sexta-feira, setembro 29, 2006

Doçura

O pastel de nata é o anti-depressivo mais popular do mundo
 
Eduardo Sá in antena1.pt

A mãe de todas as revoluções

Se é certo que, em nome do Islão, existem hoje milhões de muçulmanos privados de acesso à educação, à ciência e ao conhecimento, milhões de seres humanos arrastados para guerras que não desejaram e condenados a viver na miséria e no subdesenvolvimento a mando dos seus teólogos, também é verdade que o mesmo se passou durante séculos com os católicos a quem a Igreja ensinou apenas a esperar pela justiça e pelo Paraíso depois de mortos. E não foi a Igreja que mudou, mas a Revolução Francesa que ensinou os homens a mudar, contra a Igreja.
 
Extraído da crónica de Miguel Sousa Tavares in Expresso

quinta-feira, setembro 28, 2006

Querer é poder

Duas crianças a brincar num lago gelado a patinar, e uma delas cai numa das fendas.

A outra criança vendo o amigo em perigo, tira os patins, golpeia com toda a força que pode o gelo até conseguir tira lo da água gelada.

Quando os bombeiros chegam, perguntaram ao rapaz como tinha conseguido com umas mãos tão frágeis e sendo tão pequeno salvar o amigo.

Sem resposta, há um senhor que passa que tendo percebido o que se passou afirmou "Eu sei muito bem como ele conseguiu".

"Como" perguntaram os bombeiros

"Não havia ninguém à volta para lhe dizer que ele não seria capaz" respondeu.
Extraído de "o amor é.." de Julio Machado Vaz

quarta-feira, setembro 27, 2006

Humor negro

O Partido Socialista chumbou hoje o requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda para a audição no Parlamento do ainda procurador-geral da República, no âmbito do caso do envelope 9, por "não querer dar esse incómodo" a Souto Moura, ironizou a deputada socialista Helena Terra.
 
 

terça-feira, setembro 26, 2006

Paraíso

O paraíso é preciso, Manuela Azevedo?

Sim, sempre..aqui e agora.
 
Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Manuela Azevedo (Clã) em Pessoal e Transmissível.

Inferno

Existem três historias, talvez as mais trágicas:
 
Uma é sobre pais que comeram os próprios filhos porque tinham fome..
 
Outra passa se No mercado da cidade Norte Coreano em que exitem muitas crianças a pedir e comer no chão algumas perderam os dedos e outras partes do corpo por causa do frio.
 
A terceira é sobre campos de concentração. Os presos políticos são executados em público.
 
Esta são histórias que ouvimos dos dissidentes Norte Coreanos
 
 
Rita Colaço faz um retrato inédito da Coreia do Norte, in antena1.pt
 

Uma questão de hábito

Como dizia Sartre, o que há de aborrecido com o mal, é que nos habituamos.
 
 
Extraído da crónica de Fernando Alves em "Sinais" in TSF

O amor é...

A minha avó ficou com artrite, e quando ficou com artrite, deixou de poder pintar as unhas do pé, como então fazia.

Então, o meu avô passou a pintar lhe as unhas do pé, apesar de também ele ter artrite
 
Extraído de "o amor é.." de Julio Machado Vaz

segunda-feira, setembro 25, 2006

A pandilha do charme #3

Este "movimento" designa-se de Compro-misso. Mesmo com uma posição política e partidária ambígua, reclamando sem nada oferecer, limitando-se a defender os seus próprios interesses e apontando objectivos sem mostrar caminhos. Só se for Compromisso com os próprios. E é esta a "elite económica" que temos.
 
 
Extraído da crónica de Joana Amaral Dias in dn.pt

A pandilha do charme #2

Assim, as propostas são previsíveis: menos impostos para as empresas, privatização da saúde, da educação e da Segu-rança Social, liberalização dos despedimentos, rua para 200 mil funcionários públicos. É claro que temas fundamentais, mas que obrigariam a um outro comprometimento - como a formação dos empresários portugueses (com as qualificações mais baixas da Europa), a articulação entre universidades e empresas, uma gestão competente que altere o facto de os portugueses trabalharem mais, receberem menos e menos produzirem - ficam de fora.
 
Extraído da crónica de Joana Amaral Dias in dn.pt
 

A pandilha do charme

Trata de um grupo de gestores que debitam ideias estafadas, com parangonas mediáticas, sem nunca explicarem como pretendem concretizar, realmente, aquilo que propõem. Muitos têm protagonismo político e/ou partidário, como Alexandre Relvas - director da campanha presidencial de Cavaco Silva -, António Borges e António Mexia, do PSD, e vários são ex-governantes de Guterres. As propostas que defendem são, evidentemente, ideológicas. Centram-se no Estado, ao qual fazem um largo conjunto de exigências, sem se implicarem. Sem dizerem qual o contributo que as suas próprias empresas podem oferecer. O que nem deveria ser difícil, crendo-se no empreendedorismo, competitividade e dinamismo que apregoam.
 
 
Extraído da crónica de Joana Amaral Dias in dn.pt

domingo, setembro 24, 2006

Para sempre

A única coisa q não é efémera é o que podemos guardar com os olhos, com o coração.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Daniela Mercury em Pessoal e Transmissível.

sábado, setembro 23, 2006

Palavras de um dia: e não é que é mesmo verdade

Quando um Homem sonha, o mundo pula e avança.

Tão amigos que nós eramos

Um jornal que vale por si.
Este semanário não oferece brindes nem faz promoções.

Na capa do semanário Sol, numa clara alusão ao seu concorrente Expresso

sexta-feira, setembro 22, 2006

Frase de um dia

All the lonely the people…where do they all come from
 
 
Beatles

Modelo social

É curioso constatar que todos os Estados nórdicos como a Finlândia, a Dinamarca e agora a Suécia viraram politicamente à direita, mas mantiveram, apesar de pequenas reformas, inalterado o modelo social vigente.

Isabel Meirelles in negocios.pt

Comportamentos parasitários

o eleitorado [sueco] não pretende que o Estado providência sueco, que foi sempre uma inspiração para outros países e apontado como modelo ideal, seja abandonado.
O que os eleitores pareceram querer dizer é que os abusos devem ser travados, designadamente os comportamentos parasitários que podem, muito facilmente, pôr em causa o equilíbrio das finanças públicas.
Isabel Meirelles in negocios.pt

Uma questão de sexo

O sexo é uma forma de poder. Trocamos sexo por afecto, atenção e segurança.
Cultivamos o bom sexo – em podendo, porque, como dizem os americanos, it takes two to tango – para nos sentirmos mais felizes.
Porque não aceitamos de uma vez por todas a verdadeira importância do sexo nas nossas vidas?
E porque não aprendemos uns com os outros a falar sobre ele, trocando ideias, experiências e pontos de vista?
Margarida rebelo Pinto in sol.pt

Lugar comum

Afinal, tarde mas a horas, "descobre-se" que são as pessoas que constituem o principal suporte e património de qualquer organização; são as pessoas que garantem o seu sucesso ou explicam o seu fracasso.

Logo, tudo o que seja centrar nos recursos humanos a estratégia das empresas é a chave do futuro e é, por aqui, que também melhor vislumbramos as crescentes responsabilidades sociais da empresa.

Extraído da crónica de Bagão Felix in negocios.pt

Quem despacha menos

Os administradores da Sonaecom garantiram ontem no encontro com o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT) que irão despedir menos trabalhadores do Grupo PT que a actual administração liderara por Henrique Granadeiro.
in negocios.pt

quinta-feira, setembro 21, 2006

A pandilha do charme: poderia repetir,pf?

As leis rígidas só vão prejudicar e portanto o Compromisso Portugal defende a flexibilidade como uma forma positiva para assegurar a segurança no trabalho"

António Carrapatoso no Compromisso Portugal

A pandilha do charme: pelo menos numa coisa estamos de acordo

A liberalização dos despedimentos, num país com uma classe empresarial como esta, era um risco que eu não correria.

José Maria Ricciardi in negocios.pt

A pandilha do charme com medidas inovadoras e nunca sugeridas

programa de redução até 200 mil efectivos na Administração Pública e de poupanças potenciais
in negocios.pt

A pandilha do charme em acção

O Compromisso Portugal faz hoje as contas aos custos de transitar, no imediato, de um sistema de repartição nas pensões de reforma, para um modelo de capitalização.
Prevê que a capitalização custe 0,6% do PIB até 2051 e 1% entre 2051 e 2091
Na Educação Básica e Secundária, propõe dividir o Ministério ao meio e reforçar a oferta privada.
Na Competitividade, é apresentada uma agenda para derrubar barreiras invisíveis.
No Ambiente e Ordenamento do Território, pretende promover a eficiência energética e a sustentabilidade.
No Estado, a proposta do Compromisso passa por algumas ideias para abater 5 mil milhões à despesa.
Na Justiça, a ideia é ter tribunais com menos processos e com mais gestão.
in negocios.pt

E era urgente...

"Envelope 9" esgotou prazos de inquérito

Oito meses depois de o jornal "24 Horas" ter noticiado que existiam no processo da Casa Pia listagens detalhadas com os telefonemas privados das mais altas individualidades do Estado, o inquérito ao "envelope 9" ainda não está terminado. A acusação pública ainda não foi notificada aos arguidos, entre eles os jornalistas do "24 Horas" Joaquim Oliveira e Jorge Van Kriken, podendo isso vir a acontecer nas próximas semanas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) não explicou ainda os motivos para que os prazos normais de um inquérito fossem esgotados, embora tal situação não tenha consequências legais.

in publico.pt

quarta-feira, setembro 20, 2006

Não há paciência #2

O mais absurdo é que todos exigem a mesma moralização: os presidentes indiciados, os árbitros suspeitos, os comentadores, os ex-presidentes, os jogadores. Culpados e inocentes, sejam quem forem, de-fendem a moralidade como meninos de co-ro. É uma pescadinha de rabo na boca ridícula e sem qualquer sentido, porque ninguém mexe uma palha por isso, e muitos serão certamente responsáveis pelo estado a que se chegou.
 
Extraído da crónica de Pedro Rolo Duarte in dn.pt

 

Não há paciência #1

Há anos que ouvimos as mesmas frases, as mesmas palavras, as mesmas ideias: "moralizar o futebol", "credibilizar o futebol", "chega de sermos roubados", "o que é preciso é varrer esta gente toda" (estou a ouvir pela enésima vez um comentador qualquer a gritar isto na SIC-Notícias), "está na hora de pôr na ordem o futebol", "é preciso de-nunciar a podridão"
 
Extraído da crónica de Pedro Rolo Duarte in dn.pt

terça-feira, setembro 19, 2006

No tempo do Estado Novo, em que foste Ministro do Ultramar, essa variável também estava muito presente

a variável do medo tem nova definição, porque é um resultado que a agressão procura instalar nas sociedades civis ocidentais, promovendo no seu próprio campo a total indiferença pela vida dos adversários e a total disponibilidade dos seus para o sacrifício recompensado pela salvação.
 
Extraído da crónica de Adriano Moreira in dn.pt

E o mundo agradece

Manuel Alegre afirmou hoje, na Maia, que estará presente no próximo congresso do Partido Socialista, marcado para o segundo fim-de-semana de Novembro, mas garantiu que não será candidato a secretário-geral.
 

O que tu queres, sei eu

 "Os dogmas sobre a segurança social da esquerda mais granítica foram todos caindo. O sistema misto é a última trincheira", acusou o ex-ministro do Trabalho e Segurança Social [Bagão Felix].
 

A força da vontade

Todos nós somos capazes de tudo…basta querermos.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Teresa Ricou (Chapitô) em Pessoal e Transmissível.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Bremen Concert



Keith Jarrett vai ser a companhia musical desta semana.
Ganhou estatuto com as diversas colaborações que teve com Miles Davis. No entanto, o sucesso surgiu através das suas actuações ao vivo, e pelos improvisos de cada espectáculo seu, destacando se os espectáculos de Bremen e Lausane, e posteriormente o concerto de Koln (Colónia) e o mais recente Radiance que, segundo o próprio, foi totalmente improvisado. Fica por agora este belo espectáculo de Bremen.

domingo, setembro 17, 2006

Viagem interior

O facto de viajar , ver a minha família de longe, o meu país de longe, você vai entendo melhor cada lugar, vai se entendo a si mesma melhor.


Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Daniela Mercury em Pessoal e Transmissível.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Estar em casa

O que a faz sentir em casa, Lhasa de Sena?

Quando estou com as pessoas que amo, ou quando estou com pessoas que me fazem sentir bem

Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Lhasa de Sena em Pessoal e Transmissível.

terça-feira, setembro 12, 2006

Tanta gente

Tanta gente existe por aí,
que fala tanto e não diz nada
ou quase nada
 
Extraído de "Samba de uma nota só" de João Gilberto

segunda-feira, setembro 11, 2006

"Síndroma de Estocolmo" #3

Após o assalto
Ambos bandidos foram condenados à prisão, mas Clark Olofsson alegou que não era cúmplice, mas tinha sido chamado ao local e estava apenas ajudando a polícia a mantê-lo calmo. Foi liberado e acabou amigo pessoal de uma das vítimas dos sequestro, Kristin Ehnemark. Dizem que até hoje eles ainda se encontram e suas famílias ficaram amigas (muito sueco!)Olsson foi sentenciado a 10 anos de prisão. Ele recebia muitas cartas de mulheres atraídas por ele (...). Acabou casando com uma delas, não uma das reféns, como reza a lenda(...).
Os refens sempre repetiram que tinha mais medo da polícia que dos bandidos, pelos quais manifestavam uma clara simpatia, o que levou o psiquiatra e criminologista Nils Bejerot a cunhar o termo sobre o qual se fala tanto nos jornais de hoje
Extraído do blog Sindrome de Estocolmo

"Síndroma de Estocolmo" #2

O assalto

O assalto começou no dia 23 de agosto de 1973, quando Erik "Janne" Olsson, que estava com autorização para sair da prisão, entrou no Kreditbanken em Norrmalmstorg, centro de Estocolmo.
A polícia foi chamada e, imediatamente, dois policiais entraram no banco e Olsson abriu fogo, ferindo um deles. O outro recebeu a ordem de sentar em uma cadeira e "cantar alguma coisa". Ele cantou "Lonesome Cowboy".
Olsson, então, tomou 4 pessoas como reféns.
Ele pediu que trouxessem seu amigo Clark Olofsson com 3 milhões de coroas suecas (US$730,000 no valor da época), duas armas, coletes à prova de bala, capacetes e um carro veloz.
Olofsson foi trazido com a permissão do governo e estabelecida uma comunicação entre os criminosos e os negociadores da polícia. Uma das reféns, Kristin Ehnemark (que não está presente na foto), disse que tinha confiança nos bandidos, mas temia que a polícia pudesse causar problemas por causa dos seus métodos truculentos (esse era o começo da Síndrome de Estocolmo).
Os bandidos fizeram uma barricada na caixa-forte principal, com os reféns. As portas da caixa-forte foram fechadas. Os assaltantes tiveram permissão para usar um carro na fuga, mas não poderiam levar os reféns com eles.
Olofsson telefonou para o Primeiro Ministro Olof Palme e disse que iria matar os reféns. Depois disso, ameaçou estrangular Elizabeth, que gritava.
No dia seguinte, Olof Palme recebeu outro telefonema. Era Kristin Ehnmark que dizia que ela estava bastante desgostosa com sua atitude, pedindo que ele deixasse os bandidos e reféns sairem juntos. Olofsson andava pela caixa-forte cantando a música "Killing Me Softly".
O drama continuou. No dia 26 de agosto, a polífica fez um buraco na caixa forte principal,do apartamento acima.
O bandido abriu fogo e amarrou pequenas cordas nos pescoços dos reféns que puxaria para estrangulá-los, caso fosse jogado gás no local.
No dia 28 de agosto, o gás foi usado e depois de meia hora os bandidos se renderam. Ninguém saiu ferido.
Extraído do blog Sindrome de Estocolmo

"Síndroma de Estocolmo" #1

Síndroma de Estocolmo é uma resposta psicológica vista, algumas vezes, em reféns que demonstram lealdade aos seu raptor.
Também podem ser considerados "Síndrome de Estocolmo" alguns casos de abuso infantil ou violência doméstica. Parece que é um mecanismo de sobrevivência desenvolvido por pessoas que se encontram sob o poder de outras.
Interessante é que hoje faz exatamente 33 anos do desfecho do roubo ao banco, em Estocolmo, que deu nome ao fenômeno.
Extraído do blog Sindrome de Estocolmo

sábado, setembro 09, 2006

Estamos de acordo

Achámos que o jornal não deveria ser tão ‘chato’.

Henrique Monteiro referindo-se à recente remodelação gráfica do semanário, Director do Semanário Expresso in Expresso.pt

sexta-feira, setembro 08, 2006

Na palavra desgraça está a graça

 
 
Ricardo Araujo em Pessoal e Transmissível in TSF

Tortura "legal" é...#5

o "quarto frio", uma cela mantida a temperaturas em torno de dez graus centígrados, onde o preso, nu, era continuamente molhado; na sexta instância, vinha o "tapume de água".
 
in dn.pt
 

Tortura "legal" é...#4

a prolongada permanência de pé, sem possibilidade de dormir, pelo menos durante 40 horas
 

Tortura "legal" é...#3

a palmada na barriga, causando dor temporária, mas não lesões internas
 
 

Tortura "legal" é...#2

bofetada de atenção, dada com a mão aberta na cara do detido
 
 

Tortura "legal" é...#1

uma indução da atenção, "envolvendo sacudir com força o preso"
 

O que é tortura?

Não há uma resposta definitiva para a pergunta, primeiro, por não haver definição do que é ou não tortura; e, depois, por depender do ponto de vista de quem responde.
 

Pode conseguir-se extraír informação a terroristas sem o uso de tortura?

Os Estados Unidos usaram ou não da tortura para obterem, de acusados de terrorismo, informações que levaram à prisão de elementos da Al-Qaeda e que evitaram novos atentados terroristas?

in dn.pt

quinta-feira, setembro 07, 2006

E agora? #2

Il y a des exemples dans l'histoire de gens qui ont vécu des traumatismes et qui en ont fait une force : Mme Simone Weil, Silvio Pellico, qui a écrit Mes prisons, et qui raconte qu'il n'aurait jamais pu faire œuvre littéraire s'il n'avait pas longtemps été détenu dans les prisons de Gênes.  
 
Caso da Natascha Kampusch comentado pelo pedo psiquiatra Marcel Rufo in lemonde.pt   

E agora?

Je crois que l'âge auquel elle a été séquestrée, paradoxalement, la protège, car elle était en phase de latence et que sans doute elle a examiné son ravisseur pour pouvoir s'en tirer. Maintenant, la suite de sa vie dépend des rencontres qu'elle fera. Mais je suis, moi, optimiste sur la suite de sa vie.
D'autant qu'elle a des processus de sublimation qui apparaissent, c'est-à-dire que d'un désarroi, elle fait une force : s'occuper des femmes violées au Mexique, des populations africaines en difficulté.  

Caso da Natascha Kampusch comentado pelo pedo psiquiatra Marcel Rufo in lemonde.pt   

Sonhar é a última coisa a morrer

"Ah, on en revient encore aux rêves !"
 
Resposta de Natascha Kampusch quando questionada acerca dos seu sonhos para o futuro in lemonde.fr

Multinacionais da bola #2

Com efeito, o que é reprovado a este clube [Gil Vicente] é de ter inscrito este jogador como profissional antes de ter decorrido um ano sobre a sua inscrição como amador, de acordo com a regulamentação em vigor a que o visado alega que estes são limitativas e violadoras da liberdade de trabalhar, do seu direito ao trabalho.
 
Extraído da crónica de Isabel Meirelles in negocios.pt

Multinacionais da bola #1

A FIFA e a UEFA usam e abusam do poder que lhes é conferido e que avocam competências regulamentares impondo, supranacionalmente, regras que vão contra a ordem jurídica de Estados soberanos.
 
Extraído da crónica de Isabel Meirelles in negocios.pt

As crianças correm para onde?

Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Adriana Calcanhoto em Pessoal e Transmissível.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Curioso #3

O eurodeputado defende que “mais cedo ou mais tarde vai-se avançar nesse sentido”, considerando “curioso” o facto desta ideia em Portugal estar colada à esquerda.

in Diário Económico

Curioso #2

"Quando o modelo social europeu foi inventado a mão-de-obra era intensiva. Agora não é. Há empresas de 4 ou 5 funcionários que ganham muito mais que outras que têm centenas de trabalhadores.
Quem ganha mais deve pagar mais. Rever esta situação é uma questão de justiça social”, explica. “Os salários já não são a base justa.
O trabalho já está muito penalizado. É preciso baixar a Taxa Social Única (TSU) e tributar mais ao nível do VAB”, defende o ex-ministro de Cavaco Silva.
O relatório, da co-autoria do socialista Proinsias de Rossa, será avaliado pelos deputados reunidos em Estrasburgo a partir de hoje.
O português considera que o documento deverá ser aprovado podendo influenciar o debate que decorre na Europa. A maior oposição é feita pela direita alemã mas não sobre a questão do financiamento, explica.
Outra possibilidade citada pelo eurodeputado é utilizar mais as receitas do IVA, “tal como é feito na Dinamarca, mas a ideia é sempre a mesma: desonerar o factor trabalho”.
in Diário Económico

Com defeitos desses...

Um dos grandes defeitos de dos Portugueses, é o eu nunca conheci um Português que não gostasse de Chico Buarque.

Extraído de Escrita em Dia, conversa de Francisco José Viegas com Alexandre Soares Silva, o mais importante blogger brasileiro.

Curioso #1

O parlamento vai amanhã discutir um relatório que defende a tributação do VAB das empresas em vez de carregar na base salarial como forma de melhorar a sustentabilidade do sistema de Segurança Social e dar mais justiça social ao modelo de financiamento. A ideia, que em Portugal só é defendida à esquerda do PS e foi recentemente alvo de um projecto de lei do Bloco de Esquerda, é explicada.
in Diário Económico

terça-feira, setembro 05, 2006

Demasiadas vezes...

Demasiadas vezes aceitamos a merda que nos dão;

E quando calha ainda pagamos...
Extraído da crónica de Fernando Alves em "Sinais" in TSF

segunda-feira, setembro 04, 2006

Regressos...

Tempos de regressos.
Regressos de férias coincidem com o regresso de Bob Dylan aos originais.
Deixo aqui não o recente "Modern Times", mas o anterior "Love and Theft" que constitui o regresso de Bob aos grandes discos após a travessia pelo deserto que foram os anos 80.
Boa audição.

Para as pessoas que amo

Se tivesse que escolher entre ser boa pessoa e bom escritor, Francisco José Viegas, o que escolheria?

Boa pessoa para as pessoas que amo, e já agora que comprassem os meus livros.
Extraído da entrevista de Carlos Vaz Marques a Francisco José Viegas em Pessoal e Transmissível.

Um exagero de terror

Assefi [porta-voz da diplomacia iraniana] disse ter "visto alguns desses campos na Alemanha e Polónia quando era embaixador e, segundo ele, isso foi muito exagerado".
 
in Publico