(...) Este calendário foi impresso em meados dos anos 90. Após a queda do muro. Foi impresso porque, mesmo nessa fase tardia, as pessoas aqui não podiam acreditar que a nação deixaria de simplesmente de existir .
Apesar de todas as evidências, pensavam que a RDA iria continuar como país independente, com um exército e uma guarda fronteiriça própria.
E essa guarda fronteiriça precisava ter o seu próprio calendário de mulheres nuas.
Extraído de "Stasiland - O outro lado do muro de Berlim" de Anna Funder, Civilização editora, 2002, página 158.
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