terça-feira, dezembro 12, 2006

Brindemos

Vai hoje a enterrar um canalha.
Morreu no dia dos Direitos Humanos. E deixou o nome: de ditador assassino e corrupto.Durante anos viajou, na casa que levei às costas, de país para país, uma garrafa de champanhe. Para abrir no dia em que Pinochet morresse ou fosse preso. Tive de a abrir, na falta de outra, em 1998, estava eu em Nova Iorque ? para celebrar a queda de outro ditador assassino e corrupto: Suharto.Substitui-a no mesmo dia, o patife chileno não perderia pela demora... (...)
Que a mortalha te seja pesada, canalha!

Ana Gomes in Causa Nossa

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