Detesta Portugal e o viver do nosso viver; desdenha dos portugueses, gente desregrada; maça-se com "literatura, poesia, filosofia"; entendia-se com "os outros", com os quais "nunca me preocupei", diz.
quarta-feira, maio 09, 2007
Seguramente pateta e pedante
o homem [Miguel Paes de Amaral, antigo patrão da TVI] é ingénuo ou tolo (...)
Detesta Portugal e o viver do nosso viver; desdenha dos portugueses, gente desregrada; maça-se com "literatura, poesia, filosofia"; entendia-se com "os outros", com os quais "nunca me preocupei", diz.
Detesta Portugal e o viver do nosso viver; desdenha dos portugueses, gente desregrada; maça-se com "literatura, poesia, filosofia"; entendia-se com "os outros", com os quais "nunca me preocupei", diz.
Não tem "qualquer problema em fazer conversa de chacha", e sublinha: "Dizer duas ou três baboseiras não quer dizer que a pessoa saiba de arte, de música, de literatura".
Com um antigo sorriso, considera "medíocre" o "Portugal pós-revolucionário", "um país inapresentável"; e embala o doce sonho de conduzir em Le Mans um bólide poderoso, porventura mais poderoso do que os que possui.
Manifesta-se comprador de bibelôs, peças de porcelana, alguns quadros. Investimentos.
Apesar das nefastas classificações com que nos brinda, julgava-o tocado de suave patriotismo, frequentador dos mestres alfaiates de Rosa & Teixeira ou de Lourenço & Santos. Afinal, segundo delicada inconfidência, manda fazer os fatos a Milão.
Baptista-Bastos comentando a entrevista de Miguel Paes do Amaral ao Jornal de Negócios
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