segunda-feira, junho 04, 2007
Promessas a todo o pano das bandeiras
Foi-nos prometido e prometemo-lo, a toda a largura dos murais, no calor das campanhas, a todo o pano das bandeiras, na quimera dos discursos académicos, a toda a reverberação das marchas:
um mundo equitativo e justo no qual o trabalho não fosse uma condenação, ou à falta dele, um estigma ou uma condenação.
Que nele nos não humilhássemos nem que nele se degradasse o mais nobre da condição humana; que não aviltasse nem embrutecesse; que unisse a força do braço ao golpe de asa que nele crescentemente encontrássemos o prazer duma ocupação enriquecedora, digna e socialmente estimosa
O que temos afasta-nos de um amanha sem cânticos: a fábula de um mundo de ócios estimulantes. As estatísticas do INE trazem um dicionário associado: precariedade, instabilidade, salários indignos.
Crónica de Fernando Alves, em Sinais
um mundo equitativo e justo no qual o trabalho não fosse uma condenação, ou à falta dele, um estigma ou uma condenação.
Que nele nos não humilhássemos nem que nele se degradasse o mais nobre da condição humana; que não aviltasse nem embrutecesse; que unisse a força do braço ao golpe de asa que nele crescentemente encontrássemos o prazer duma ocupação enriquecedora, digna e socialmente estimosa
O que temos afasta-nos de um amanha sem cânticos: a fábula de um mundo de ócios estimulantes. As estatísticas do INE trazem um dicionário associado: precariedade, instabilidade, salários indignos.
Crónica de Fernando Alves, em Sinais
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário