Jerónimo de Sousa: O meu é idêntico ao dos meus camaradas.
Diário de Notícias: E foi...
Jerónimo de Sousa: Foi, tendo em conta a média da inflação, 2/2,5 por cento.
Diário de Notícias: Há aqui uma certa incoerência com o discurso político do PCP.
Jerónimo de Sousa: Porquê?
Diário de Notícias: Com o que diz sobre a inflação que está prevista pelo Governo e os aumentos que o Governo propõe para a função pública. Haverá uma correcção para os funcionários do PCP, se a inflação vier a mostrar-se bem acima daquilo que foi previsto pelo Governo?
Jerónimo de Sousa: Pode parecer um bocado idealista, se quiser, mas também este aumento salarial dos funcionários do meu partido, o meu aumento salarial, tem a ver com esta identificação profunda com a realidade dos trabalhadores. Seria uma contradição, obviamente, que o PCP se desligasse dessa realidade e procedesse a aumentos a que com certeza todos nós aspiramos mas que a própria vida impõe, até por uma identificação com essa realidade. Daí o aumento de 2/2,5%.
Jerónimo de Sousa, PCP, entrevistado pelo Diário de Notícias
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