terça-feira, outubro 23, 2007

Cá dentro inquietação, inquietação... (*)

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!

Florbela Espanca. Extraído daqui (*) José Mário Branco


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