terça-feira, outubro 31, 2006

Reflicta-se

Registe-se e reflicta-se:
há hoje no mundo 854 milhões de seres humanos que confrontam todos os dias a sua sobrevivência com a ameaça da fome.

Editorial de Manuel de Carvalho in publico.pt

sábado, outubro 28, 2006

Salazar femeeiro

Temos, pois, de concluir que, apesar de todas as aparências, Salazar foi toda a sua vida um homem com forte tendência libidinosa - o que na linguagem vernácula do Povo, tem vários nomes:
"pinga amor", "femeeiro", "mulherengo", etc...

Freitas do Amaral no prefácio do livro de Felícia Cabrita "Os amores de Salazar"

Salazar pinga-amor

A mulher instalara-se em Madrid, na companhia do segundo marido, muito mais velho que ela, mas, volta e meia, vem a Lisboa e, em pleno Chiado, aluga quarto no hotel Borges.
Não foi hospedaria exclusiva desa mulher, o homem de Santa Camba ganhou neste recanto cumplicidades e autonomia.
Mais tarde havia de se encontrar com outras senhoras.

Felícia Cabrita a propósito do seu livro "Os amores de Salazar"

Salazar mulherengo

O ministro das Finanças [Salazar] revelava-se ligeiro com as mulheres e fazia a sua vida parecer cinzenta, mas não era.
Atrevera-se a passar por cima das proibições e vivia amores pecaminosos.

Felícia Cabrita a propósito do seu livro "Os amores de Salazar"

sexta-feira, outubro 27, 2006

960.000 euros = 192.462.720 escudos

O BE propõe que a taxação das empresas incida sobre a riqueza por elas produzida e que seja criada uma Contribuição de Solidariedade, a incidir sobre as grandes fortunas (que o BE estipula em 2500 salários mínimos, o equivalente a cerca de 960.000 euros) e os capitais transaccionados na bolsa

in publico.pt

quarta-feira, outubro 25, 2006

Acho que foi isto que aconteceu

É positivo que na Segurança Social não tenha havido cedência à tentativa de impor um sistema misto, embora a proposta seja trabalhar mais, pagar mais e receber menos.
Ou seja : não houve uma distribuição dos sacrifícios.

Manuel Alegre in publico.pt

terça-feira, outubro 24, 2006

segunda-feira, outubro 23, 2006

Revolução Hungara 1956: uma revolução antes do tempo #4

A 19 de Agosto de 1989, a Hungria teria a sua saborosa vingança. Perto da cidade de Sopron, num dos locais de fronteira por onde tinham fugido tantos refugiados, o herdeiro da coroa austro-húngara organizou um inocente "piquenique pan-europeu". Meses antes, as autoridades tinham retirado o arame farpado da fronteira e a iniciativa destinava-se aos habitantes austríacos e húngaros das aldeias da zona. Só que apareceram centenas de alemães de leste e o caso transformou-se numa fuga colectiva, com os guardas a verem a onda passar. A notícia espalhou-se e, nos dias seguintes, milhares de alemães fugiam por toda a fronteira.
Foi com este pequeno golpe de vento que começou a ruir o Muro de Berlim.
in DN.

Revolução Hungara 1956: uma revolução antes do tempo #3


Os sangrentos dias de reposição da ordem totalitária fizeram pelo menos 15.000 feridos e 3.000 mortos, dois terços dos quais em Budapeste.

E só grosseiramente conseguimos projectar a verdadeira dimensão da repressão que se seguiu no isolamento da Cortina de Ferro, com muitos outros milhares de húngaros assassinados, perseguidos e exilados.

in Kontratempos

Socialismo bem real

Na segunda-feira, o Comité Central exprimiu "solidariedade" ao líder comunista Kim Jong-il, "perante a escalada imperialista na Península da Coreia".
Dois dias depois, a bancada parlamentar comunista foi a única a alinhar com Pyongyang, recusando apoiar um voto de protesto contra o teste nuclear efectuado na Coreia do Norte. E a edição desta semana do Avante! dedica uma página às teses oficiais daquele país, sob o título "Pyongyang quer a paz mas não teme a guerra.
 
in DN

Revolução Hungara 1956: uma revolução antes do tempo #2

Os húngaros esperavam vencer: "É o lado sobrenatural da revolução".
Contavam com outra reacção dos ocidentais.
Mas triunfaram numa perspectiva histórica.
"A revolução de 1956 pode ser considerada como a antecipação de uma situação que acabou por ser a de toda a Europa Central.
 Anunciou o desabamento do comunismo nestes países, e mesmo na URSS", conclui.
 

Revolução Hungara 1956: uma revolução antes do tempo

Foi a "primeira revolução antitotalitária", percursora da Primavera de Praga, do Solidariedade polaco e do desmoronamento do bloco soviético em 1989.
 

Revolução Hungara 1956: uma derrota vitoriosa

foto: publico

domingo, outubro 22, 2006

"Cromo" é crime

Se chamar "cromo" a outra pessoa, será que a está a ofender para efeitos criminais?
O Tribunal da Comarca de Ourém e a Relação de Coimbra foram chamados a dar resposta à questão.
E concluíram que classificar alguém com a palavra "cromo" constitui uma ofensa à consideração, à reputação e à auto-estima da pessoa e que, por isso, se está a cometer o crime de injúria, previsto no artigo 181.º do Código Penal.
 
in DN
 

Auto estima nacional

Lamentamos-nos muito?

Eu também. É preciso tornarmo-nos mais positivos. Há muita coisa boa que acontece e imensa gente de valor.
 
José António Tenente In revista Pública

sábado, outubro 21, 2006

Desculpe? Pode repetir por favor?

Alegre diz que votará a favor do Orçamento de Estado "se estiver na Assembleia"
 

sexta-feira, outubro 20, 2006

Inacção

Temos uma incrível tendência para sermos cíclicos.
Ou entramos em euforia por causa de uma coisa ou em pressão por causa de outra.
E estas queixas nunca se transformam em acção.
 
Extracto da entrevista de Sérgio Godinho in DN

Roda dos milhões

Com 100 milhões de dólares bloqueados, o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, é um dos governantes (actuais e antigos) a quem as autoridades suíças congelaram contas bancárias num processo já designado "operação de limpeza" no país mais neutral do mundo.
 
A ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto também viu as suas contas congeladas (entre 50 milhões e 80 milhões de dólares), tal como Mobutu Sese Seko (7,7 milhões), o antigo líder do Haiti Jean-Claude Duvalier (5,7 milhões) e alguns chefes de Estado ainda em exercício: Nursultan Nazarbaiev (200 milhões de dólares), do Cazaquistão, e José Eduardo dos Santos (100 milhões), de Angola.
O já falecido Ferdinand Marcos, que foi Chefe de Estado das Filipinas, tinha depósitos em Zurique, Genebra e Friburgo no valor de 683 milhões de dólares. O dinheiro já foi restituído ao seu país.
 

quinta-feira, outubro 19, 2006

Let's work, be proud #3

P. Mas esse "estereótipo" de que os jovens são mais válidos como força de trabalho também existe na área dos serviços...

R. Cientificamente combato esse estereótipo. As pessoas quando envelhecem vão perdendo capacidades, mas também ganham outras. O envelhecimento não é uma desgraça, precisa-se de óculos para ver, ficamos duros de orelha, há redução da força com a idade. Mas o candidato a Presidente da República não pode ter 18 anos, há uma idade mínima [35 anos]. É assumido socialmente que exige alguma maturidade. É conhecido que as pessoas com mais idade têm menos acidentes de trabalho do que as pessoas mais novas.

in revista Publica
Título extraído da música de Mick Jager "let´s work

Let's work, be proud #2

P. A flexibilização do horário de trabalho é ainda mal vista em Portugal?

R. Os suecos fizeram isso há 30 anos para estimular a natalidade. Por exemplo, a pessoa opta por, num determinado intervalo de tempo, trabalhar em horário parcial para fazer um maior acompanhamento dos filhos. Imaginar que isto é laxismo é uma tolice.

in revista Publica
Título extraído da música de Mick Jager "let´s work"

Let's work, be proud

O trabalho tem coisas desagradáveis, eles pagam-nos aquilo que querem, onde querem e em horário pré-definido.
Mas o trabalho pode dar saúde. O que defendo é que se invista em locais de trabalhos saudáveis, onde as pessoas se sintam bem e deixem de dizer: "Epá hoje tenho que ir trabalhar".

in revista Publica
Título extraído da música de Mick Jager "let´s work"

Palavras de um dia

Enquanto há força
No braço que vinga
Que venham ventos
Virar-nos as quilhas
 
Extraído de "Enquanto há força" de José Afonso

 

quarta-feira, outubro 18, 2006

E Elvas ali tão perto...

Quase metade dos espanhóis é favorável a uma união entre Portugal e Espanha   

São mais os espanhóis do que os portugueses que veriam com bons olhos uma eventual união entre os dois países vizinhos. Quase metade dos espanhóis contra pouco mais de um quarto dos portugueses.

in publico.pt

Palavras de um dia

Cá dentro inquietação, inquietação...é só inquietação, inquietação...porquê, não sei.
 
 
Extraído da canção Inquietação de José Mário Branco

terça-feira, outubro 17, 2006

Choque eléctrico

Factura da electricidade das famílias sobe 15,7 por cento

ERSE diz que subsidiação de tarifas dos domésticos
à indústria "não é aceitável" e que os consumidores pagam cada vez mais
custos indirectos

in publico.pt

A liberdade não está a passar por aqui #2

Acto de bravata lamentável de um país [França]que continua a pensar que é o centro do universo e que, ao fazê-lo, se arrisca a matar aquilo que verdadeiramente foi, um dos centros de irradiação dos direitos e liberdades fundamentais e universais.

Extraído da crónica de Teresa de Sousa in publico.pt

A liberdade não está a passar por aqui #1

O que a Europa deve exigir à Turquia não é que reconheça oficialmente o genocídio, é que reconheça o direito ilimitado a discuti-lo, com a mesma liberdade para os que o aceitam e os que o recusam.
O que a França fez foi o contrário: tal como na Turquia, a questão não pode ser discutida em França.
 
 
Extraído da crónica de Teresa de Sousa in publico.pt
 

domingo, outubro 15, 2006

Não é compreensível que as crianças, justamente o grupo mais frágil, sejam o único grupo em que é tolerável bater de leve.

"Não é possível acreditar que bater educa"
 
O castigo corporal tem de acabar.
Não é possível que, em pleno novo milénio, continuemos a acreditar que bater educa. Já existe um conhecimento suficiente para educar de maneiras não violentas. É lógico que a vida não muda de um dia para o outro. Mas chegou a hora de encararmos as crianças a sério e pararmos de reproduzir comportamentos inadequados. Não é compreensível que as crianças, justamente o grupo mais frágil, sejam o único grupo em que é tolerável bater de leve.
 
A Europa tem feito importantes avanços para se tornar uma ""zona livre" de castigos corporais".
Os países escandinavos aboliram este castigo há mais de duas décadas, com grande sucesso na redução da violência.
 
Paulo Sérgio Pinheiro in publico.pt

sábado, outubro 14, 2006

Só garganta

Luiz Felipe Scolari é bem melhor na comunicação do que no banco, confrontado com jogos em andamento.
 

sexta-feira, outubro 13, 2006

Um outro mundo é possível

" Le monde occidental a une définition très étroite du capitalisme, explique-t-il.
Dans le système actuel, il faut être très avide pour être bien positionné. " Pour autant, cet économiste croit au système actuel et reste prudent face au mouvement altermondialiste. " Il ne s'agit pas d'être contre, mais de proposer des solutions.
Je ne suis pas contre la mondialisation.
Je crois en la liberté de marché. Celui-ci n'est pas sale. Je suis persuadé qu'il peut favoriser l'émergence d'une génération d'entrepreneurs sociaux, plus intéressés par le bien-être collectif que par un jeu très personnel."
 
Mohammed Yunus in lemonde.fr

E porque não da economia?

O Prémio Nobel da Paz foi atribuído ao economista Muhammad Yunus, do Bangladesh, e ao seu banco Grameen, pelo esforços na criação de desenvolvimento económico e social através de projectos de microcrédito.
Os projectos de microcrédito iniciados por Yunus servem para ajudar as pessoas mais carenciadas a obter financiamento para os seus negócios.

"Todas as pessoas na Terra têm potencial e têm também o direito de viver com um mínimo de qualidade de vida. Em todas as culturas e civilizações, Yunus e o banco Grameen mostraram que até os mais pobres entre os mais pobres podem trabalhar para o seu desenvolvimento", sublinha o comunicado da Academia Sueca.
 

Salazar...#4

No site da televisão pública, a pedido de velhas famílias, já lá está o seu bonequinho, para se candidatar ao lugar de grande português. Parece que os alguns fãs, que nunca sentiram grande falta do voto, fazem agora questão de o eleger.
 
no blogue arrastão.

Liberdade de expressão?

"Como justificar uma lei que limita a liberdade de expressão numa altura em que a UE exige expressamente à Turquia que modifique o seu código penal (...) em nome dessa mesma liberdade?"
 
Presidente da delegação Arménia-UE, a eurodeputada Marie-Anne Isler Béguin a proposito do projecto-lei aprovada pela Assembleia Nacional francesa que instaura penas de prisão e multas pesadas para quem negar o genocídio arménio pelo Império Otomano, durante e depois da Primeira Guerra Mundial.

 

Salazar...#3

Há uma razão muito simples, que ninguém quer admitir, e que tem a ver com a permanência nos valores mentais, nos hábitos da nossa democracia, dos quadros do Portugal de Salazar.
Valores como o "respeitinho", a hipocrisia pública, a retórica antipolítica, a tentação de considerar que o suprapartidário é bom, a obsessão pelo "consenso", o medo da controvérsia, a cunha e a clientela, mesmo a corrupção pequena, a falta de espírito crítico desde as artes e letras até à imprensa e Igreja, tudo vem do quadro do salazarismo e reprodu-lo.
O medo do conflito, essa tenebrosa herança de 48 anos de censura, permanece embrenhado na vida política da democracia e isso dá vida à nostalgia da pasmaceira vigiada de Salazar.
Por tudo isto não espanta a censura do nome de Salazar, por medo de um resultado inconveniente num programa da "televisão pública" da democracia.

Extraído da crónica de Pacheco Pereira in publico.pt

Salazar...#2

Para os primeiros, o salazarismo, o regime e o seu mentor, foi uma experiência de "vida", eles "viveram" Salazar e sabem o que isso significava: polícia política, violência, censura, ausência de liberdades públicas, atraso e miséria do país e, por último, guerra.
Sabem também sem ambiguidades que, protegidas pelas instituições do regime como a censura, existia corrupção, nepotismo, muita pobreza, ignorância e isolamento arrogante, e por isso não são sensíveis a qualquer forma de saudades de Salazar.
Mas a verdade é que não conseguiram com eficácia transmitir esse sentimento, tornando-o num adquirido que facilmente se normalizasse com o tempo.

Extraído da crónica de Pacheco Pereira in publico.pt

Salazar...#1

É interessante de ver que, mais de 30 anos após o fim do regime ditatorial do Estado Novo, a democracia ainda lida mal com a figura de Salazar, uma espécie de questão não resolvida.
Para quase todos os "democratas" de antes de 25 de Abril, a maioria dos quais não eram democratas mas comunistas, não há nenhuma ambiguidade com Salazar, mas para os democratas de depois do 25 de Abril subsiste uma lembrança, uma nostalgia, uma memória, com a qual lidam mal, ou não lidam à vontade.
Extraído da crónica de Pacheco Pereira in publico.pt

quinta-feira, outubro 12, 2006

Pois. Propostas do PSD e CDS: não obrigado!

O Chile privatizou todo o seu sistema de pensões e foi um "case study" nas melhores escolas americanas. O sistema faliu, porque o mercado de capitais não garantiu as taxas de retorno em que o sistema todo assentava.

Resultado: os velhinhos chilenos já estavam há muito a viver da caridade, não tivesse o Estado a gastar anualmente mais de 3% doPIB para pagar as pensões que os fundos não cobriam.
 
Extraído da crónica de Sérgio Figueiredo
 
 

Resumindo...é isso aí.

Trabalhar mais para manter a pensão, ou contribuir com o mesmo para receber menos na reforma.
 
 
Extraído da crónica de Sérgio Figueiredo

Justo uma reforma de 55% do salário?

A questão mais sensível desta reforma:
a redução da taxa de substituição do salário nas pensões, que passará para 55% do salário em 2050, e que motivou a rejeição da CGTP.
"É justo que eu pague a pensão do meu pai e o meu filho pague a minha, mas porque a minha esperança de vida é maior que a do meu pai também é justo que a percentagem do salário na minha pensão seja mais baixa do que a dele e que a do meu filho seja menor que a minha, pois a sua vida será mais longa."
 
 

Haja paciência

Manuel Alegre acusa: "Queiram ou não, volta a haver medo em Portugal"
 
in dn.pt

quarta-feira, outubro 11, 2006

Mas não deveriam as empresas participar de forma mais activa nesta reforma?

"Queremos uma Segurança Social solidária e é por isso que defendemos uma Segurança Social universal, pública, e que une e não deixa cada um por si. O bom princípio é que eu pague a pensão do meu pai e que o meu filho pague a minha pensão"

José Sócrates in publico.pt

Diagnóstico precoce

A idosa protagonizaria ainda a frase humorística do dia.
Quando se queixava da quantidade de medicamentos que tinha de tomar, Cavaco Silva interpelou-a: "Mas vejo que está com bom aspecto".
Ao que a mulher, muito baixinha, retorquiu de forma automática: "Não estou doente da cara, senhor Presidente."
 

E o acessor diz que ele ficou sensibilizado

Um dos assessores de Cavaco Silva contou ao PÚBLICO que, nessa ocasião, quatro prostitutas relataram a sua história pessoal.
"O Presidente da República ouvia-as com muita atenção e fez-lhes várias perguntas sobre a forma como acabaram por ir para as ruas. Estava visivelmente sensibilizado", assegurou o mesmo responsável.
 

Palavras de um dia

Às vezes nem eu próprio me conheço

Só peço que me deixem ser quem sou

 

Ricardo Ribeiro em "Deixem me ser"

terça-feira, outubro 10, 2006

Somos todos suecos

Eu nunca fui à Suécia, mas sinto-me Sueco; devido à questão da liberdade sexual e à experiência da social-democracia Sueca.

Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Caetano Veloso em Pessoal e Transmissível.

A começar pela Madeira...

Portugal «está a ser conduzido por gente louca»

 

O líder do Governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, voltou à carga e afirmou esta segunda-feira que o país está «a ser conduzido por gente louca».
 
in tsf.pt

"Democracia" musculada

O assassínio da jornalista russa Anna Politkovskaia, com as suas circunstâncias brutais, significa duas coisas novas.
Primeiro, que a desfaçatez do Kremlin é total e que já pouco ou nada há para disfarçar.
Segundo, que o regime de Vladimir Putin, do qual gostamos de dizer delicadamente que segue uma "perigosa deriva autoritária", criou na Rússia um clima de impunidade e de brutalidade em que tudo passou a ser permitido.
 
Extraído da crónica de Teresa de Sousa in publico.pt

O roteiro para a inclusão que excluí

A informação correu de tasca em tasca, durante a semana passada, seguindo encosta acima, pelo casario precário da Serafina.
A visita do Presidente da República a um dos mais antigos guetos de Lisboa, agendada para hoje, limitar-se-ia, afinal, ao Centro Social de São Vicente de Paulo, instituição exemplar, única edificação sólida e pintada do bairro degradado.
 

segunda-feira, outubro 09, 2006

Baixas rotações..baixas ambições...

Tiago Monteiro (Midland) mostrou-se igualmente satisfeito pela sua prestação no Japão, onde alcançou o 16º lugar:
"Foi bom terminar mais uma corrida, porque devido a uma quantidade de pequenos problemas tenho vindo a abandonar mais vezes do que esperávamos este ano."
 
Tiago Monteiro, o único piloto português actualmente presente na F1 in publico.pt
 

Finalmente, basta!

O secretário-geral do PS, José Sócrates, declarou, hoje, no Funchal, que é tempo de dizer "basta" à actuação do Governo Regional, numa alusão ao endividamento em 150 milhões de euros detectado na Madeira pelo Ministério das Finanças.
 

sábado, outubro 07, 2006

Toca a mexer

Como será o mundo daqui a 25 anos no que diz respeito ao movimento das pessoas?
A acreditar nas projecções de Papademetriou e dos analistas que o antecederam, será mais movimentado.
Dito de outro modo: as pessoas tenderão a mudar de lugar mais vezes durante o seu tempo de vida - para estudar, para trabalhar, para seguir melhores oportunidades, para colher os frutos do seu investimento pessoal.
Mobilidade, circulação: eis o paradigma dentro de 25 anos.
 

Palavras de um dia

Estamos em sintonia.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Esquerda vs. Direita #3

Uma urgência não é uma situação abstracta: é a tentativa de nos salvarmos ou salvarmos alguém.
É uma corrida contra o tempo.
Um governo socialista tem de ter estes factores em conta.
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

Esquerda vs. Direita #2

 É por isso que algumas das medidas propostas pelo chamado Compromisso Portugal (que, aliás, nada têm de original) são de uma enorme insensibilidade. Como é fácil dizer, do alto do jogo das cadeiras de empresários e gestores, que se devem pôr 200 mil funcionários públicos na rua!
Como é fácil esquecer que muitos deles nunca tiveram outro meio de subsistência e que já não têm idade para arranjar outro emprego!
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

Esquerda vs. Direita #1

Uma das distinções essenciais da esquerda e da direita é que a esquerda deverá ter em conta as consequências das medidas tomadas para as pessoas de hoje, o modo com elas são afectadas no seu quotidiano.
Os perigos de um capitalismo sem instâncias de moderação estão aqui.
 
 
Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

quinta-feira, outubro 05, 2006

Encontro de culturas

O beijo também é cultura, é a melhor forma de conhecer outra língua.

 
Extraído de Sinais de Fernando Alves

A história e a memória

"A nossa história é menos pacífica do que hoje alguns julgam"
 
Pacheco Pereira nas comemorações dos 100 anos do nascimento do Gen HUmbero Delgado comentando o assassinato de Delgado e da sua secretária, Arajaryr Campos, por agentes da PIDE.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Estou aqui

A tentação é dizer não chores..

E deveria ser ao contrário…

Deveria ser "chora...porque eu estou aqui"
Dias do Avesso de Eduardo Sá

Uma questão de espera

O Bloco de Esquerda (BE) quer que os hospitais e centros de saúde definam os tempos de espera máximos para uma consulta ou cirurgia e passem a dar essa informação aos utentes. O projecto de lei que prevê a criação de uma carta dos direitos de acesso aos cuidados do Serviço Nacional de Saúde é hoje votado no Parlamento.
O documento estabelece mecanismos para garantir o direito dos doentes a serem tratados "num período de tempo aceitável" e a serem informados da sua situação e alternativas de tratamento, tal como prevê a Lei de Bases da Saúde. Ao mesmo tempo, acaba por exigir às unidades de saúde que planeiem internamente as suas actividades e possam vir a ser responsabilizadas se não cumprirem os prazos fixados.
 

Palavras de um dia

Iguala as minhas mãos ao pensamento
Torna a minha vontade mais veloz
E tu verás, natureza, como consigo,
Amar o meu amor como não amo,
Ler todos os livros que não leio
E dizer as palavras que não digo
 
 
Extraído de Outra Voz
 

terça-feira, outubro 03, 2006

Palavras de um dia

Insatisfação. Insatisfação. Insatisfação. Insatisfação.

Ele há coincidências...

Santos Silva e Ulrich compram 952 mil acções do BPI na véspera da OPA.

Segundo fonte oficial do BPI, o exercício das opções a 10 de Março, três dias antes do anúncio do lançamento da OPA por parte do BCP, foi uma "coincidência".

in negocios.pt

As minhas preces foram ouvidas. Obrigado.

Souto Moura: este “é um tempo” para manter o silêncio

O procurador-geral da República, Souto Moura, despediu-se hoje do Presidente da República, Cavaco Silva, no termo do seu mandato de seis anos, afirmando que este é "um tempo" para manter o silêncio.

in publico.pt

Ele há coisas que mesmo lendo, não se acredita

Collor de Mello regressa à política como senador
 

Nesta altura do campeonato, ninguém se interessa mesmo pelo que tu achas...

Souto Moura diz que director da PJ deve ser magistrado

Em Braga, a poucos dias de cessar funções, Souto Moura sugeriu ontem que o director da Polícia Judiciária (PJ) seja um magistrado do Ministério Público (MP) proposto ao Governo pelo procurador-geral da República (PGR). A ideia foi lançada num simpósio de Direito Processual Penal, na Universidade do Minho, quando o PGR cessante falava sobre investigação durante a fase de inquérito e se referia à relação entre a polícia criminal e o MP.

in dn.pt

É assim! #2

É chegado o momento de pedir, por razoes de urgente cidadania, aos portadores da maleita, por favor, proíbam-se de começar as frases com o trambolho É assim .
É assim…estou convencido que isto não via lá de outra maneira.
Extraído da crónica de Fernando Alves em "Sinais" in TSF

É assim! #1

Nas lojas, nas repartições, nos restaurantes, pergunta-se quanto custa, quanto tempo demora, o que é que acompanha o bife do lombo e o esclarecimento traz à cabeça, como uma etiqueta, o inevitável «é assim...».
A coisa pega-se facilmente às crianças e, tal como a coceira, mesmo os mais prevenidos se descobrem, subitamente, inermes à praga.
Extraído da crónica de Fernando Alves em "Sinais" in TSF

segunda-feira, outubro 02, 2006

Flir-delity #2

As brincadeiras sobre o sexo com terceiros e pequenas indirectas são consideradas por 49 por cento das pessoas como uma brincadeira. 58 por cento dos inquiridos não têm problemas em conversar com outra pessoa num bar e 48 por cento chegam mesmo a aceitar uma bebida de um estranho.

Comparando os sexos, os homens são aqueles que mais «esticam» os limites do «flir-delity». Para dez por cento, um beijo na boca encaixa perfeitamente no novo termo e para 17 por cento, trocar emails ou mensagens de texto é também um comportamento irrepreensível. Nas mulheres, estes números baixam para três e cinco por cento, respectivamente.
 

Flir-delity #1

A meio caminho entre a fidelidade e a infidelidade os casais ingleses descobriram um território de ninguém a que decidiram chamar «Flir-delity», fusão entre o «flirt» e a «fidelity» (fidelidade).
 
Foram inquiridas 2500 pessoas e, entre as que mantinham relações de longa duração, mais de 25 por cento confessaram que ser apreciado por um estranho aumenta o desejo e a atracção que sentem pelos cônjuges. 22 por cento afirmaram não se importar que o parceiro mantenha um flirt inofensivo com outras pessoas.

Por outro lado, 80 por cento das pessoas consideraram não ter problemas se o parceiro elogiar outra pessoa e 89 por cento afirmaram que não têm ciúmes de um sorriso.

in portugaldiario.pt

Palavras de um dia

Espero por ti.

O novo registo de Caetano, Cê, é a companhia musical desta semana. A próposito do mesmo, reproduzo as palavras de Jacinto Lucas Pires na sua crónica semanal no DN:
De Caetano Veloso espera-se sempre um outro, novo inesperado. Ele é o tipo de artista atento e mutante, em cima do tempo, sempre lançado no futuro. Mas a verdade é que, desta vez, Caetano conseguiu inesperar-nos mesmo para lá disso. Não existe a palavra? Existe agora, que é ela a melhor para dizer do nosso susto, tão grande espanto. Inespera-nos, pois, inesperar-nos-á. Porque o mais incrível é que o disco continua assim - todo estranheza e novidade, coisa que pergunta que pergunta - ainda depois de o ouvirmos uma e outra e outra vez.Em Cê, o novo cd de originais de Caetano Veloso, o assunto é sexo. Atravessado por quase tudo, ciúme, dor, humor, viagem, memória, cidades, poesia, alegria, guitarras eléctricas - sexo. E, para falar de assunto tão difícil - o que há de mais privado e sem conversa, por um lado, e, por outro, mais complexo e revelador do que somos e queremos ser? -, o mestre baiano escolheu fazer-se acompanhar de uma formação rock, com bateria, guitarra e baixo, e entregar a direcção musical a Pedro Sá e Moreno Veloso, dois músicos da geração dos novos. O resultado é mais do que espantoso, senhoras e senhores: um som Caetano para o século XXI.

Excessos

"Porque fuma e bebe tanto?

"O álcool conserva a carne, o fumo dá-lhe o gosto".
Serge Gainsbourg

domingo, outubro 01, 2006

Deus não é propriedade privada

Não adianta dizer que há um só Deus se esquecemos, cristãos e muçulmanos, que há uma só humanidade a respeitar e a servir por todos.

Extraído da crónica de Frei Bento Domingos in publico.pt

O chefe da banda

"Eu sou o chefe da banda!
Que tudo corra bem...
Já sabe que conta aqui comigo, hã?"

Valentim Loureiro informando o árbitro Paulo Pereira da sua nota, antes de ser pública.
O Boavista -Alverca foi prolongado por 7 minutos e o Boavista ganhou o jogo com dois golos marcados nos descontos.

in sol.pt

E Badajoz aqui tão perto...

28% dos portugueses acham que Portugal e Espanha deveriam ser um só país.
E destes, uma boa parte não se importava que a capital fosse Madrid e o chefe de Estado fosse Juan Carlos.

in sol.pt

Coragem, precisa-se

A deputada social-democrata Zita Seabra desistiu hoje do projecto de lei que defendia a suspensão dos julgamentos de mulheres acusadas de crime de aborto, por considerar que a iniciativa foi usada como "violenta manobra táctica político-partidária".
 
Apesar de considerar o diploma "justo, necessário e inadiável", Zita Seabra decidiu não avançar com o projecto de lei, por considerar que a notícia do "Expresso" "desvirtua completamente o sentido original" da proposta e a "transforma em ridículos 'complots'".

"Considero que não há condições para avançar com a iniciativa legislativa que estava a promover na Assembleia da República", refere a deputada.
 

Sem comentários #1

"Tenho medo das mulheres"
 
 
José António Saraiva, Director do Sol in revista Elle.

Amor infinito

Dizem que já não há um amor infinito?

 

Não acredito, e peço que me mostrem que não há.
 
 
Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Teresa Salgueiro (Madredeus) em Pessoal e Transmissível.