A Comissão propõe, portanto, com toda a desfaçatez, que o Governo induza uma recessão na economia portuguesa. Isto, ainda por cima, num ano que vem a seguir a vários anos de estagnação económica e em que o desemprego vai crescendo de forma clara e mais do que preocupante. Raramente se tem visto uma comentário tão irresponsável e negativo por parte de uma instituição internacional e principalmente de uma instituição que é considerada credível como é o caso da Comissão Europeia.
quarta-feira, março 01, 2006
Desfaçatez
Diz, com efeito, a Comissão que, no caso do crescimento se revelar menor que o esperado, então as autoridades portuguesas devem tomar medidas suplementares de redução do défice. Isto é que é verdadeiramente espantoso. O que a Comissão está a defender é que, sendo o crescimento menor que o previsto (e, note-se que, embora optimista, a previsão do Governo já é de um crescimento muito baixo) então o Governo deve reduzir ainda mais a despesa pública ou aumentar mais os impostos.
Ou seja, o Governo, se a situação for de menor crescimento, o que na realidade significará uma estagnação económica, o que deve fazer é tomar medidas que - reduzam ainda mais o crescimento!
A Comissão propõe, portanto, com toda a desfaçatez, que o Governo induza uma recessão na economia portuguesa. Isto, ainda por cima, num ano que vem a seguir a vários anos de estagnação económica e em que o desemprego vai crescendo de forma clara e mais do que preocupante. Raramente se tem visto uma comentário tão irresponsável e negativo por parte de uma instituição internacional e principalmente de uma instituição que é considerada credível como é o caso da Comissão Europeia.
A Comissão propõe, portanto, com toda a desfaçatez, que o Governo induza uma recessão na economia portuguesa. Isto, ainda por cima, num ano que vem a seguir a vários anos de estagnação económica e em que o desemprego vai crescendo de forma clara e mais do que preocupante. Raramente se tem visto uma comentário tão irresponsável e negativo por parte de uma instituição internacional e principalmente de uma instituição que é considerada credível como é o caso da Comissão Europeia.
Extraído da crónica de João Ferreira do Amaral no Negocios.pt, comentando recentes recomendações da Comissão Europeia.
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