sexta-feira, abril 28, 2006
Grande lata
Novo tempo
quinta-feira, abril 27, 2006
Cantigas
Vamos escutar um dos seus registos mais emblemáticos : Cantigas do Maio.
Contém algumas das suas canções mais reconhecidas, como sendo o "Grândola Vila Morena".
Espero que gostem.
Boas audições.
Contra a corrente
quarta-feira, abril 26, 2006
A nossa globalização
terça-feira, abril 25, 2006
A liberdade está a passar por aqui
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
Título extraído de "Maré Alta" de Sérgio Godinho
segunda-feira, abril 24, 2006
As saudades e a falta de saudades... #2
Se a revolução tivesse fracassado o país estaria hoje melhor ou pior?
Pacheco Pereira: Muito pior.
Miguel Relvas: Muito, mas muito pior. Fosse a 25, 26 ou 27, a revolução estava condenada ao sucesso.
Marçal Grilo: Estaria pior porque estávamos contra os ventos da História. Estávamos a insistir numa guerra perdida. a revolução foi a única saída para um conflito que assentava em razões políticas que eram inultrapassáveis.
Rui Zink: O país estaria obviamente pior. Imaginem o horror de termos um primeiro-ministro chamado Sócrates, um presidente chamado Cavaco e uma economia completamente estagnada.
Rogério Alves: Estaria seguramente muito pior. Estou profundamente convencido de que o regime autocrático, mais tarde ou mais cedo, acabaria por cair. A turbulência e agitação que se seguiram à Revolução era inevitável. Portanto, quanto mais cedo ela ocorresse mais cedo se iniciaria o caminho do desenvolvimento.
João Braga: Depende. Para os que preferem o caos à ordem, a intranquilidade à segurança e a tolerância ao respeito, esses devem congratular-se. Mas para quem prefere a ordem ao caos, a segurança à intranquilidade, o respeito à tolerância, como eu, o país estaria muito melhor se a revolução tivesse fracassado. Antes da revolução não existia um Estado fascista. Tinha-se muito mais liberdade do que agora.
Simone de Oliveira:(Risos). Não acredito que a revolução pudesse ter fracassado.
Extraído do portugaldiario.pt
As saudades e a falta de saudades...
Pacheco Pereira: Não, não, não.
Miguel Relvas: Estava em Angola e não tenho memória política desse tempo. Tinha 12 anos nessa altura.
Marçal Grilo: Não, nem pensar.
Rui Zink: Claro que tenho! Eu era jovem, bonito e atraente. Só se eu fosse estúpido é que não tinha saudades.
Rogério Alves: Não tenho saudades nenhumas. Muito pelo contrário. Mas tenho saudades da idade que tinha na altura: 12 anos.
João Braga: Orgulho-me bastante dos feitos dos nossos antepassados, mas como dar um tiro na cabeça não me excita de todo, só posso mesmo ter saudades do futuro.
Simone de Oliveira: Não.
Extraído do portugaldiario.pt
Upa upa
Bebemos futebol, comemos futebol, dormimos futebol, futebol, futebol, futebol.
sábado, abril 22, 2006
Olha, eu sou do norte...
Welcome to the cruel world
De facto, é uma gestão inovadora...
O novo presidente do conselho de administração da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, afirmou ontem à noite que a operadora vai apostar numa gestão rigorosa que evite o desperdício de recursos, concentrando-se ao mesmo tempo no aumento da receita por cliente.
quinta-feira, abril 20, 2006
Porque é que uma foto tão bonita tem que ser tão triste?
A direita que diz que é democrata, mas que não aceita as opiniões dos outros #2
A direita que diz que é democrata, mas que não aceita as opiniões dos outros #1
Vossemecê
Choque de liberdade
Nim
quarta-feira, abril 19, 2006
Paixões à sobremesa
Ganas de vivir
- Del calor humano e de las ganas de vivir.
Carlos Vaz Marques entrevistando o escritor Abílio Esteves no programa Pessoal e Transmissível
terça-feira, abril 18, 2006
Real gone
É a escuta seleccionada para a presente semana.
Para quem não está familiarizado com esta voz, achará estranho; mas é, a par da sonoridade e a acutilância de algumas das suas letras, um dos seus maiores encantos.
Deixo vos como o seu mais recente registo: Real Gone.
Espero que gostem.
sexta-feira, abril 14, 2006
Futebolandia
Nao sei #2
Quanto mais tapo os olhos e me abrigo
Que abre a tudo o que é estranho a minha casa
Quanto mais eu me fecho só comigo
Letra: Manuela de Freitas
Musica: Camané
quarta-feira, abril 12, 2006
Não sei
Que tudo o que eu desfiz ele refaz
Que me empurra com força para a frente
Quando caio desamparada para trás
Letra: Manuela de Freitas
Musica: Camané
Rei e rainha
BCP
Que raio de pais são estes senhores?
terça-feira, abril 11, 2006
Esqueceram-se dos observadores internacionais
Paolo Bonaiuti, porta-voz do actual chefe do governo de Sílvio Berlusconi.
Extraído do portugaldiario.pt
Excelentes notícias...
segunda-feira, abril 10, 2006
Despedimento queres tu dizer...
domingo, abril 09, 2006
Quand je marche #2
Uma guitarra com gente dentro
Como todas as antologias, temos aqui os temas mais representativos da obra de Paredes, nomeadamente o "Verdes Anos" (01). Destaque também para "Improviso 2 - 3º Andamento"(21), com a colaboração do maestro António Vitorino de Almeida.
Como todas as músicas, esta tem um espaço e tempo próprio para escutar.
Por aqui, fui descobrindo que Paredes é uma excelente companhia madrugada adentro.
Espero que gostem. Boas audições.
sábado, abril 08, 2006
Quand je marche #1
Olhos num Deus
quinta-feira, abril 06, 2006
Acho que não poderíamos estar mais em desacordo...
Geração dos 600 euros
quarta-feira, abril 05, 2006
Autismos #3
Autismos #2
A quem estamos a confiar a formação das nossas crianças?
Senão, que raio de pedagogia é esta que se expressa em quem sacode a água do capote e se desembaraça de qualquer responsabilidade?
Autismos #1
Rasca porque tem dificuldades de raciocínio e não tem hábitos de trabalho. Rasca porque lhe falta autonomia e auto-estima, maturidade e capacidade de concentração, empenho e iniciativa.
Uma geração rasca porque deseducada. Afinal, o reflexo de um fracasso colectivo. Um falhanço que começa nos pais – como o inquérito aos docentes não hesita em reconhecer. E um falhanço que envolve os próprios professores – uma evidência óbvia, mas que o inquérito convenientemente ignora.
Central
Espero amanhã também falar.
Afirmação de um dos muitos ouvintes do programa participado "Bancada Central", rádio TSF
Orgulho
- Espanhol, sem dúvida.
- Porquê?
- Porque eles são muito parecidos connosco, com excepção de que são muito orgulhosos daquilo que são enquanto povo.
Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques ao humorista Luís Filipe Borges no programa TSF "Pessoal e transmissível"
terça-feira, abril 04, 2006
Pode-se respeitar alguém que assim pensa e assim fala?
Ninguém minimamente letrado e de recto juízo percebe o que eles têm dito
Foi uma coisa quando de Freitas do Amaral; outra, na ascensão de Lucas Pires; mudou de novo com Adriano Moreira, e também com Manuel Monteiro e com Paulo Portas e com José Ribeiro e Castro. Não me ocorre se houve outros. Ora se reclama do "personalismo cristão", ou do "nacionalismo democrático" ou do "patriotismo civilizacional".
Ninguém minimamente letrado e de recto juízo percebe o que eles têm dito. Aprende-se, nos livros e na prática, que a unidade contém multiplicidade, mas nunca a multiplicidade obteve a unidade. Nos domínios da ideologia, aquilo é uma salgalhada, apontada como um catálogo de diferenças.