quarta-feira, fevereiro 25, 2009


Tenho tanta sorte por ter feito um filme como este, em que existe uma cena destas [a cena na igreja].
Aquilo que o realizador e eu achámos foi que Hanna estava, pela primeira vez, a explorar momentos da vida tão absolutamente maravilhosos que não sabia o que fazer.
Nunca imaginara que a vida pudesse ser tão bonita.
É um momento de descoberta, de elevação, de grande beleza. Tanto, tanto, que ela não sabe o que fazer com tanta felicidade. Está perdida.
Não sabe que podia ser tão feliz, não percebe por que chora e ri ao mesmo tempo. Nunca tinha sentido nada assim, no mundo fechado de uma pessoa que não sabe ler ou escrever e que tem vergonha disso.
Ela é uma pessoa escondida da vida, que cresceu isolada. Mas, subitamente, a felicidade perfeita.

Kate Winslet entrevistada in Meia Hora

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