terça-feira, setembro 20, 2005
Coesão e disciplina militar das Forças Armadas
Este é o argumento defendido pelas chefias armadas Portuguesas para não permitir uma manifestação que terá a participação dos militares de base.
O que está em causa é que os militares não estão satisfeitos com algumas das medidas do actual governo, como sejam, o aumento da idade de reforma, a unificação dos sistemas de saúde das Forças Armadas e sua aproximação às regras da ADSE.
Até aqui , tudo bem. Quem não está satisfeito, com ou sem razão, que se manisfeste. Neste caso até acho que as regalias que estes senhores usufruem demasiadas regalias .Mas tudo bem.
Também me parecia "estranho" militares manifestarem se, mas parece que o tribunal administrativo permite a participação desses militares desde que a manif não seja convocada por eles. Aqui está um argumento fantástico. Os militares contornaram a situação, delegando essa convocação em duas esposas dos mesmos. Caso para dizer: "embrulha"!
Agora as chefias militares alegam que esta manif poria em causa a coesão e disciplina militar das Forças Armadas, sendo este o pressuposto da constituição que impede a presença de militares em "eventos" deste gênero. Nesse caso, nunca os militares nunca poderão se manifestar pois colocarão em causa este preceito.
Ser chefe militar é porreiro: veste se aqueles fatos cinzentos, ganha se uma pipa de massa, "chaufeurt" à porta, "intenso" trabalho como devem calcular, e vai se para a Tv com aquele ar altivo de "eu é que percebo disto".
Estes chefes militares parece que andam sempre ao contrário.
Quando o país, ou como eles gostam de chamar a "nação", precisou deles, cadê?
Lembro me de um país que esteve quarenta e oito anos em ditadura. Tirando esses pormenores da liberdade de expressão, polícia política, miséria generalizada, acrescenta se uma guerra colonial...ou melhor, várias; E que fizeram os chefes militares para pôr cobro a isso? nada.
Melhor, quando viram que alguém resolveu fazer alguma coisa, entenda se, um golpe militar que desencadeou uma revolução, juntaram se ao grupo quando já tudo estava decidido e para fazer o papel de xerife.
De facto, quando for grande quero ser chefe militar. Vou é tentar negociar a cor dos fatos...gosto mais do azul.
O que está em causa é que os militares não estão satisfeitos com algumas das medidas do actual governo, como sejam, o aumento da idade de reforma, a unificação dos sistemas de saúde das Forças Armadas e sua aproximação às regras da ADSE.
Até aqui , tudo bem. Quem não está satisfeito, com ou sem razão, que se manisfeste. Neste caso até acho que as regalias que estes senhores usufruem demasiadas regalias .Mas tudo bem.
Também me parecia "estranho" militares manifestarem se, mas parece que o tribunal administrativo permite a participação desses militares desde que a manif não seja convocada por eles. Aqui está um argumento fantástico. Os militares contornaram a situação, delegando essa convocação em duas esposas dos mesmos. Caso para dizer: "embrulha"!
Agora as chefias militares alegam que esta manif poria em causa a coesão e disciplina militar das Forças Armadas, sendo este o pressuposto da constituição que impede a presença de militares em "eventos" deste gênero. Nesse caso, nunca os militares nunca poderão se manifestar pois colocarão em causa este preceito.
Ser chefe militar é porreiro: veste se aqueles fatos cinzentos, ganha se uma pipa de massa, "chaufeurt" à porta, "intenso" trabalho como devem calcular, e vai se para a Tv com aquele ar altivo de "eu é que percebo disto".
Estes chefes militares parece que andam sempre ao contrário.
Quando o país, ou como eles gostam de chamar a "nação", precisou deles, cadê?
Lembro me de um país que esteve quarenta e oito anos em ditadura. Tirando esses pormenores da liberdade de expressão, polícia política, miséria generalizada, acrescenta se uma guerra colonial...ou melhor, várias; E que fizeram os chefes militares para pôr cobro a isso? nada.
Melhor, quando viram que alguém resolveu fazer alguma coisa, entenda se, um golpe militar que desencadeou uma revolução, juntaram se ao grupo quando já tudo estava decidido e para fazer o papel de xerife.
De facto, quando for grande quero ser chefe militar. Vou é tentar negociar a cor dos fatos...gosto mais do azul.
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