domingo, setembro 30, 2007

He likes me


Fay Grim: He likes me.
Agent Fulbright: That's his problem.

Extraído de Fay Grim realizado por Hal Hartley

sexta-feira, setembro 28, 2007

Não me olhes só da bancada lateral (*)

Manuela Azevedo dos Clã
in Sol
(*) Sérgio Godinho

Talk to me (*)

Manuela Azevedo dos Clã
in sol.pt
(*) Stevie Nicks

Belos trocadilhos

Não é líquido que o Marques Mendes esteja sólido

Carlos Magno in contraditório, Antena 1

A morte saíu na rua num dia assim (*)

O fotógrafo de uma agência de notícias japonesa, Kenji Nagai, 50 anos, foi morto hoje enquanto tentava mostrar ao mundo o que se está a viver nas ruas da capital da Birmânia. Um colega da agência Reuters captou, impotente, o momento da sua morte.
© Reuters/Stringer in sol.pt
(*) José Afonso

quinta-feira, setembro 27, 2007

Uma luta

Tudo dependerá agora da sua capacidade de resiliência (capacidade para "sobreviver" às adversidades) para se adaptar ao luto que uma situação como esta, a verificar-se, implicará.

A propósito do "caso Esmeralda" e a recente decisão judicial.
in publico.pt

O gato fedorento

O social-democrata Pedro Santana Lopes abandonou ontem uma entrevista que estava a dar à SIC Notícias sobre as eleições do PSD depois da sua intervenção ter sido interrompida por um directo sobre a chegada de José Mourinho a Lisboa. "Eu vim aqui com sacrifício pessoal, e sou interrompido por um treinador de futebol… Acho que o país está doido. Não vou continuar a entrevista, acho que o país tem que aprender", afirmou Santana Lopes, antes de sair dos estúdios.

Reagindo a esta atitude, o director de informação do canal, Ricardo Costa, afirmou em declarações à TSF que se tratou de uma decisão "editorial, [...] natural num ciclo informativo de um canal de 24 horas", acrescentando que Pedro Santana Lopes fez "um número um bocadinho espectacular".

in publico.pt

quarta-feira, setembro 26, 2007

Fintas ao destino

(...) O que me inveja não são esses jovens, esses fintabolistas, todos cheios de vigor. O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no chão e se enrola e rebola a exibir bem alto as suas queixas. A dor dele faz parar o mundo. Um mundo cheio de dores verdadeiras pára perante a dor falsa de um futebolista.
As minhas mágoas que são tantas e tão verdadeiras e nenhum árbitro manda parar a vida para me atender, reboladinho que estou por dentro, rasteirado que fui pelos outros. Se a vida fosse um relvado, quantos penalties eu já tinha marcado contra o destino? (...) "

Mia Couto, in O fio das Missangas, conto "O mendigo Sexta-feira jogando no mundial"

PS. Extraído dos Pensamentos do Dia de JB. Obrigado, João, por esta pérola.





Todo o mundo é composto de mudança (*)

muita coisa mudou nos últimos 50 anos para a comunidade negra nos Estados Unidos. Quando entraram no liceu de Little Rock, em Setembro de 1957, acompanhados por mil soldados destacados pelo Presidente Dwight Eisenhower para os proteger, os nove adolescentes negros não imaginaram voltar a fazer o percurso de limusina cinco décadas depois. Foi perante cinco mil pessoas que ontem recordaram o episódio na escola, agora com 52% de alunos negros.

in DN
(*) De Luís Vaz de Camões

terça-feira, setembro 25, 2007

“Quem abre uma escola fecha uma prisão”

Vítor Hugo
Extraído de Rerum Natura

Para os bombos

Lisboa precisa de festas.

António Costa, Presidente da CML a propósito do plano de redução da dívida.

Só neste país (*)

(...) o mais extraordinário é que, percam por quantos perderem, os "lobos" [equipa nacional de Râguebi] têm sempre garantidas umas festas na cabeça por parte da comunicação social.
Título do Público após o 31-5: "Ficou a sensação que era possível derrotar a Itália." Ficou a sensação, ficou. Eu às vezes também tenho a sensação que podia jogar melhor à bola que o Messi. Que podia ser mais esperto que o Bill Gates. E que a Nicole Kidman podia perfeitamente sussurrar-me ao ouvido: "Ao pé de ti, o Tom Cruise é um badameco." São sensações. Não costumo é puxá-las para título de jornal.
Mas, de quando em quando, a Pátria dá nisto: elege os seus heróis, fecha as cortinas do pensamento, e chora muito a ouvir o hino nacional. É esquisito. Mas é assim.

João Miguel Tavares in DN
(*) Canção de Sérgio Godinho

Assim é fácil gerir

Câmara de Lisboa duplica Imposto Municipal sobre Imóveis para combater passivo.

in publico.pt

segunda-feira, setembro 24, 2007

Give peace a chance

What has violence ever accomplished? What has it ever created?


Extraído de discurso de Robert F. Kennedy. Do filme "Bobby" que retrata as últimas horas do candidato às presidenciais dos EUA, Robert F. Kennedy, em 1968.

Madeleine Peyroux

Careless Love
Madeleine Peyroux

1. Dance Me To The End Of Love
2. Don't Wait Too Long
3. Don't Cry Baby
4. You're Gonna Make Me Lonesome When You Go
5. Between The Bars


domingo, setembro 23, 2007

Devoções

Devoção... sou devota à minha filha e às pessoas que amo.

Inês Pedrosa in Pública

Há dias assim (*)

Foto: Vera Morgado. le cool
(*) Canção Rádio Macau


sábado, setembro 22, 2007

What a wonderful world

You make me happy every time you smile
We will make a beautiful world together
Extraído de "A Mighty Heart"

“I love you”


If you could say one think to your husband, what would you say?
“I love you”
Extraído de "A Mighty Heart"

quinta-feira, setembro 20, 2007

Love vintage

It may rain, it may shine
Love will age like fine red wine

Extraído de Don't Wait Too Long de Madeleine Peyroux

Naturalmente falamos de animais

"Naturalmente lamentamos - não apenas as vidas das pessoas, mas também as dos animais. Todos eles morreram porque queríamos ganhar a guerra", disse uma vez Nuon Chea, citado ontem pela Reuters.

in publico.pt
Nuon Chea é
considerado um dos ideológos dos "campos da morte" do Camboja onde 1,7 milhões de pessoas morreram durante os quatro anos do regime maoísta de Pol Pot, entre 1975 e 1979.

The times they are a-changin' *

"Ele estava a tremer. As pernas pareciam que iam ceder".

Comentário de vizinho de Nuon Chea, "irmão número dois" dos Khmer Vermelhos, considerado um dos ideológos dos "campos da morte" do Camboja ontem preso. 1,7 milhões de pessoas morreram durante os quatro anos do regime maoísta de Pol Pot, entre 1975 e 1979.
in publico.pt

* Título de música de Bob Dylan

quarta-feira, setembro 19, 2007

Maremoto

Expresso: Que sentimento guarda do 25 de Abril?

Maria José Nogueira Pinto: É como furar ondas na praia e depois perceber que a onda é muito grande e que se tem de respirar de qualquer maneira.

in expresso de 15.09.2007

Acho que estamos conversados

Expresso: Considera-se uma democrata...

Maria José Nogueira Pinto: A democracia, como dizia Churchill, não presta para nada, mas não temos melhor. E, regimes autoritários, só se formos nós próprios, com a garantia de que não fazemos mal a ninguém. Sou uma nacionalista.

in expresso de 15.09.2007

Liberté, Inegalité et pas de fraternité

"Le système n'est pas tenable financièrement, il décourage le travail (...), il n'assure pas l'égalité des chances."
A ce constat, M. Sarkozy a opposé "le travail, le mérite et l'égalité des chances"

Discurso de sarkosy a propósito do "Novo Contrato Social"


segunda-feira, setembro 17, 2007

A liberdade não está definitivamente a passar por aqui

Mas como no Tibete não há liberdade de expressão, não lhes é possível falar. Se alguém criticar a política chinesa, irá parar à prisão e pode ser submetido a torturas severas.
Há três meses encontrei um tibetano que esteve seis anos no Gulag chinês como prisioneiro político.
Recentemente foi libertado e veio ter comigo. Perguntei-lhe sobre as torturas que tinha sofrido. Ouvi explicações de partir o coração. Sabíamos que usavam eléctrodos e magoavam as pessoas nos ossos.
No seu caso, arranjaram um novo instrumento com electricidade, que lhe colocavam nos dedos, e todo o corpo ficava em sofrimento.

Dalai Lama entrevistado in publico.pt

sábado, setembro 15, 2007

All you need is love

Walt: I feel I am really in love
Betty: You always say you are in love

Extraído de Mala Noche de Gans Van Sant

Week end

We were close to each other as Saturday is to Sunday
Extraído de Mala Noche de Gans Van Sant

sexta-feira, setembro 14, 2007

Na mouche

Scolari pediu desculpa a Portugal, mas desculpou-se.

in publico.pt

Real politik

O Dalai Lama defendeu ontem que o Ocidente troca a defesa dos Direitos Humanos pelos interesses comerciais com a China, a cujo Governo teceu fortes críticas durante a reunião extraordinária da comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros, convocada expressamente para o receber.

publico.pt

quarta-feira, setembro 12, 2007

É "óbvio" que Portugal deveria saber

(...) os fins não justificam os meios nem qualquer política externa europeia pode dissociar-se da questão dos valores.
Portugal, que só conseguiu colocar a questão de Timor na agenda internacional graças aos direitos humanos e à Europa, devia saber isto melhor do que ninguém.

Teresa de Sousa in Publico

terça-feira, setembro 11, 2007

A "obvia" diplomacia de interesses

Dalai Lama não é recebido por responsáveis do Governo português, como é óbvio".

Luis Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros

Celebração sangrenta #2

1917 [A revolução de Outubro], longe de ser actualmente uma data a celebrar, marca o arranque da primeira grande experiência totalitária do século XX.
Uma forma de governo ultracentralizador, autoritário e antidemocrático teria nascido então, promovendo a organização sistemática da violência como instrumento de poder, a repressão de qualquer forma de dissidência, o exercício de actos de brutalidade contra populações inteiras (através de deportações maciças, execuções sumárias ou processos de limitação dos factores de sobrevivência), a instauração de um sistema económico e social que, apesar de fundado sobre princípios de igualdade, teria provocado um estado generalizado e contínuo de pobreza.

Extraído de A Terceira Noite

Michael Nyman

Michael Nyman
The Very Best of Michael Nyman - Film Music 1980-2001

1. Bird List
2. Chasing Sheep Is Best Left To Shepherds
3. An Eye For Optical Theory
4. Homage To Maurice
5. Angelfish Decay
6. Time Lapse
7. Trysting Fields
8. Wheelbarrow Walk
9. Knowing The Ropes
10. Memorial


segunda-feira, setembro 10, 2007

A Liberdade

Há uma lição para todos os regimes totalitários aprenderem. Sem liberdade não há desenvolvimento. Sem conhecimento igualmente. E sem tecnologia também não. A internet soma tudo.


Leonídio Paulo Ferreira in DN

domingo, setembro 09, 2007

Celebração sangrenta

A "construção do socialismo" custou novos milhões: na purga universal de "suspeitos"; na purga do Estado, na purga do partido; na eliminação dos kulaks (sem dúvida o primeiro assassínio em massa da história moderna), na industrialização forçada e no trabalho escravo que se recrutava aleatoriamente pelo Império inteiro.
O sofrimento foi inominável. E o resultado foi a pobreza e um Estado mais centralizado, arbitrário e tirânico do que o Estado czarista. A revolução queria "modernizar" a Rússia e, secundariamente, instaurar um reino de justiça. Acabou em Estaline.
Não vale a pena lamentar um passado que não muda.
Mas não se percebe o que o PCP vê na calamidade que a revolução russa começou digno, ainda hoje, de ser celebrado.
Vasco Pulido Valente in publico.pt

sexta-feira, setembro 07, 2007

Declaração...

Je déclare l'état de bonheur permanent
Et le droit de chacun à tous les privilèges.
Je dis que la souffrance est chose sacrilège
Quand il y a pour tous des roses et du pain blanc.

Extraído de Declaration de George Moustaki


quinta-feira, setembro 06, 2007

Horizontes

Una persona que lee, y que lee bien, disfruta muchísimo mejor de la vida, aunque también tiene más problemas frente al mundo
Extraído de entrevista de Mario Vargas Llosa ao El pais

Nirvana

La lectura para mí ha sido, y sigue siendo, el placer supremo

Extraído de entrevista de Mario Vargas Llosa ao El pais

Magic touch

Don't let another day go by
without the magic touch:
Embracing you
Protecting you
Confining you
Distracting you
Supporting you
Distorting you
Controlling you

Extraído de Change your mind de Neil Young

Levantamento indisponível

O melhor dia para consultar talões Multibanco e o domingo, dia em que os papéis soltos se amontoam nas caixas. (...) Os talões Multibanco oferecem o melhor retrato do estado do país neste momento. Digamos que não costumo frequentar as melhores zonas de Lisboa. Mas verdade que o que tenho visto e muita gente sem dinheiro na conta, muita gente que não sei como e que vive depois do dia 4. Imagino que quem se esquece dos talões Multibanco o faz de propósito, porque depois de um levantamento prefere não saber com quanto ficou. Melhor nem ver e deixar para os que vem a seguir na fila.

Pedro Lomba in DN

quarta-feira, setembro 05, 2007

Sex appeal

Amar o outro é o maior afrodisíaco.

Júlio Machado Vaz em O Amor é

Campeã

"Vou continuar a trabalhar pelo que quero: ser feliz."

A atleta Vanessa Fernandes à chegada a Lisboa após o ouro dos campeonatos do mundo.

terça-feira, setembro 04, 2007

Há sempre alguém que resiste

Adriano Correia de Oliveira.
25 anos depois.

Questões de fé

Do que Portugal precisa, antes de tudo, não é crescimento e investimento, tecnologia e emprego. Precisa de algo mais precioso: uma ideia, um projecto, um objectivo que empolgue e convença. Algo em que acreditar. Portugal até tem progresso. Precisa de fé.


João César das Neves in Dn

segunda-feira, setembro 03, 2007