moralização da classe política.
Entre muitas questões que me ocorrem, deixo estas:
Será que o combate à elevada abstenção não passará também pela alteração deste tipo de coisas?
Será que a credibilização da políticos não passará também isso?

À espreita...

La Rochelle, França, Agosto 2005

sexta-feira, setembro 16, 2005

Caixa de música

Iniciamos hoje a caixa de música; nela iremos retratar os gostos dos membros, procurando que seja um espaço dominado pela diversidade e o bom gosto.
Começamos pelo segundo album da francesa Camille, já aqui comentado. Boas audições. Espero que gostem.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Uma questão de imagem


Quando pensávamos que o Abrunhosa já não nos podiria mais surpreender, aqui está ele, numa campanha publicitária com o Millennium Bcp. Pena é que sempre que não se trate de música, o Abrunhosa nos surpreenda pela negativa. Esta forma obcessiva como tenta gerir a sua imagem, fazem com que tudo o que diga e faça soe a vazio, pouco genuino e muito estudado. Desde a colagem ao Guterres quando o Cavaquismo estava em declíneo evidente, até à tentativa recente de colagem ao BE. Em termos de publicidade, Abrunhosa esteve recentemente ligado ao BES. No concerto que deu no Pavilhão Atlântico em 2004, a música "tudo o que te dou" era acompanhada com faixas laterais de publicidade ao Banco e de caxecol BES aos ombros do música. Agora, Abrunhosa aparece nesta campanha com o slogan "Eu estou aqui". Caso para dizer, "era que bom que não estivesses e que te dedicasses à música, pois, e até agora, é o que tens feito...e bem".

sábado, setembro 10, 2005

O fio


Chama se Camille. É francesa. Cantora. Faz parte da nova geração da chamada "chanson française".
Na "velha" estarão nomes como Aznavour, Gainsbourg, Brel e Ferré. Lançou este ano o album "Le fil"... "o fio". Uma ideia: em todo o disco, o ouvinte é guiado por um fio condutor: um som. Sempre o mesmo som.
Recebeu rasgados elogios da crítica. Como este: "Le choc Camille - Un grand disque - Le résultat est prodigieux. Ambitieux mais accessible, "Le fil" rend accro avec ses vocalises en millefeuille, sa langue qui virevolte et joue autant sur le fond que sur la forme. Avouons-le : rarement, ces dernières années, un disque de chanson française avait paru si culotté..."Le Parisien.
Estou a ouvir... atentamente.

quinta-feira, setembro 08, 2005

quarta-feira, setembro 07, 2005

"Há palavras que nos beijam"...2



...o fabuloso Luis Guerreiro...

"Há palavras que nos beijam"


É o título duma canção do último Cd de Mariza.
Traduz bem o que se passou ontem.
Junto ao tejo, junto à torre de Belém, Mariza apresentou-se à cidade de Lisboa luxuosamanente acompanhada com companhia da Sinfonieta de Lisboa dirigida por um Senhor chamado Jaques Morelenbaum.
E com um conjunto de músicos de excelência: na guitarra portuguesa, um tal de Luis Guerreiro (que toca que até doi a alma) e o inconfundível José Salgueiro.
Grande espectáculo.
Muitos foram os beijos que recebemos. E agradecemos.
Aqui fica um fraco registo fotográfico do evento.

terça-feira, setembro 06, 2005

segunda-feira, setembro 05, 2005

Ma liberté

Ma liberté
Longtemps je t'ai gardée
Comme une perle rare
Ma liberté
C'est toi qui m'as aidé
A larguer les amarres
Pour aller n'importe où
Pour aller jusqu'au bout
Des chemins de fortune
Pour cueillir en rêvant
Une rose des vents
Sur un rayon de lune
Ma liberté
Devant tes volontés
Mon âme était soumise
Ma liberté
Je t'avais tout donné
Ma dernière chemise
Et combien j'ai souffert
Pour pouvoir satisfaire
Tes moindres exigences
J'ai changé de pays
J'ai perdu mes amis
Pour gagner ta confiance
Ma liberté
Tu as su désarmer
Toutes mes habitudes
Ma liberté
Toi qui m'a fait aimer
Même la solitude
Toi qui m'as fait sourire
Quand je voyais finir
Une belle aventure
Toi qui m'as protégé
Quand j'allais me cacher
Pour soigner mes blessures
Ma liberté
Pourtant je t'ai quittée
Une nuit de décembre
J'ai déserté
Les chemins écartés
Que nous suivions ensemble
Lorsque sans me méfier
Les pieds et poings liés
Je me suis laissé faire
Et je t'ai trahi pour
Une prison d'amour
Et sa belle geôlière


Georges Moustaki

As palavras da nossa vida

Em entrevista a Ana Drago no suplemento Dna (Diário de Notícias) de 26 Ago 05, Anabela Mota Ribeiro questiona a entrevistada - recorrendo a um excerto do livro de Gonçalo M. Tavaves "Jerusalém":
"Que coisas ocupam a sua vida mental?"
"Quais os assuntos e quais as palavras nucleares?"
Excelentes questões...
O que ocupa a nossa vida mental?... Quais as palavras nucleares da nossa vida?

domingo, setembro 04, 2005

sexta-feira, setembro 02, 2005

Nos EUA, a pobreza tem uma cor:

Negra.

Eu acho que pode ter...

É por isto que eu não percebo (e já muita gente me tentou explicar) como é que possível dizer que Soares, Jerónimo e o candidato do Bloco podem ir tranquilamente a votos porque Cavaco nunca terá 50% + 1 voto na primeira volta? Acham mesmo que não tem? (Crónica de Ricardo Costa no Diário Económico).
Lembram se das últimas eleições presidênciais em França, em que as inúmeras candidaturas à esquerda, deixaram Leonel Jospin de fora da segunda volta, em detrimento de LePen?

Obviamente candidato...2

Um dos vários aspectos que pesava sobre a candidatura de Soares, era o da idade. Quanto a isso, acho que a resposta não poderia ter sido mais brilhante ""seguramente um estímulo para todos os idosos que recusam morrer antes de chegar a sua hora".
Quanto a outros aspectos, como as razões de fundo da sua candidatura, "Como poderia eu (...) abster-me de participar, neste momento de crise, de desorientação e de indiferença, quando amplos sectores da sociedade civil e da política me pediram tão insistentemente para avançar?", não foram a meu ver suficientemente convincentes.

Final de tarde...

Bretanha, França, Agosto 2005.

Transmissível

Já que, infelizmente, nem sempre posso ouvir ao final da tarde o Pessoal e Transmissível de Carlos Vaz Marques, posso contentar me com o Outro, eu , o blogue do próprio CVM. Óptimo.

Lugares...


Bretanha, França, Agosto 2005

Se não fosse pra ganhar...

Afirmações de José Mourinho, publicadas no The Times, e retiradas do blogue Achtung Baby :

«For me the most important thing in my life...is love,» the Chelsea manager said. «I think you have to be in love with your family, with your job, with the people who work for you.».

«If you are not in love with your wife you have to divorce. If you are not in love with your kids you are not a human being so you have to kill yourself, if you are not in love with your job you must change your job.»

Ah ganda Zé!

quinta-feira, setembro 01, 2005

Azul...


Bretanha, França, Agosto 2005.

Maré baixa...

Sêne, França, Agosto 2005.

Obviamente candidato

Soares apresentou ontem oficialmente a sua candidatura à Presidência da República. O Partido Socialista passou de uma situação de derrota conformista a histeria colectiva de vitória. Até à mais que provável candidatura de Soares, o "ainda não " candidato Cavaco Silva era claramente vencedor antecipado. Os vários nomes na calha - Alegre, Constâncio, Vitorino,...- não faziam sombra ao presumível adversário. Agora, com a assumida candidatura de Soares, as hostes Socialistas entraram numa euforia de vitória, contrastando com o o ar "eh lá, com esta é que não contávamos" das hostes PSD e CDS.
Vamos ver no que isto dá.