segunda-feira, setembro 11, 2006

"Síndroma de Estocolmo" #2

O assalto

O assalto começou no dia 23 de agosto de 1973, quando Erik "Janne" Olsson, que estava com autorização para sair da prisão, entrou no Kreditbanken em Norrmalmstorg, centro de Estocolmo.
A polícia foi chamada e, imediatamente, dois policiais entraram no banco e Olsson abriu fogo, ferindo um deles. O outro recebeu a ordem de sentar em uma cadeira e "cantar alguma coisa". Ele cantou "Lonesome Cowboy".
Olsson, então, tomou 4 pessoas como reféns.
Ele pediu que trouxessem seu amigo Clark Olofsson com 3 milhões de coroas suecas (US$730,000 no valor da época), duas armas, coletes à prova de bala, capacetes e um carro veloz.
Olofsson foi trazido com a permissão do governo e estabelecida uma comunicação entre os criminosos e os negociadores da polícia. Uma das reféns, Kristin Ehnemark (que não está presente na foto), disse que tinha confiança nos bandidos, mas temia que a polícia pudesse causar problemas por causa dos seus métodos truculentos (esse era o começo da Síndrome de Estocolmo).
Os bandidos fizeram uma barricada na caixa-forte principal, com os reféns. As portas da caixa-forte foram fechadas. Os assaltantes tiveram permissão para usar um carro na fuga, mas não poderiam levar os reféns com eles.
Olofsson telefonou para o Primeiro Ministro Olof Palme e disse que iria matar os reféns. Depois disso, ameaçou estrangular Elizabeth, que gritava.
No dia seguinte, Olof Palme recebeu outro telefonema. Era Kristin Ehnmark que dizia que ela estava bastante desgostosa com sua atitude, pedindo que ele deixasse os bandidos e reféns sairem juntos. Olofsson andava pela caixa-forte cantando a música "Killing Me Softly".
O drama continuou. No dia 26 de agosto, a polífica fez um buraco na caixa forte principal,do apartamento acima.
O bandido abriu fogo e amarrou pequenas cordas nos pescoços dos reféns que puxaria para estrangulá-los, caso fosse jogado gás no local.
No dia 28 de agosto, o gás foi usado e depois de meia hora os bandidos se renderam. Ninguém saiu ferido.
Extraído do blog Sindrome de Estocolmo

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