Aquilo que o realizador e eu achámos foi que Hanna estava, pela primeira vez, a explorar momentos da vida tão absolutamente maravilhosos que não sabia o que fazer.
Nunca imaginara que a vida pudesse ser tão bonita.
É um momento de descoberta, de elevação, de grande beleza. Tanto, tanto, que ela não sabe o que fazer com tanta felicidade. Está perdida.
Não sabe que podia ser tão feliz, não percebe por que chora e ri ao mesmo tempo. Nunca tinha sentido nada assim, no mundo fechado de uma pessoa que não sabe ler ou escrever e que tem vergonha disso.
Ela é uma pessoa escondida da vida, que cresceu isolada. Mas, subitamente, a felicidade perfeita.
Kate Winslet entrevistada in Meia Hora
Sem comentários:
Enviar um comentário