Che é inofensivo porque representa o lado utópico e absoluto da esquerda. E a utopia absoluta, como programa político, está condenada ao fracasso.
Quer o fracasso, deseja o fracasso e vive do fracasso. E o fracasso, em revoluções, escreve-se a sangue. Che é um herói porque perdeu. E as nossas almas cristãs adoram crucificados. (...)
É que talvez Che fosse um bom homem.
Seguramente é uma excelente estatueta. Mas para mim, que sou iconoclasta, foi, como político, uma desgraça.
Extraído de Arrastão
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